LAISSEZ FAIRE, S’IL VOUS PLAIT…!! – Artigo de Fábio Maia
“Liberdade para sermos quem somos, trabalharmos pelo que desejamos e lutarmos pelo que acreditamos: isso é tudo de que precisamos.”
A desburocratização e a liberalização das atividades produtivas são as mais importantes medidas a serem tomadas pelos nossos novos representantes políticos, caso queiramos deixar a Santarém subdesenvolvida para trás e finalmente pavimentar o início do tão falado Estado do Tapajós. Nenhuma região do país ou do mundo, prosperou tornando seu ambiente de negócios um inferno burocrático e inóspito ao empreendedorismo.
Não é necessário mais do que a valorização do gerador de riquezas para elevar um país ou uma região da pobreza à pujança econômica. E em uma das eternizadas frases do saudoso Roberto Campos, ele já dizia isso: “O respeito ao produtor de riqueza é o começo da solução da pobreza”.
Do contrário, com mais burocratas, mais burocracia e mais regulamentação, há menos facilidade para o empreendedorismo e, consequentemente, menos geração de riquezas, empregos e impostos.
A cultura é a tradução da mentalidade e dos hábitos de uma população. E, infelizmente, foi o peleguismo e a mediocridade que, dia após dia, firmou-se cada vez mais no cotidiano e nas mentes da população da nossa cidade e região, por muitos anos. Pois a turma do atraso, não satisfeitos em “criar pobreza”, dificultam também a vida do setor privado, que é o criador de riquezas.
Nossa região viveu um ciclo do atraso, em que o ambiente para o empreendedorismo era insalubre e inóspito. Investidores eram vistos como inimigos, aproveitadores, que deveriam ser imediatamente repelidos e expulsos. E tudo isso, fomentado por ambientalistas fajutos que lucraram com esse ambiente, além de uma elite do funcionalismo público que vive em um mundo paralelo, repleto de teorias e nenhuma prática, ademais, por pura ignorância ideológica, queriam implantar à força sua visão paternalista de mundo, em quê, a distribuição do “bem estar social” vem antes da geração de riquezas. Típico de quem sempre viveu às custas do estado, e nunca soube o que é empreender e gerar riqueza.
Em meio a um conjunto de problemas, são necessárias alterações e modernizações em vários segmentos, como a titulação de propriedades, a recuperação e expansão da infraestrutura, a desburocratização e a redução de entraves à livre iniciativa privada e o empreendedorismo, além da segurança jurídica e de propriedade, transformando o atual conjunto de problemas em um “conjunto de soluções”, um ambiente doméstico favorável, seguro e confiável ao investidor, para que nossa cidade e região possa finalmente desenvolver, gerar renda, empregos e impostos.
Entretanto, logo após às mudanças na administração pública – nas três esferas do governo executivo, tanto Municipal, Estadual e Federal -, os gestores mostraram-se descolados da visão retrógrada que até então nos direcionava, engessava e que ceifava qualquer tentativa de desenvolvimento. Essa simples – porém importantíssima – mudança de visão horizontal de desenvolvimento, já está dando resultados. Áreas destinadas ao setor portuário foram definidas, licenciamentos ambientais estão sendo retomados, novos investimentos privados estão se firmando, a saga ambientalista e a estatização de áreas produtivas, contidas, e, o mais importante, a geração de empregos formais voltou a ter números positivos.
Essa completa mudança de direção, saindo do retrocesso para a liberdade, fará uma completa evolução econômica e social em toda uma sociedade, saindo de um sistema em que interesses externos de burocratas e instituições internacionais – que dominavam e manipulavam setores da sociedade para sobrepujar os interesses de toda uma região -, para um sistema livre, agregador e facilitador, onde esses “agentes do atraso” não terão mais vez.
No entanto, deixo a conclusão para o prezado leitor, pois a minha convicção já está formada, ou seja, não é minimamente aceitável que ONGs de interesses internacionais e burocratas do setor público, possam sufocar e tentar ignorar a consciência e a vontade de milhares de pessoas de bem que ainda amam e acreditam em nossa cidade, e no futuro estado do Tapajós, próspero, pujante, cheio de oportunidades, além, é claro, economicamente viável.
Fonte: RG 15/O Impacto
Vale pro Brasil. @confisconao
Laissez faire, s’yl vous plait