Orlando Pereira: “Estado do Tapajós não foi criado por falta de políticos”
Militante diz que luta pela criação do estado do Tapajós não pode parar
Um assunto que mexe não apenas com o coração dos santarenos, mas com toda a população do Oeste do Pará. Trata-se de um velho sonho, de uma luta que até hoje é travada por muitos, “a criação do Estado do Tapajós”. Desde os anos 80 essa luta vem se prolongando, uma luta para um dia conseguirmos ter mais liberdade, autonomia e independência. Para falar sobre esse assunto, recebemos em nosso estúdio e redação um dos principais militantes, que sempre deu seu tempo, sangue e suor por esse sonho, Orlando Pereira, que nos concedeu entrevista exclusiva:
Jornal O Impacto: Orlando Pereira, como tudo começou?
Orlando Pereira: Houve um grupo localizado nos bairros Mapiri e Liberdade, que arrecadou quase a metade das assinaturas, mais precisamente 17 mil assinaturas, que levamos para Brasília, foi uma luta grande. Nós começamos essa militância em 1989, ainda no comitê, e quem me levou para essa luta foi o Odair Corrêa. Do comitê nós fundamos a “Frente Popular”, quando fizemos essa emenda popular em 1989 que inclusive era a principal ação, porque nós trabalhávamos no comitê e ouvíamos certos comentários que o Movimento do Estado do Tapajós era muito elitista, por isso tinham poucas pessoas. O Jarbas Passarinho chegou a dizer que era um trabalho de meia dúzia de pessoas querendo criar um Estado em benefício próprio. Quando nós fizemos a emenda, fomos conversar com ele no Senado Federal e ele disse: “Eu retiro o que disse, porque agora são 17 mil pessoas subscritas por 11 instituições de sociedade civil organizada, sindicato patronal, trabalhadores, associações de bairro”, ou seja, foram subscritas por 11 instituições. Então, não era mais o que ele pensava, que era meia dúzia de pessoas querendo um Estado para benefício próprio, tratava-se de uma emenda popular e diga-se de passagem, existem vários projetos de criação de estados no Congresso Nacional, de Plebiscito, porque tudo tem que começar pelo Plebiscito, os que estão lá, todos eles tentaram, mas não conseguiam, era no mínimo 15 mil assinaturas e nós conseguimos 17 mil assinaturas com pouquíssimos recursos, é bom ressaltar com uma força esplendorosa do filho do Joaquim Pereira, o Nivaldo Pereira, esse cidadão foi uma força muito grande para essa emenda popular sair e depois na militância, ele foi várias vezes em Brasília, ficava hospedado em pousada lá ou em federação junto com a gente. No decorrer dessa militância a gente vai falando dos colaboradores do novo Estado.
Jornal O Impacto: Depois da Frente Popular, o que veio?
Orlando Pereira: Ainda na Frente Popular, depois da emenda, nós começamos com a conscientização da população porque era normal encontrarmos as pessoas e elas dizerem: “Vocês são doidos, criar um Estado desse”, tirando sarro da nossa cara; “Vocês estão fazendo uma luta inútil”. De fato, nós queríamos brigar com as pessoas mais poderosas do Brasil, mais precisamente com São Paulo, Federação da Indústria de São Paulo, Federação da Indústria do Pará, Governador do Pará, a elite paraense. Nós estávamos tendo aparentemente um luta impossível, pela visão daquela época, pois as pessoas não tinham consciência da necessidade da criação do Estado e com essa conscientização, a população foi entendendo essa necessidade e foi participando, concluindo com a votação de 96% no Plebiscito. O resultado foi excelente e também ao mesmo tempo a persuasão em Brasília, era simplesmente proibido falar de um novo Estado no Congresso Nacional. A gente falava e escutávamos: “Mas rapaz, vocês estão pensando o quê? O País do jeito que está, criar um novo Estado?”. Naquele período acontecia o escândalo dos anões, eles falavam “vai criar novo Estado só para ter novos anões?”, era uma militância onde a gente chegava perto de um Senador ou Deputado, tremendo. Vou citar um exemplo, José Serra, o homem é alto, quem o conhece sabe que o homem é bem mais alto do que a média, nós falávamos: “Deputado, nós queríamos falar com o senhor sobre o Estado do Tapajós”. Falávamos muito felizes e contentes, e então, olhou e disse: “Sou contra!”, olhando para baixo, frio: “Sou contra!”. Nós dizíamos, mas Deputado nós temos argumentos: “Sim, vou trabalhar contra!”. Então, nós voltamos para o hotel, nos recolhemos com aquele abatimento. Eu disse: “Pessoal, aqui a gente não consegue voto não, aqui no hotel olhando um para o outro não vamos conseguir voto”. Então, fomos e batemos na porta do José Dutra, deputado federal do PMDB do Amazonas, um homem com quase 2 metros de altura, quando nós relatamos o fato, ele deu um murro na mesa, os papéis subiram parecendo um desenho animado, depois desceram, ele disse: “Secretária, liga para esse safado”, ele se referia ao José Serra; eu disse: “Deputado, não faça isso, pelo amor do Deus”. O José Serra naquela época era o presidenciável com mais cotação, era o futuro Presidente da República, era o todo poderoso. Para o José Dutra ligar para ele e dizer desaforo, eu disse: “Não, Deputado! Não faça isso, você vai prejudicar o Estado do Tapajós”. Então, ele retrucou: “Não, ele está errado, não se atende o povo desse jeito, com arrogância, presunção e com grosseria. Essa casa está aqui para ouvir vocês. Se eu não quero votar, porque eu sou contra, eu tenho que ser delicado. Olha, eu sinto muito, essa é uma ideia que eu não sou favorável, mas desse jeito é um absurdo”. Depois ele disse: “A partir de agora esse gabinete é o QG de vocês. Secretária, se esses senhores quiserem telefonar, computador, xerox, tudo que eles quiserem, você libera para eles e eu estou às ordens”. Então, esse trabalho de persuasão no Senado Federal e na Câmara foi muito importante, numa época em que era praticamente proibido se falar em novos estados.
Jornal O Impacto: Nesse período em que o senhor está na militância. Por quantas legislaturas o senhor esteve presente na luta pela criação do Estado do Tapajós?
Orlando Pereira: Seis legislaturas, 90 a 94, 94 a 98, 98 a 2002, 2002 a 2006, 2006 a 2010, 2010 a 2014, em 2011 nós conseguimos aprovar. Olha, foi um trabalho fora de série, com muita persistência e fé. Acabava uma legislatura e sempre tínhamos de começar o trabalho novamente, tudo do zero, não absolutamente, porque nunca houve uma troca total, sempre tinham aqueles que eram contra. Por exemplo, o Genuíno, que maluco, ele respondeu pra gente gritando, não falava direito; era como o Roberto Requião na época do Senado, o cidadão tem uma voz, que se você colocar essas caixas de som e pegar o microfone, ele fala mais alto, sem microfone é uma voz poderosíssima e ele reagia; nas discussões ele falava alto nas comissões. Nós passamos em Manaus e pedimos audiência com o Senador, atual Governador, Amazonino Mendes e ele perguntou como poderia ajudar; eu disse: “Estamos tendo duas reações lá na comissão, muito fortes, o senador Requião praticamente se impõe no grito, à vontade dele e deixa sempre a decisão para depois”. Amazonino disse: “Deixa o Requião comigo”. Nós passamos a voltar para o Senado, e o Requião não gritou mais. Então, a grande ajuda do Amazonino Mendes foi de controlar o Roberto Requião, senador do Paraná. Outra, foi José Eduardo Dutra, que era Senador de Sergipe, ele sempre se colocou contra e no fim, cedeu e retirou o voto de protesto dele. No resto, o Amir Lando do Acre, disse que aquele Estado era criado em cima de mesa. Quando terminou a sessão, nós o abordamos e dissemos ao Senador: “O senhor está errado, nós temos uma emenda popular”. Ele disse: “O que? O Estado do Tapajós tem uma emenda popular? Me apresente essa emenda”. Ele questionou, pediu vistas. Pediu as vistas atrasadas, porque são três sessões para devolver, as sessões das comissões são quarta-feira, então, são três quartas-feiras, são 21 dias. Ele disse: Eu devolvo amanhã com vista favorável”. Ou seja, com o voto dele a favor. Nós levamos a emenda popular lá, ele disse: “Uau, 17 mil pessoas assinaram o pedido do Estado”. Eu disse: “Está aqui, pode levar”. Ele respondeu: “Não posso entregar para vocês, é o assessor legislativo que vai entregar para a comissão, está devolvido, voto favorável”. Aí podemos ver a importância do trabalho das pessoas que coletaram as assinaturas, a participação do povo foi essencial.
Jornal O Impacto: Para a nova geração, que desde de 2011 vem acompanhando o processo. Nesse período, o Plebiscito aconteceu, e para tristeza de todo o povo do Oeste do Pará, perdemos, pois a consulta não se limitou à parte interessada, e sim em todo Pará. Na sua opinião, qual o maior motivo da perda nesse Plebiscito?
Orlando Pereira: Com toda certeza foi a união com o Carajás. Aquilo foi um absurdo, foi um erro, imposto pelo Geovani Queiroz e aceitado pelo Lira Maia. O Pará tem 17 deputados federais, 15 dos 17 diziam: “Orlando, desse jeito não vai passar”. Os nossos três senadores diziam: “Orlando, desse jeito não vai passar”. Só o Geovani e o Lira Maia diziam que passariam.
Jornal O Impacto: No período do Plebiscito estávamos no governo do Alexandre Von. Durante sua gestão, ele apoiou ao movimento?
Orlando Pereira: Alexandre Von é diplomata, ele faz o que ele quer, enrola as pessoas. Foi isso o que aconteceu, ele enrolou a gente por quatro anos. Agora, nessa gestão Nélio Aguiar, o Jean assumiu a presidência do Movimento; o professor Bernardo se afastou, eu não quis mais, pois não tenho mais saúde para ficar nesse lenga-lenga. São 28 anos de luta. O Alexandre Von é do PSDB, durante 4 anos ele se conteve; com a gente, fez aquela coordenadoria, disponibilizou um salário para trabalhar, com condições para trabalhar, mas não tinha dinheiro para passagem, dinheiro para diárias lá em Brasília, ou seja, conteve a gente durante quatro anos. Eu vou passar mais quatro anos assim? Eu não tenho condições, eu sou cardiopata grave, no meu caso, só transplante do coração. Então, eu não tenho mais saúde para essas mediocridades, essa pequenez. O Jean disse que só quer começar esse trabalho em 2019, porque o Henderson Pinto vem candidato.
Jornal O Impacto: Agora, vem a pergunta mais esperada, que todo o Oeste do Pará quer saber. Ainda existe alguma possibilidade de concretizarmos o sonho da criação do Estado do Tapajós?
Orlando Pereira: Olha, veja bem, em primeiro lugar, nós realizamos um Plebiscito. O projeto que tramitava lá era o Plebiscito, ou seja, projeto de consulta plebiscitária. Nós realizamos um Plebiscito de tal força, que hoje a ex-presidente do Brasil passou a falar em Plebiscito, depois do Estado do Tapajós. Olha, foi o terceiro Plebiscito que o Brasil realizou, cento e cinquenta e tantos anos de democracia, de República, é o terceiro Plebiscito. A França já realizou mais de 200 plebiscitos, os Estados Unidos mais de 150 plebiscitos. Questão séria que contenha dúvida, envolve a vontade do povo, Plebiscito nele, isso que é democracia. Nós não temos Plebiscito, nós precisamos ter mais plebiscitos no Brasil. O que é um Plebiscito? É o exercício da cidadania, é o povo ir lá e dizer sua opinião a respeito de cada assunto que for questionado, é oxigenação da democracia. Ah! cada Plebiscito que existe no Brasil a democracia se fortalece, porque você pode ver, que toda crise política que tem no Brasil se fala logo de tomada do governo, tomada dos militares, isso tudo é uma democracia enfraquecida. Se nós fizermos um Plebiscito, essa democracia vai se fortalecendo novamente. Qualquer crise que tenha no governo não se fala mais em golpe, então, nós temos chance. Já tivemos uma vitória, realizamos um Plebiscito e vamos realizar o Estado do Tapajós.
Jornal O Impacto: Qual a possibilidade de acontecer a criação do Estado do Tapajós?
Orlando Pereira: 100%. O Estado do Tapajós vai existir, chance nós temos. Quando? Vai depender da gente. Quem é seu Vereador? Em quem você votou para Deputado Estadual? Faça pressão nele, pergunte a ele como está a sua militância com relação ao Estado do Tapajós. Cada um dos vereadores que nós elegemos, faça pressão. A Câmara está aí, não está mais falando em Estado do Tapajós, o Prefeito não quer falar em Estado do Tapajós.
Jornal O Impacto: E se por ventura existisse vontade do Prefeito de ajudar. Esse movimento teria mais força?
Orlando Pereira: Teria, porque é a maior cidade, a que tem mais recursos. Agora, precisa de mais prefeitos, como tivemos no Plebiscito. Durante o Plebiscito, todos os prefeitos se envolveram, e particularmente alguns, Danilo do Trairão, Aparecido de Rurópolis, Eraldo Pimenta de Uruará, e antes do Eraldo, Mário Lobo; o prefeito de Santarém, de Belterra. Então, houve uma movimentação geral. Esses homens agora se calaram. O prefeito de Santarém é 50% da militância do Estado do Tapajós, mas precisa também dos outros prefeitos que se acovardaram. O Governador faz pressão e eles se calam. Eles deveriam dizer para o Governador assim: “Jatene, eu sou do teu partido, eu vou te eleger. Agora, o Estado do Tapajós é algo à parte”. Eles deviam ter esse discurso diante do Governador, e não aceitar a pressão. Primeiro lugar, no artigo 14, diz o seguinte, “a população é soberana para escolher seus representantes, e também além disso, ela pode se expressar através de referendo, Plebiscito e projeto de lei de iniciativa popular”. Referendo não é o nosso caso, Plebiscito nós já realizamos, nós podemos fazer a PLIP – Projeto de Lei de Iniciativa Popular, popularmente chamado de abaixo assinado, com 1 milhão e meio de assinaturas.
Jornal O Impacto: Se entre 1993 e 1994 foi possível colher aquelas assinaturas com uma tecnologia tão limitada, por que hoje não poderia ser até melhor com a presença da internet e a ascensão das redes sociais?
Orlando Pereira: Isso! Redes sociais, de repente 1 milhão e meio de assinaturas você pode conseguir em dois dias. Entende? Antes, para um general mandar um recado para o seu quartel, ele usava o soldado que fazia maratona, corria 41 quilômetros para dar um recado. Hoje, o mesmo pega um celular, diante desses 41 quilômetros, leva milésimos de segundo para mandar o recado. Você percebe a diferença?
Jornal O Impacto: Acredito que o papel de cada um, é procurar o candidato que votou, mesmo diante das proximidades das novas eleições de 2018, votar com mais consciência, saber de fato em quem está votando, ou seja, depende também da população.
Orlando Pereira: Nós temos outra opção. A decisão de negar a votação apenas para a população interessada, foi do Dias Toffoli. Ele foi muito infeliz, ou esse cidadão é a favor do Estado do Tapajós, porque ele deixou uma brecha gigantesca para a gente entrar com ação rescisória. Só que a gente não tem dinheiro. Para o Supremo acatar uma ação rescisória é caro. Esses caras que dizem assim: “Para eu fazer a petição são 20 milhões de reais, e quando concluir é mais 40 milhões”. Os grandes constitucionalistas são assim, caros, é de 50 a 100 milhões de reais. Esses caras são respeitados e, não adianta pegar um advogado sem nome, porque ele vai ser massacrado; um Juiz do Supremo dá uma decisão em 70 páginas, ele faz uma sentença com 40 páginas, é normal, os homens têm uma capacidade, eles são doutores, eles podem ser tecnicamente perfeitos, só não são técnicos perfeitos politicamente.
Jornal O Impacto: Para finalizarmos nossa conversa, quais suas considerações finais?
Orlando Pereira: O Jean Carlos assumiu a presidência do Instituto, ele está com muita vontade, o que eu dizia na minha época, “ele está com gosto de sangue na boca”, está querendo fazer, ele precisa de apoio dos prefeitos e empresários, ele está com vontade de fazer e tem condições, porque ele é militante do Estado, ele é um dos maiores palestrantes sobre Estado do Tapajós. Eu tive a honra de ser o instrutor do Jean e hoje ele não precisa mais de instrução, ele tem condições de caminhar sozinho, tanto é que é presidente do Instituto, e se Deus quiser ele vai criar esse Estado, mas precisa de apoio, principalmente de cada cidadão do Oeste do Pará. Você tem de procurar seu Vereador e questioná-lo. Você não pode cobrar só o buraco da rua da sua casa, isso é muito imediatismo, é lógico que você não quer sua rua esburacada, mas você tem de cobrar as coisas para o futuro também, para seus filhos e netos, mais emprego para nossa região. A criação de novos estados já é considerada o maior projeto de desenvolvimento econômico social do País, constatado pela criação do Mato Grosso do Sul, Roraima, Tocantins, ou seja, todos esses estados se desenvolveram e também desenvolveram a área remanescente. Por exemplo, o Tocantins quando nasceu era o 27º Estado no ranking nacional, ele era o último Estado e Goiás era o 21º; criando o Estado do Tocantins, Goiás foi para 11º e Tocantins foi para 21º. Veja só, as duas regiões cresceram, Na região norte de Goiás tinham 12 escolas de 2º grau, hoje tem 140 escolas; tinha 300 quilômetros de asfalto estadual, hoje tem 6 mil quilômetros de asfalto estadual; não tinha energia sólida, hoje eles têm 5 hidrelétricas. É provar na prática que dá certo. Agora, veja bem, o Estado do Tocantins era, na época que se propôs o Estado do Tapajós, cinco vezes mais pobre que a nossa região. Ao ser criado o Estado do Tapajós, vai ter resultado que nunca houve antes com a criação de nenhum Estado, e nunca terá, porque não há nenhuma proposta de criação de um novo Estado em uma região tão rica como a nossa. Nós somos a região mais rica do planeta, nós temos todos os minérios, nós temos a cura para todas as doenças, nós temos a maior quantidade de peixes, rios e lagos do mundo. Pense nisso! Todo pescador no mundo, quando coloca a minhoquinha no seu anzol e lança dentro d’água, sonha: “ah!, um dia quero pescar na Amazônia”, isso representa 1% da economia mundial, a pesca esportiva, se for trazida para nossa região com esse apelo que nós temos, a maior quantidade de lagos, rios e peixes, significa praticamente o PIB brasileiro. Só pesca esportiva, fora turismo de passeio, turismo de gastronomia, turismo de negócio. Já pensou quantos médicos gostariam de fazer seu congresso aqui, Congresso Mundial de Medicina, já pensou em hotéis luxuosos aqui, em Alter do Chão, com as praias belíssimas que temos em nossa região? O nosso potencial turístico não pode ser medido. Um novo Estado vai depender de nós, mas confesso eu não aguento mais, eu vou para o Marajó, e se me aceitarem na militância de lá, nós vamos criar o Estado do Marajó.
Por: Jefferson Miranda
Fonte: RG 15/O Impacto