Artigo: Socialismo para os ricos, Capitalismo para os pobres

Por Oswaldo Bezerra

Um judeu alemão chamado Mayer Amschel Rothschild lançou as bases da dominação mundial pelos banqueiros. Ele afirmou: ”Dê-me o controle da moeda de um país, e não me importará quem faça as Leis”. Esta afirmação passou a realidade. Os banqueiros resolveram criar um banco privado para disponibilizar dinheiro ao governo norte-americano, como empréstimo, com uma porcentagem de juros.

John Morgan convocou os 120 maiores banqueiros para uma reunião em sua casa. Lá foi criado o plano macabro que condenaria a humanidade a uma escravidão baseada em dívidas. Os políticos com campanhas financiadas pelos banqueiros criaram em 1913 a Reserva Federal.

O presidente da época, um dos político financiados pelos banqueiros, Woodrow Wilson promulgou a Lei da Reserva Federal. O presidente Woodrow afirmou mais tarde: “Sou o homem mais infeliz. Sem querer arruinei meu país. Uma grande nação industrial agora controlada por um sistema de créditos nas mãos de um punhado de banqueiros. Agora somos o governo mais controlado e dominado do mundo civilizado”.

Desde então os EUA e o mundo nunca mais foram os mesmos. Os poderosos passaram a se beneficiar do povo. A criação da Reserva Federal foi a terceira tentativa, de duas antes fracassadas, para criação deste mecanismo. Os dois fracassos serviram de aprendizado que fizeram entender a importância da manipulação da opinião pública. Por tanto, para a terceira tentativa os banqueiros determinaram que igrejas evangélicas e católicas promovessem cerimônias de índole pacífica e otimista. A idéia era que o povo tivesse plena confiança nas decisões do governo.

O nome Reserva Federal também foi de caso pensado. Serviu para que o povo não imaginasse que esta instituição fosse privada. Na verdade, a Reserva Federal é uma instituição que controla a impressão de dólares, para um cartel privado de bancos. O seus lucros aumentam com o aumento dos juros.

Quando a Reserva Federal sobe sua taxa de juros há uma reação em cadeia. A cada dólar impresso o povo precisa pagar a taxa de juros. Ai está o problema, essa porcentagem de juros fisicamente não existe. Assim a impressão de dólares será infinita e a dívida também terá crescimento infinito.

Por uma moeda de 25 centavos de dólar, os banqueiros ganham 22 centavos mais a taxa de juros. O custo para os banqueiros é de 3 centavos de dólar. Uma nota de 100 dólares, que hoje não é mais respaldada pelo ouro, tem um valor de 14 centavos. Os banqueiros injetam esta nota no mercado financeiro pelo valor de cem dólares mais a comissão que eles têm direito. Quem imprime os dólares tem o poder. É o roubo do século.

Para entender o truque você precisa saber que esta moeda é injetada na economia em forma de dívida. Caso o governo precise de, por exemplo, 100 bilhões de dólares, deverá garantir que devolverá este dineheiro mais juros. Caso seja de 1% esta taxa o governo precisará devolver 101 bilhões. Sim, este 1 bilhão não existe fisicamente. Então é impossível pagar esta dívida.

Qual a solução? Tomar novo crédito mas, isso não resolve o problema a logo prazo. A entidade financeira do governo empresta a outros bancos que, empresta as pessoas. Estas deverão arcar com todas estas taxas de juros acumuladas. Quem não consegue pagar deverá ceder seus bens aos bancos. No Brasil, 90 mil pessoas perderam seus imóveis para bancos (Bradesco, Itau, Santander, Caixa e BB) desde 2015.

O trabalhador se tornou escravo pois possui pequeno salário que vai acabar nos bancos, para pagar seus empréstimos. Deverão pagar também um juros pela demora em pagar mas, os bancos preferem que não consigam pagar, para poder tomar seus bens.

Por outro lado, quando os bancos estão na borda de uma quebra, quando há uma crise, os governos os salvam. Salvam com dinheiro do Estado, dinheiro do contribuinte, o seu dinheiro. Exempo disso, foi o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional – PROER. Foi um programa econômico elaborado pelo governo neoliberal de FHC, implementado em 1995, teve finalidade de recuperação das instituições financeiras com problemas de caixa.

Nós salvamos os banco com injeção de bilhões de dólares. Os mesmos bancos que nos emprestam mas, tomam nossas casas, quando estamos em dificuldade financeira. Funciona assim em todo o mundo. Por isso que Martin Luther King dizia: “Socialismo para os Ricos, Capitalismo para os pobres. Pediu para que a população retirasse o dinheiro dos bancos. Por isso, ele foi assassinado. Luther King não foi o único que, ao bater de frente com os bancos, terminou de baixo de 7 palmos de terra.

RG15/O Impacto

2 comentários em “Artigo: Socialismo para os ricos, Capitalismo para os pobres

  • 1 de dezembro de 2019 em 20:30
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    Socialismo para o povo e dinheiro dos larápios ditadores comunistas no exterior, né Maduro, Hugo Chaves, Morales, Lula, Fidel Castro,etc !!!

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  • 1 de dezembro de 2019 em 20:23
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    Realmente temos visto que o mundo que triunfou foi o do marxismo, trouxe progresso pra maior parte da humanidade, basta ver os países europeus, asiáticos, americanos. Já o capitalismo dos banqueiros só trouxe a morte de mais de 120 milhões de pessoas, prisões, fome e torturas desde a Sibéria até Cuba, os fuzilamentos sumários na China, em Cuba, na União Soviética, na Coreia do Norte, etc ! Por último vemos o estrago do capitalismo na Venezuela, onde a fome, as doenças, a desorganização da economia, as prisões e perseguições políticas estão fazendo a população fugir pros países comunistas vizinhos ! Eis, em síntese, a conturbada, míope e vermelha visão do articulista; lamentável !!!

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