Falsos corretores de imóveis devem virar caso de Polícia, diz Creci

Jaci Colares alerta para atuação desses bandidos que prejudicam a classe

O presidente dos Corretores de Imóveis do Pará, Jaci Monteiro Colares, esteve na redação da TV Impacto e Jornal O Impacto, ocasião em que anunciou a inauguração da primeira delegacia regional do Creci, em Santarém. Jaci Colares também falou de outros assuntos relacionados à classe. Durante o evento de inauguração, estiveram presentes várias pessoas ligadas ao ramo, como o superintendente do Conselho Federal, Dr. André Bravirque; o presidente José Augusto Vianna, Prefeito de Santarém, representantes da OAB, Associação Comercial; o presidente do Creci do Amazonas, Paulo Mota, e outras autoridades.

Queremos saber sobre a Implantação da nova sede do Creci aqui em Santarém, uma ótima notícia para  nosso povo Paraense.

“A implantação da nova sede do Creci em Santarém é uma ótima notícia. A delegacia do Creci é a mais antiga da Amazônia, com mais de 38 anos e vai ter no Estado do Pará a primeira Delegacia Regional, que é de Santarém e vai beneficiar toda comunidade daqui, bem como de Itaituba e os outros municípios da região”, declarou Jaci Colares.

Ao ser questionado sobre os novos desafios que vem pela frente diante desse acontecimento tão importante, Jaci Colares informou: “Com certeza absoluta, o corretor de imóvel vai ter a sua própria casa, porque ele vai ter pra onde se dirigir com mais dignidade para fazer as suas indagações, suas denúncias contra os maus profissionais ou aqueles que exercem ilegalmente a profissão, que é a do corretor de imóveis” informou.

Como você acabou de ressaltar tem as pessoas que trabalham de forma ilegal, e essa é uma dificuldade enfrentada pelos profissionais hoje existe muitas dificuldades também com relação à documentação de grandes áreas, de terrenos, por parte do governo com relação à documentação dessas áreas? Perguntamos.

“É grande a burocracia que nós temos em nosso País. Aquelas pessoas que tenham necessidade de regularizar suas propriedades, é bom procurarem um corretor de imóvel, porque ele já tem habilidade, já sabe os caminhos da pedra e vai facilitar essa legalização. Temos certeza de que vai melhorar muito mais do que já vinha se fazendo anteriormente”, disse o presidente do Creci no Pará.

Quando falamos de desafios, tem algumas situações principalmente aqui em Santarém, com relação a vários terrenos que recentemente foram invadidos. Nós temos um exemplo, do empreendimento Buriti, que está embasado em lei, tudo de acordo com os critérios exigidos pela legislação brasileira. Sendo que, bem ao lado da Buruti nós temos um contraste que é uma invasão gigantesca do Juá, que inclusive está tomando proporções que já invadiu uma área de proteção ambiental, que é o Lago do Juá. Como hoje o Creci vê uma situação, onde foi embargada obra da Buruti, enquanto a outra invasão está tomando essas proporções e ninguém faz nada para impedir esse crime ambiental? Voltamos a perguntar.

“Infelizmente é triste nós sabermos dessa situação, porque a Buriti investiu muito para liberação desta área. As autoridades pecaram, porque liberaram antes deles fazerem esse investimento e hoje estão aí as consequências, as invasões que se fazem diariamente nesse País e que vêm prejudicando o desenvolvimento econômico, desenvolvimento imobiliário e todo nosso Estado”, alertou Jaci Colares.

Então, você atribui isso a uma falta de interesse do governo. Digamos assim, vem uma empresa de fora e investe milhões de reais, numa situação como aquela e imediatamente é embargada por alguns motivos; e uma invasão bem ao lado, totalmente irregular, toma essas proporções e ninguém faz nada. Você acha que tem falta de interesse do governo no progresso aqui da região? Questionamos o presidente do Creci no Pará.

“Olha, eu não digo só da região, eu digo de todo o Brasil, porque mostra a falta de responsabilidade política e de nossas autoridades que não deviam permitir essas invasões. Nós sabemos que todo mundo precisa de terra, porém, o governo precisa sentar com esse pessoal e evitar essas invasões, que não vão beneficiar o município de Santarém. Ao contrário, você vem do aeroporto e vê uma invasão grande dessa, fica uma coisa feia, mal vista para o desenvolvimento do Município. O lado turístico disso ai é negativo”, avaliou.

Outra dúvida que gostaríamos de tirar com você, é com relação aos empreendimentos que hoje são feitos em Santarém, sendo que na grande maioria são empreendimentos destinados a uma classe um pouco alta. Existem alguns imóveis (apartamentos) hoje que custam em torno de R$ 500.000, alguns chegam até a 1 milhão de reais. Isso está muito presente hoje na nossa cidade, fora do alcance da classe mais pobre. Quais são os fatores que contribuem para que não existam tantos empreendimentos com esses valores? Voltamos a perguntar.

“Olha, a gente não pode impedir o desenvolvimento para a classe social com esses novos desenvolvimentos ao Município. Mas, para classe C, como o senhor acaba de dizer, basta a vontade política do governo em construir áreas, destinar áreas para construção dessas casas, achar os bancos para financiar, Caixa Econômica, Banco do Brasil e outros, baixando os juros. Essa é a oportunidade, então, vamos aproveitar a vontade política do Governo”, disse.

Agora nos vamos falar diretamente para os corretores aqui no Pará e principalmente para a população, que muitas das vezes é vítima de falsos corretores, que influencia muito no âmbito, dessa classe de profissionais. O que a população deve notar quando for abordado por um possível corretor charlatão, quando um criminoso como esse tentar se aproveitar da situação? Questionamos.

“É muito fácil. Basta o cidadão, quando chegar o “João Pedro” e dizer: “Eu quero vender seu imóvel, eu sou corretor”, mostrar sua carteira de registro no Creci, regularizada. Se não tiver a carteira, ele não é corretor de imóvel. Então, é só chamar a Policia e mandar prendê-lo imediatamente. O caminho é esse. A gente tem que contar com a colaboração da população, para extinguir esse tipo de falso profissional, que não existe somente no meio do corretor de imóveis, mas na medicina, na OAB e outras profissões. As pessoas que querem se aproveitar e usar de má fé neste ramo devem ser denunciadas. É só procurar a nossa sede, através do nosso delegado Carlos Ribeiro e fazer a denúncia, que as providências serão tomadas. Nós agradecemos a qualquer cidadão que lá vai denunciar os maus profissionais existentes, não só o corretor de imóveis, principalmente aqueles que tentam denegrir nossa profissão. Nós temos as comissões compostas por excelentes profissionais do ramo imobiliário e que estão aí para ajudar no atendimento à sociedade. Nossa sede no horário comercial está disponível a qualquer cidadão, para fazer sua denúncia contra maus profissionais, ou pessoas que exercem ilegalmente a profissão”, denunciou Colares.

Jaci Colares também falou sobre a abertura da sede da Delegacia do Creci aqui em Santarém, que vai ser um divisor de águas, principalmente para as pessoas que hoje procuram esse tipo de profissional. ”Com certeza absoluta, a inauguração dessa sede em Santarém, para nós da nossa administração, é um marco e dizemos que o maior beneficiado não é só o corretor de imóveis, também a população. Então, está aí a sede, na principal avenida, que foi inaugurada. Serve para mostrar à sociedade que tem agora proteção para aqueles que queiram fazer aquisição de imóveis. Essa é a oportunidade”, finalizou o presidente do Creci no Pará.

Por: Jefferson Miranda

Fonte: RG 15/O Impacto

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