Oficina trabalha a formação de agentes ambientais na comunidade do Ariramba

A segunda etapa da oficina de formação de agentes ambientais comunitários foi realizada de 22 a 24 de setembro

Desenvolver habilidades, conhecer a potencialidade, a fragilidade bem como trabalhar a preservação e o desenvolvimento sustentável, são alguns dos objetivos trabalhados pelo Programa Territórios Sustentáveis em parceria com o Ideflor-Bio na segunda etapa da oficina de Formação de Agentes Ambientais Comunitários, realizada no Ariramba. A comunidade foi fundada em 1978 e atualmente possui 42 famílias, que desde julho acompanham a formação dos agentes ambientais comunitários que deverão atuar diretamente na coleta dos diagnósticos e atendendo as demandas da comunidade.

A oficina foi realizada no período de 22 a 24 de setembro para 13 jovens da Associação da Comunidade de Remanescentes de Quilombos do Ariramba (Acorqa), localizada na região da Calha Norte, distante em média três horas de lancha saindo de Oriximiná percorrendo o Rio Trombetas, entrando pelo Rio Cuminã até o Rio Ariramba.  “Essa é uma das formas da gente saber cuidar do meio ambiente, que em alguns tempos a gente não tinha e isso aqui é muito importante e a gente já aguardava a vinda desse curso há tempos”, disse Gervásio dos Santos Oliveira, coordenador da associação.

A comunidade sobrevive da agricultura familiar, com o cultivo da mandioca, abacaxi, milho, arroz, macaxeira, banana e batata e do extrativismo com a coleta da castanha, açaí, cumaru e andiroba, uma cultura que passa de pai para filho e que garante o sustento da comunidade que também começa a trabalhar o artesanato sustentável. “Era um sonho participar de algo que pudesse proteger o meio ambiente, ainda mais pra mim que nasci e me criei aqui. Eu vi a mudança causada por conta da caça e também da pesca, e é uma grande tristeza dentro da comunidade”, relatou Natanael Oliveira de 24 anos que cursou até o segundo ano do ensino médio, mas que sonha em ser um agente ambiental.

O curso será realizado em dois módulos, básico com noções de legislação ambiental, ecologia, uso de tecnologias e áreas protegidas, bem como o específico, com as demandas de educação ambiental, monitoramento e produção sustentável e após a conclusão os agentes serão multiplicadores de conhecimento. “As capacitações que vem com a formação de agentes ambientais ajudam a comunidade a lidar com os desafios e ameaças encontradas no dia a dia e a como cuidar melhor do seu território a partir das noções apresentadas a eles e se tornam multiplicadores dos conhecimentos adquiridos”, enfatizou Renan Moura

O curso faz parte das ações do eixo gestão ambiental e é desenvolvido pelo Programa Territórios Sustentáveis, uma iniciativa gerida de forma integrada pela Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte e Fundo Amazônia.

Conheça às ações do Programa Territórios Sustentáveis por meio do nosso site www.territoriossustentaveis.org.br ou pelo nosso aplicativo: http://applink.com.br/app.pts disponível também no Google play e para usuários Android basta pesquisar Territórios Sustentáveis, para plataformas IOS, Windows Phone.

REGIMENTO INTERNO E GESTÃO DE PATRIMÔNIO SÃO TEMAS DE OFICINAS REALIZADAS NA CALHA NORTE

Regimento interno e gestão de patrimônio foram os temas das oficinas realizadas pelo Programa Territórios Sustentáveis no período de 13 a 19 de setembro nos municípios de Faro, Terra Santa e Oriximiná. O objetivo das oficinas foi orientar as associações e conselhos sobre importância da elaboração de seus regimentos internos e da boa gestão de seus patrimônios, temas que em muitos casos acabam sendo deixados em desuso e que podem prevenir problemas principalmente fiscais.

De acordo com o consultor do Programa Territórios Sustentáveis, Rosival Dias, as oficinas são uma continuação de temas já aportados pelo programa e visam esclarecer temas importantes para o pleno funcionamento das associações e entidades afins. “No inicio do ano nós realizamos algumas oficinas como elaboração de projetos, assessoria, associativismo e cooperativismo, planejamento estratégico e agora as oficinas de regimento interno e gestão patrimonial, inclusive dentro da matriz de sustentabilidade e identificamos que a maior parte das associações tem um estatuto, mas, não tem um regimento que pela lei não é obrigatório, mas, é um documento que ajuda os associados a saber como é feita a gestão dos bens do patrimônio e como se compreende melhor o estatuto”, enfatizou.

As oficinas são uma forma de esclarecimento quanto ao papel do Estatuto, que é o diploma legal que rege toda associação dentro dos princípios do código civil e do Regimento é o detalhamento do estatuto, onde devem conter regras e acordos para o bom funcionamento das associações.

No Programa Territórios Sustentáveis, as oficinas estão inseridas no Eixo do Capital Social e são uma iniciativa da Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) com o aporte financeiro da Mineração Rio do Norte (MRN).

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Fonte: RG 15/O Impacto e Martha Costa

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