ARTIGO – O “SUBMUNDO” DO PARAÍSO
Acho que não existe santareno que não conheça Alter do Chão e suas belezas naturais, que não reconheça sua potencialidade para o turismo, e que não veja nesse setor, um grande propulsor de desenvolvimento sustentável para aquela região, assim como para sua população.
Boa parte do Brasil e do mundo também conhecem, ou, pelo menos já ouviram falar do caribe brasileiro, da ilha do amor, e do encanto de suas festividades como o Çairé e o Borari.
Surgiu até uma tribo de uns tempos para cá, meio “europeizada”, cheia de caciques brancos dos olhos azuis, coberta de direitos e poucos deveres, mas tudo bem! O que importa é que eles chegaram pra ficar e “mandar”.
Talvez poucos saibam, mas são pouquíssimos os moradores ditos “indígenas tradicionais”, que ainda residem na parte “nobre” da vila de Alter do Chão, onde moram os “caciques europeus”.
A grande maioria da “tribo”, seguiu um processo natural do desenvolvimento, em quê, quando uma região se valoriza economicamente, e sua população não, o êxodo acaba sendo inevitável.
Mas em Alter, o efeito foi as avessas!!
Quando ocorre a valorização imobiliária, as pessoas mais humildes tendem a vender suas casas para levantar algum dinheiro, e, consequentemente, buscam se instalar em locais inóspitos e menos valorizados, e acabam formando novos bairros em áreas mais afastadas, iniciando verdadeiros subúrbios, onde não dispõe de infraestrutura, segurança, e longe do “glamour” do Caribe Brasileiro, e o pior, totalmente fora do foco da “preocupação seletiva” de Ongs internacionais e seus pseudoambientalistas.
Muitos desses pseudoambientalistas que sempre estão atentos a qualquer possibilidade de degradação ao meio ambiente, “vigilantes” para evitar a construção de prédios e novos empreendimentos privados (que segundo eles seria terrível), parecem estar cegos à problemas realmente palpáveis, que já viraram rotina nos novos subúrbios ao redor da vila.
Essa mesma turma que adora gritar por justiça social, e na defesa do meio ambiente, são incapazes de se manifestar à respeito de um mal que se agrava dia após dia, que é a prostituição infantil e o tráfico de drogas.
Essa turma que adora capitalizar a população pobre da vila para usar em suas manifestações, lideram comunitários tratados como massa de manobra, como marionetes em um jogo de poder, que os pobres comunitários nem imaginam.
Eles adoram tanto os pobres, que fazem de tudo para mantê-los assim, justamente por ser mais fácil de manipulá-los, afeitos às soluções utópicas e mágicas que lhes são apresentadas.
Entretanto, onde deveria haver preocupação com a vida e a integridade física das crianças, aliciadas para a exploração sexual, há apenas interesses econômicos e ideológicos.
Onde deveria haver denúncia, combate e retaliação ao uso e o tráfico de drogas, há conivência, passividade e “fomento”.
Tenho consciência da responsabilidade e do compromisso que o poder público deveria ter no combate a essa problemática, contudo, não posso deixar passar à hipocrisia e a seletividade que essa “elite intelectual” direciona seus holofotes.
Se os “pseudoambientalistas” e suas Ongs, dedicassem 10% dos esforços e atenção que disponibilizam no combate aos empreendimentos privados, para manifestar, denunciar, e captar recursos internacionais para proteger “seres humanos”, da mesma forma que fazem para defender a “fauna e a flora”, quem sabe o “mundo perfeito” deles estaria um pouco mais próximo.
No entanto, no “submundo do paraíso”, só existe “seres humanos”, e infelizmente, essa espécie parece não estar na “lista de extinção” dessa turma!!
O autor está de parabéns pelo artigo e tem o meu apoio.
É isso aí irmão, tá na hora de fazer algo mais produtivos pela nossa vila e eliminar esse grande mal!
PARABÉNS AO COLUNISTA POIS ESTE COMENTÁRIO DESTES VIADOS ONGUEIROS É FORMA DE EXPRESSAR O DESESPERO POIS O PT E A ESQUERDA CAIRAM E ESSES VAGABUNDOS QUE SE IMPLANTARAM NA REGIÃO PARA TRAZER TODA FORMA DE DESGRAÇA VÃO CAIR TAMBÉM…
CONTINUE MANDANDO MAIS MATÉRIAS POIS ESTAS ONGS ESTÃO CONTRA O BRASIL E OS BRASILEIROS..
Nunk fui em Alter do chão. Mais ainda vou um dia. O que vejo são fotos maravilhosas e pessoas satisfeitas ao visitar um lugar tão bonito…