Milton Corrêa Ed. 1249

RESTRIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DA UFOPA

Comunicação UFOPA

Está confirmado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Governo Federal, o bloqueio de créditos, na ordem de 21 milhões de reais, no orçamento da Universidade Federal do Oeste do Pará do ano de 2019. Este contingenciamento corresponde a 65% dos recursos para obras e 38% dos recursos para o funcionamento acadêmico e administrativo da Universidade. Mesmo antes do anúncio oficial por parte do Ministério da Educação (MEC), quando houve as primeiras indicações sobre estas restrições, a Reitoria buscou diálogo com o governo e com parlamentares, no sentido de impedi-las e garantir a execução do nosso Plano de Gestão Orçamentária (PGO), baseado na Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada pelo Congresso Nacional. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), da qual a Reitoria da Ufopa é integrante, tem uma reunião com o MEC na próxima semana na tentativa de reverter este quadro.

Desde o ano passado começamos um processo de otimização e eficiência em nossos gastos com contratos, o que impossibilita hoje uma maior diminuição nos valores sem comprometer o funcionamento de serviços essenciais. O bloqueio de créditos orçamentários da Ufopa é maior, percentualmente, do que o de algumas universidades consolidadas. Com isto, teremos que garantir a execução das atividades acadêmicas e das obras em andamento, pois já a partir de julho não teremos como honrar rigorosamente todos os nossos compromissos, como energia elétrica, serviços de limpeza, segurança e aluguéis. Os impactos se estendem para a impossibilidade de lançamento de editais de apoio à produção científica de estudantes e professores, e de apoio à participação em eventos científicos.

Daremos prioridade aos auxílios e bolsas planejados, garantindo os recursos para os editais. As obras planejadas para 2019 não serão iniciadas. Das obras em andamento, somente a obra de construção do prédio no Campus Alenquer pode vir a sofrer alteração no cronograma de execução. As demais seguem o planejado, pois possuem recursos empenhados de 2018.

As Universidades Federais são responsáveis pelo avanço da ciência, realizando 90% das pesquisas no Brasil, e, por conseguinte, pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental. As Universidades Federais são a vanguarda do conhecimento e personagem principal no avanço tecnológico. Os investimentos na rede de universidades não podem ser interrompidos, sob pena de comprometer os avanços alcançados nos últimos anos, particularmente na região amazônica.

Agradecemos todas as manifestações de apoio e informamos que, nesta semana, lançaremos em nosso site um painel de acompanhamento orçamentário em tempo real, facilitando a comunicação, garantindo a rapidez da informação e a transparência com a nossa comunidade e sociedade em geral.

Reitoria da Universidade Federal do Oeste do Pará esclarece a comunidade acadêmica sobre o bloqueio de créditos orçamentários determinado pelo Governo Federal. De acordo com a nota, “este contingenciamento corresponde a 65% dos recursos para obras e 38% dos recursos para o funcionamento acadêmico e administrativo da Universidade”. A nota segue esclarecendo sobre os impactos diretos da medida e ressalta: “As Universidades Federais são responsáveis pelo avanço da Ciência, realizando 90% das pesquisas no Brasil, e, por conseguinte, pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental. As Universidades Federais são a vanguarda do conhecimento e personagem principal no avanço tecnológico”.

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47% DOS JOVENS DA GERAÇÃO Z NÃO REALIZAM O CONTROLE DAS FINANÇAS, APONTA PESQUISA (CNDL/ SPC BRASIL)

Estudo revela que a maioria dos jovens com idades entre 18 e 24 anos têm alguma fonte de renda e ajudam nas despesas de casa, mas, apesar da conectividade, usam papel para organizar o orçamento e guardam dinheiro de forma conservadora. Praticamente metade dos jovens com idades entre 18 e 24 anos, nascidos dentro da chamada Geração Z e considerados os primeiros nativos digitais, tendo crescido em um ambiente com acesso a grandes quantidades de informação, recursos tecnológicos e propensão ao auto aprendizado, não realiza o controle das finanças pessoais (47%). A principal justificativa é o fato de não saber fazer (19%), sentir preguiça (18%), não ter hábito ou disciplina (18%) ou não ter rendimentos (16%). Por outro lado, 53% afirmam controlar receitas e despesa, e apesar de bastante conectados, 26% ainda utilizam o tradicional bloquinho de papel para organizar o orçamento. Oito em cada dez entrevistados garantem ter alguma fonte de renda (78%), sendo que a maior parte (36%) trabalha com carteira assinada e 23% estão alocados em trabalho informal, fazendo bicos ou atuando como freelancers. Em contrapartida, 22% não têm rendimentos. O estudo mostra, ainda, que dos jovens que afirmam ter dinheiro guardado (52%), a maioria investe em opções pouco ou nada rentáveis: 53% mantém os valores na poupança, 25% guardam em casa e 20% na conta corrente. Os dados foram levantados em uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que avaliou hábitos de gestão das finanças pessoais desse grupo. A pesquisa integra o convênio Políticas Públicas 4.0 (PP 4.0), firmado entre o Sistema CNDL e o Sebrae, e pretende coletar insumos para a proposição de políticas públicas que contribuam com a melhoria do ambiente de negócios no país e, consequentemente, apoiem o desenvolvimento do varejo. O estudo também revela que 65% dos jovens da Geração Z contribuem financeiramente para o sustento da casa. Considerando os gastos mensais pagos com o próprio dinheiro, nove em cada dez mencionam ao menos alguma despesa, sendo que as mais comuns são: alimentação (51%), roupas, calçados e acessórios (43%), produtos de higiene e beleza (34%), TV por assinatura ou internet (31%) e contas de serviços básicos como água e luz (27%). Por outro lado, 11% têm todas as despesas e gastos mensais pagos por terceiros.

QUEM É A GERAÇÃO Z?

A Geração Z reúne os nascidos entre 1995 e 2010, que hoje têm entre nove e 24 anos – sendo que a pesquisa considerou os jovens de 18 a 24 anos. São considerados os primeiros nativos de um ambiente tecnológico definido pela mobilidade digital e pela onipresença da internet e das conexões em rede. Como consequência da hiperconectividade, é a primeira geração a crescer e chegar à vida adulta tendo acesso online e instantâneo, desde cedo, a grandes quantidades de informações. “A Geração Z está vivendo seu período de formação intelectual num contexto social e cultural de intensas transformações, em que a todo momento surgem produtos e serviços mediados pela tecnologia. Esses jovens prometem ser a próxima grande força indutora do consumo e, na verdade, já tomam parte em muitas das decisões de compra de suas famílias”, comenta o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

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