Artigo – A vergonhosa cláusula 16: nos tornamos um Estado fomentador de terrorismo?
Por Oswaldo Bezerra
Vivemos momentos dramáticos em nosso país com milhares de mortes devido à pandemia. O governo federal, mesmo assim, luta pelo fim do confinamento por causa da pandemia, confrontando governadores e prefeitos. Em uma reunião ministerial a ministra Damares propôs até a prisão de governadores e prefeitos. Medidas draconianas do Governo Federal não ficaram por aí. O governo caótico, que enfrenta novas crises semanalmente, conseguiu tempo para participar de tramas terroristas internacionais?
Segundo o contrato eles pretendiam derrubar aviões além da fronteira venezuelana no espaço aéreo colombiano e brasileiro. Operação que obviamente colocaria em perigo cidadãos brasileiros e colombianos que vivem em sua fronteira. Autoridades brasileiras e colombianas não se pronunciaram ainda se realmente ofereceram a quebra de sua soberania em apoio ao ataque terrorista.
O contrato também previa que todas as partes envolvidas ficariam com o espólio da operação, ou seja, seriam roubados bens do país vizinho para serem divididos entre os participantes. Já o advogado de Guaidó afirmou que não se tratava de ação terrorista, mas sim de uma “exploração de alternativas”.
A operação resultou em 45 detidos, entre eles os militares norte-americanos reformados como Luke Alexander Denman e Airan Berry, segundo Maduro, “membros da segurança” de Trump. Foram acusados na semana passada pela Justiça venezuelana de “terrorismo” e “conspiração com governos estrangeiros”, especificamente, Estados Unidos, Colômbia e Brasil. Coincidentemente, no dia anterior a operação, o chanceler brasileiro expulsou os diplomatas venezuelanos, decisão esta barrada no STF.
Toda ação foi frustrada por um grupo de pescadores venezuelanos pertencentes a Força Nacional Civil. Os pescadores efetivaram detenções e eliminaram 8 terroristas. A Venezuela possui o maior reservatório de petróleo do mundo. Tomar posse dessa reserva é considerado vital para a Economia norte-americana.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, “diz que os Estados Unidos não tiveram “participação direta”. Afirma que o país não “dirigiu, guiou ou liderou” a operação, mas não deu mais detalhes”, acrescentou.
O deputado Eliot Engel do partido democrata afirmou: “Temos que saber a fundo o que ocorreu e voltar à questão crucial de apoiar as aspirações democráticas do povo venezuelano. Ano passado, o deputado já havia afirmado que o Congresso norte-americano jamais apoiaria uma intervenção militar na Venezuela.
RG 15 / O Impacto
Pingback: Artigo - Tentativa de golpe de Estado com mercenários na Bolívia acende alerta na América do Sul - Jornal O Impacto
Pingback: Tentativa de golpe de Estado com mercenários na Bolívia acende alerta na América do Sul - Jornal O Impacto