Artigo – Na união há força e podemos nos unir sem ele: ex-secretário de Defesa critica Trump por dividir o país
Por Oswaldo Bezerra
Luís Filipe foi proclamado rei da França, em 1814, pela Assembleia Nacional Francesa. Naquela época, sentavam-se à direita do Rei os políticos que apoiavam medidas que favorecessem a elite como banqueiros, magnatas e grandes burgueses. Sentados ao lado esquerdo do Rei, ficavam os políticos que apoiavam medidas que favorecessem trabalhadores e camponeses. Assim nasceu a classificação de Esquerda e Direita na política.
Aproveitando deste fator de divisão (Direita e Esquerda), as últimas campanhas políticas enfatizaram muito a questão, de uma tal maneira que acabou por dividir a Nação. Esta característica na política atual é muito evidente tanto nos EUA como no Brasil, cujo grande vencedor das eleições, o gestor de campanhas políticas Steve Bannon, trabalhou em cima desta polarização.
Os presidentes de ambas nações polarizam tanto a questão que o ex-secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, bateu de forma muito dura no atual presidente norte-americano, Donald Trump, nesta quarta-feira, acusando-o de ameaçar a Constituição dos EUA.
“Donald Trump é o primeiro presidente dos EUA que não tenta unir o povo americano, nem sequer finge tentar. Em vez disso, ele tenta nos dividir. Estamos testemunhando as consequências de três anos desse esforço deliberado. Estamos testemunhando as consequências de três anos sem liderança madura. Podemos nos unir sem ele, aproveitando as forças inerentes à nossa sociedade civil.
“Isso não será fácil, como mostraram os últimos dias, mas devemos isso a nossos concidadãos; às gerações passadas que sangraram para defender nossa promessa; e aos nossos filhos”, acrescentou Mattis.
Ele contrastou a ideologia nazista com os valores americanos de unidade e cooperação. “As instruções dadas pelos departamentos militares as nossas tropas antes da invasão da Normandia lembraram aos soldados que: “O slogan nazista para nos destruir era “Divida e conquiste”. Nossa resposta americana é “Na União, há Força”. “Devemos convocar essa unidade para superar essa crise, confiantes de que somos melhores que nossa política”.
Ele também comentou sobre a violência contra manifestantes pacíficos na noite de segunda-feira, para que Trump pudesse caminhar e tirar uma foto em frente à Igreja Episcopal de São João em Washington, DC. “Quando entrei para as forças armadas, há cerca de 50 anos”, escrevi, “jurei apoiar e defender a Constituição. Nunca imaginaria que as tropas que fizessem o mesmo juramento fossem ordenadas, sob qualquer circunstância, a violar os direitos constitucionais dos concidadãos, muito menos para fornecer uma foto bizarra para o comandante em chefe eleito, com a liderança militar ao lado “.
O ex-secretário de Defesa também enfatizou a importância de usar apenas os militares em “ocasiões muito raras”. “Devemos rejeitar qualquer pensamento de nossas cidades como um “espaço de batalha” que nossos militares uniformizados são chamados a “dominar”. Em casa, devemos usar nossos militares somente quando solicitados a fazê-lo, em ocasiões muito raras, pelos governadores estaduais.
Militarizar nossa resposta, como testemunhamos em Washington, cria um falso conflito entre a sociedade militar e a sociedade civil. Corroe o terreno moral que garante um vínculo confiável entre homens e mulheres de uniforme e a sociedade que eles juraram proteger e da qual eles próprios fazem parte. A manutenção da ordem pública cabe aos líderes civis estaduais e locais que melhor compreendem suas comunidades e são responsáveis perante elas “, observou Mattis.
Na segunda-feira, Trump disse que enviaria militares dos EUA para estados que não usam a Guarda Nacional em número suficiente para dominar as ruas, contra os protestos contra a brutalidade policial, em toda a América do Norte.
Voltando a “vaca-fria”, o Rei Francês Luis Filipe, desproporcionalmente, favorecia a burguesia endinheirada. Seu reinado representou uma idade de ouro para a burguesia liberal francesa. Isso causou um mal-estar para trabalhadores e camponeses, que culminou na revolução de 1848. Revolução esta que obrigou o Rei a abdicar ao trono.
RG15/O Impacto
Burguesia são os cidadãos que têm iniciativa e a ousadia de arriscar seu capital, que criam empresas e geram empregos, pagam impostos e impulsionam o progresso do país. Os comunistas usam esse termo de forma depreciativa, como se o cidadão com ambição e coragem fosse um criminoso! Tal propulsor de progresso ,abolido nos regimes comunistas, resultou no fracasso retumbante que todos assistiram com a implosão da União Soviética, pois a figura do estado administrador, gerador do bem estar social e progresso para todos, não passa de quimera, pois funcionários públicos se resumem a cumprir o mínimo e mal, agravado ainda por um salário irrisório, desmotivador ! Uma onda marxista, muita bem camuflada pelo pomposo slogan de “Nova ordem mundial”, agora se propõe a impor a paz, o amor dentre os povos, tudo numa roupagem para enganar trouxa, pois pra exemplo dessa mentira, vemos a China impondo a unificação de Shangai, sem deixar opções para aquele povo, pois já ameaçou com invasão pelo seu exército. Quanto ao ex secretário de defesa dos USA, o mesmo está flertando com a esquerda festiva americana, certamente de olho na próxima corrida presidencial, julgando que o Trump será derrotado pelos democratas. O Trump não divide os americanos, ele apenas consegue se definir como patriota, que não se deixa engabelar pelo manjadas e utópicas promessas dos comunistas ! Sem subterfúgios, claro e objetivo, novamente vencerá as eleições !