Fiscais e auditores da Fazenda no Pará sinalizam greve para 18 de março
Os servidores do fisco e auditores da Fazenda devem acompanhar o movimento grevista nacional e também paralisar as atividades no Pará, no próximo dia 18 de março. O movimento está sendo conduzido pelo Sindicato dos Servidores no Fisco Estadual (Sindifisco), entidade que representa fiscais e auditores, e que está programando uma “Ação Geral” para decidirem se aderem ao movimento nacional de paralisação da categoria.
A ação será inicialmente para ouvir a posição dos servidores. “Queremos ouvir a categoria e avaliar a melhor estratégia”, diz o presidente da entidade no Pará, Antônio Catete.
A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), que representa todos os sindicatos estaduais e é presidida pelo paraense Charles Alcântara, deliberou pela paralisação em protesto contra a reforma administrativa do governo federal, apontada por eles, como uma forma de “precarizar” ainda mais os serviços públicos.
Também pesaram na decisão as recentes declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes que se referiu aos servidores públicos como parasitas. “A paralisação é contra os graves ataques ao serviço e aos servidores públicos de todo país”, dizem os fiscais e auditores em manifesto espalhado por todo País. Na decisão, eles classificam de “infames” as declarações do ministro Paulo Guedes.
Recorde – Alcântara lembra que fiscais e auditores da Fazenda têm papel fundamental para garantir a arrecadação do Estado atuar no combate à sonegação fiscal. Em 2019, o Pará teve recorde de arrecadação de impostos com um incremento de receitas superior a R$ 3,5 bilhões em comparação com o ano anterior.
Esses são os recursos usados, por exemplo, para garantir serviços públicos como a saúde. “Estamos absolutamente convencidos de que é preciso parar o Brasil antes que as políticas parasitárias de Guedes destruam por completo o serviço público”, diz o presidente da Fenafisco, Charles Alcântara.
Fonte: Roma News