Após exoneração de diretor da PF sem aviso e concordância, Sergio Moro anuncia demissão do governo de Jair Bolsonaro
O ministro da Justiça e de Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou que deixará o governo de Jair Bolsonaro. A decisão ocorre após o presidente da República ter exonerado, nesta sexta-feira (24/4), o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, sem aviso e concordância do ex-juiz federal.
Bolsonaro havia falado sobre a intenção de trocar o chefe da PF, nessa quinta-feira (23/4). Moro se mostrou contra e afirmou que, se a exoneração fosse confirmada, ele também deixaria o cargo. O que se confirmou em pronunciamento feito pelo ministro no final da manhã desta sexta.
Soma-se a isso que Moro também está inconformado com a proximidade de Bolsonaro com parlamentares do Centrão, como o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), cassado e condenado no processo do mensalão.
Popularidade
Peça importante e um dos pilares do atual governo federal, Moro é o ministro mais popular do governo de Jair Bolsonaro e é visto como um possível adversário do presidente na disputa de 2022.
Para virar ministro, Moro pediu exoneração do cargo de juiz federal, no qual se destacou em razão das ações penais que conduziu no âmbito da Operação Lava-Jato, em que foi responsável pela condenação e prisão de nomes importantes do cenário político, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Autonomia da PF
Moro havia garantido a delegados e agentes que garantiria a autonomia da PF, mesmo que tivesse que entrar em choque com interesses do presidente da República.
Ele entrou no governo ainda em janeiro do ano passado, após convite de Bolsonaro, que lhe prometeu um superministério da Justiça. A pasta, que tinha o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na estrutura, foi sendo esvaziado ao longo do tempo, e perdendo força.
No ano passado, Bolsonaro tentou trocar, sem conversar com Moro, o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Na época, a intensão, de acordo com avaliações internas, seria proteger o filho Flávio Bolsonaro de investigações que correm contra ele por suspeita de envolvimento em um esquema de rachadinha.
Investigações
Atualmente, a PF investiga um esquema de disseminação de fake news, que tem como alvo parlamentares, jornalistas e agentes políticos. Entre os eventuais alvos, está o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente.
Em outro inquérito, aberto pelo Supremo, deputados bolsonaristas estão na mira de uma investigação que apura quem são organizadores e financiadores de manifestações que pedem o fechamento do Congresso e do STF.
Fonte: Correio Braziliense
Mentira tem pernas curtas, hein Manuel ! Moro traia o Presidente escondendo informações, como quais os mandantes do Bispo para assassina-lo, quem criou a falsa testemunha do porteiro do condomínio onde Bolsonaro tem casa, sobre o assassinato da Mariella,etc, até que o serviço de informações do Exército descobriu todas as maracutaias e o Moro se encagaçou na frente do Bolsonaro e não queria que seu protegido diretor da PF fosse mandado embora, porque poderia denunciá-lo, sabe demais ! Após a demissão do seu protegido, preferiu sair escondido e dando entrevista pra globolixo, assim traiu outra vez o Presidente. Moro faz uma cara de boi sonso, mas cuidado com ele, é parceiro do Maia, Alcolumbre, Toffoli,etc,etc,etc, a nata comunista, contra o progresso do Brasil !
Após a entrevista do Moro, na qual pediu demissão, em que ele relata as intenções nefastas do BozoNero em intervir na P.F. para que não sejam investigadas as denúncias contra os irmãos metralhas filhos dele, o “Capetão” safadão já poderia ser preso, está tentando de todas as formas obstruir as investigações contra si e os filhos. Será que o Antonio Jr ainda vai elogiar o BozoNero no Rota 5, depois que o Moro disse que “”na época do outro governo, a PF tinha total autonomia para investigar qualquer pessoa que tivesse cometido ato ilícito”””????