Alcoa se manifesta sobre lagoas de disposição de rejeitos da Mina Juruti
A Alcoa encaminhou uma Nota se posicionando sobre uma ação da prefeitura de Juruti, que solicitou uma análise técnica para avaliar as condições de operação das lagoas e áreas de resíduos da Alcoa, mineradora que atua há 8 anos na região. A intenção é “dar transparência” sobre possíveis riscos de acidentes. A decisão foi tomada pelo prefeito Henrique Costa, durante um encontro em Juruti, que reuniu o porta-voz da empresa, Rogério Ribas; a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, vereadores, especialistas no assunto e comunitários da região. A preocupação, segundo o Prefeito, é com moradores que vivem na região de Juruti Velho, que seria, teoricamente, segundo ele, a área mais afetada, caso houvesse o risco de um acidente como aconteceu em Brumadinho, em Minas Gerais. Leia a Nota:
Nota de Posicionamento
A Alcoa tem operações nos Estados do Pará, Maranhão e Minas Gerais. A Empresa é comprometida com saúde, segurança e o meio ambiente e opera dentro dos mais altos padrões internacionais. Trabalhamos próximos a várias agências ambientais e regulatórias, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM) e Secretarias do Meio Ambiente nos Estados onde operamos para garantir excelência operacional e evitar riscos.
A Lagoa de Rejeitos e Área de Resíduo de Bauxita, que são usadas pela Alcoa no Brasil, não têm similaridade em termos de engenharia e conteúdo com a barragem de ferro de Minas Gerais, operada por outra empresa.
Nossos pensamentos e preces estão com as vítimas e suas famílias.
No Pará, a Alcoa opera o Sistema de Captação e Disposição de Rejeitos. Em termos estruturais, o sistema é considerado de baixo risco, de acordo com a classificação da Agência Nacional de Mineração (ANM). O material das lagoas é classificado como inerte e não perigoso (classe IIB), de acordo com o padrão (NBR 10.004) da Agência Brasileira de Normas Técnicas. A argila bauxítica apresenta as mesmas características encontradas naturalmente no solo da região.
Fonte: RG 15/O Impacto
Infelizmente quem manda é o capitalismo. Questões ambientais ,humanas não são respeitadas. O povo de juruti é um povo abandonado pelo poder público. Essa Alcoa futuramente espero ainda estar viva vai deixar um rasto enorme de destruição