Sem embargo do Ibama, obras da Buriti serão retomadas

Empreendimento contribuirá na geração de emprego e renda em Santarém

A empresa Sisa Salvação Empreendimentos Imobiliários, pertencente ao Grupo Buriti, responsável pelas obras do Residencial Cidade Jardim, conhecido em Santarém por Loteamento Buriti, localizado às margens da Rodovia Fernando Guilhon não possui qualquer tipo de embargo estabelecido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), conforme aponta a Certidão Negativa de Embargo.

Com isso, o belíssimo bairro planejado com infraestrutura completa, ofertará 5.225 terrenos residenciais e comerciais na região de maior crescimento da cidade. O exponencial aumento na oferta de lotes trazida pelo empreendimento da Buriti, promete reduzir os valores exorbitantes cobrados atualmente por terrenos da Pérola do Tapajós, reduzindo a forte especulação imobiliária registrada nos últimos anos. Ressaltando ainda que os altos preços, também impulsionam a chamada indústria da invasão de terras.

Lançado em 2013, o Cidade Jardim foi planejado para oferecer mais conforto e qualidade de vida aos seus moradores. Com emissão do “Nada Consta” na Certidão Negativa de Embargo, as obras podem ser retomadas pela Buriti, o que irá gerar a contratação de mão de obra, gerar renda em diversos segmentos da economia e movimentar o comércio local.

PREFEITO EM AÇÃO PARA DESTRAVAR O DESENVOLVIMENTO: Na semana passada, em entrevista ao O Impacto, quando questionado por nossa reportagem sobre essa situação, disse o seguinte: “Em Santarém nós temos uma grande demanda por moradias, inclusive nós temos pela Lei Municipal, áreas de expansão urbanas onde surgiram novos bairros. A gente tem de defender a legalidade, é muito melhor termos um projeto que cumpra a Lei, que faça licenciamento ambiental, que passe pela SEMMA, pela CHDU, SEMINFRA e cumpra toda nossa Legislação que é bastante rígida em relação a isso. Têm várias exigências para você aprovar um loteamento. Podemos ver que temos áreas públicas que você tem de deixar reservada; tem áreas de reserva florestal que você tem de ter a ligação com uma rede de esgoto; se não tiver, tem de construir uma estação própria de tratamento de esgoto; tem de prever a questão da água, ruas pavimentadas, posteamento, iluminação pública. Com todas essas exigências a cidade tem condições de ganhar um bairro planejado, sem nenhum investimento feito pela Prefeitura. Pelo contrário, a Prefeitura vai arrecadar as taxas de licenciamento, vai arrecadar o ITBI na transferência dos lotes, vai arrecadar o IPTU e a taxa de iluminação pública. Então, o Município só vai ganhar”, declarou

Nélio Aguiar falou ainda: “Um modelo do passado, que é esse modelo de surgimento de novos bairros na forma de ocupação, uma forma não planejada, não fica nada para Prefeitura, não tem arrecadação nenhuma. Pelo contrário, fica tudo passível para Prefeitura fazer o arruamento, fazer a pavimentação, para levar equipamento público, todos os impactos decorrentes de uma ocupação. Quem acaba arcando com todas essas despesas é a Prefeitura, onde surge um novo bairro sem saneamento, sem as devidas urbanizações necessárias para a expansão urbana, assim como muitos outros bairros, quase todos na verdade, surgindo sem nenhum planejamento. Então, é um modelo que não é bom. Alguém diz: ‘Ah!, mas nós temos necessidade de moradia’. Sim, a gente reconhece, inclusive nós temos um programa do Governo Federal que é o “Minha Casa Minha Vida”, tem outros também cadastrados, buscando uma solução com apoio do Governo. A solução não é a ocupação, a solução seria esses bairros planejados, ou pelo governo ou pela própria iniciativa privada, pois ela tem seu capital, ela consegue até de forma mais rápida dar uma resposta em relação a isso. Então, haverá a aprovação de vários pedidos de loteamentos tramitando pela Prefeitura, a autorização desses loteamentos, a autorização de empreendimentos na construção de prédios, disponibilidade de imóveis para residência, isso é muito bom para a população, porque aumenta a oferta de imóveis e com isso reduz o valor, onde a pessoa pode comprar um imóvel regularizado, parcelado. Nós temos alguns municípios da região onde deu certo esse modelo de bairro planejado em loteamentos, só em Santarém que não conseguimos avançar em relação a esse novo modelo, continuamos no atraso, utilizando um modelo antigo que ninguém quer usar mais em outros municípios”, informou o Prefeito.

“Nós temos informações de que as pessoas conseguem comprar o seu lote com parcelas de R$120,00 por mês, preço bem acessível para um casal que ganha um salário mínimo e que tem condições de pagar seu próprio lote que é regularizado com documento em suas mãos e que podem ter acesso ao crédito na Caixa Econômica, receber o financiamento e construir sua própria casa, resolver seu problema de moradia, bem como aquecer a economia, porque esse segmento mexe muito com a construção civil e gera muitos empregos e renda. Haverá muitas oportunidades para pedreiro, pintor, carpinteiro; aquece a compra de material de construção nas lojas e no comércio. Trata-se de uma cadeia produtiva. Quando alguém resolver fazer um loteamento autorizado pela Prefeitura, respeitando toda a Legislação, fazendo realmente o licenciamento, existe toda uma cadeia por trás disso, desde o corretor de imóveis até o cidadão, todos saem ganhando; o Município sai ganhando, a empresa, o cidadão e a cidade inteira ganham um novo bairro planejado. Nós vamos continuar defendendo isso, defendendo que Santarém possa crescer de forma organizada e de forma planejada. Chega de fazermos expansão urbana na base da ocupação desordenada”, finalizou Nélio Aguiar.

NOTA DE ESCLARECIMENTO: A SISA-SALVAÇÃO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, empresa do Grupo Buriti, esclarece que obteve as licenças ambientais exigidas para as obras do Residencial Cidade Jardim em Santarém-Pará junto à SEMMA. Os projetos de urbanismo, terraplanagem, pavimentação asfáltica, rede de distribuição de água potável, rede de distribuição de energia elétrica com iluminação pública, rede de drenagem de águas pluviais, rede coletora de esgoto sanitário, paisagismo e cronograma de obras, foram devidamente apresentados às secretarias competentes: Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMINFRA), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) e Coordenadoria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano (CHDU), todos seguindo rigorosamente a legislação em vigor para este tipo de empreendimento.

As obras só foram iniciadas após a obtenção do alvará de construção e do decreto de aprovação emitidos pela Prefeitura Municipal de Santarém-Pará.

A SISA informa que prestará todos os esclarecimentos ao judiciário e que são improcedentes as suspeitas de irregularidades em suas operações no empreendimento.

Por Edmundo Baía Júnior

Fonte: RG 15/O Impacto

 

 

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