Dia do Trabalhador sem Trabalho
Artigo do empresário Fábio Maia
“Acho que em qualquer época eu teria amado a liberdade; mas na época em que vivemos, sinto-me propenso a idolatrá-la”. Tocqueville
Feliz dia do trabalhador para você que acredita na turma que defende o emprego criando desemprego, condena a pobreza diminuindo a renda da população, combate a desigualdade oferecendo desigualdade entre “minorias contra maiorias” na mesma sociedade, administra o futuro dos trabalhadores impedindo que novos empreendimentos criem novos empregos, fortalece organizações de classe promovendo uma cultura de subserviência financeira e peleguismo, cuidam da aposentadoria dos trabalhadores sem se preocupar com quem as pagará no futuro, aquece a economia subsidiando a improdutividade.
É muito fácil descambar para o populismo, e se dizer a favor dos pobres, ao mesmo tempo que não apresenta nenhuma solução para essa problemática. Não é?
Na terra das minorias, a gente pode fingir que eles se importam com os trabalhadores e os seus “direitos” – seja lá o que eles entendem por isso.
Por aqui, em nossa cidade, em matéria de empregos, não temos muito o que comemorar, e sim lamentar, o evidente desemprego da maior parte da população, fomentado principalmente pela autoridade máxima dos ungidos intelectuais, que na pirâmide econômica, estão no topo, acima da população pobre que tanto dizem proteger do desemprego.
A idéia de que são necessárias mais leis que protejam os trabalhadores é um mito, uma elegia dos “protetores”, uma “fôrma cultural” quadrada redonda, que os populistas de plantão estão tentando enfiar goela abaixo na população de nossa região.
Como se não bastasse o já excesso de proteção estatal que inviabiliza novas contratações, surge agora a proteção institucional de agentes públicos em nossa cidade, que puxaram para si, a regulação da geração de empregos, como se fossem seres oniscientes.
Tal raciocínio parte do princípio de que a riqueza já está dada, e que tudo é uma questão de redistribuição, que deve ser feita por esses agentes públicos, que se julgam os mais justos entre os justos para realizar tal missão divina!
Se o objetivo é criar empregos, há melhores alternativas que o protecionismo estatal, que ao invés de ajudar, punem tanto os trabalhadores quanto os empresários.
Mas se o objetivo é ajudar os trabalhadores, a melhor alternativa é deixar o mercado livre, parar de tratar empresários e empreendimentos como inimigos, e permitir que cada trabalhador decida o que é melhor para si, ao invés de tratá-lo como alguém incapaz de pavimentar seu próprio futuro.
O mundo é uma evolução contínua desde a Judéia bíblica, passando pelas cidades-estado da antiga Grécia, pelo império Romano e pela Europa Cristã, chegando aos Estados Unidos, seu filho mais próspero e bem sucedido.
Pseudiambientalistas e burocratas da elite do funcionalismo público, tentam apagar toda essa história, e nos fazer acreditar que o desenvolvimento é ruim para nós, que nossa cidade deve ser primitiva, e que nossa população deva exercer apenas trabalhos artesanais, primitivos, como nossos ancestrais (fora o deles, lógico! Né? ).
Esses vilões que se julgam nossos salvadores, os “burocratas ungidos”, não vão descansar enquanto não nos salvarem de nós mesmos, nem que para isso tenham que nos manter desempregados, submissos e subdesenvolvidos, comemorando ano após ano, o dia do “trabalhador sem trabalho”.
Fonte: RG 15/O Impacto