Artigo – O golpe dos democratas para derrotar Trump
Por Oswaldo Bezerra
O tumulto nos os EUA assombra o mundo. O COVID-19 deixou de ser o centro das atenções para ser substituído pela violência, distúrbios, anarquias como repúdio ao assassinato de George Floyd em Minneapolis por policiais. Tudo isso se deu pela estratégia do Partido Democrata em sua luta pelo poder.
Os EUA já organizaram golpes de estado em 70 países durante a Guerra Fria entre 1947 e 1991. Depois promoveram, através das fundações de Jorge Soros as chamadas revoluções coloridas na Iugoslávia, Egito, Geórgia, Armênia, Ucrânia, Brasil e Bolívia. Tentaram a mesma estratégia do caos programado agora em seu próprio país (os democratas são aliados do Deep State norte-americano).
Vingativos pela derrota eleitoral de 2016, eles decidiram sacrificar os interesses econômicos do seu país para destruir a imagem do atual presidente Donald Trump e retomar o poder nos Estados Unidos nas próximas eleições.
Basta analisar as ações da poderosa Aliança Democrática (DA) do clube de doadores usando os grupos radicais de anarquistas MoveON, Black Lives Matter; Sem justiça, sem paz; Comunidades de Mudança de Nova York e Socialistas Democratas da América em 2016, financiados pelo sinistro George Soros e alguns de seus colegas bilionários como Tom Steyer, Sandor Straus, Gara LaMarche, Donald Sussman e Tom Gill. Estavam incubando protestos.
Os democratas estavam preparando um plano antidemocrático de ilegalidade pós-eleitoral para “resistir”, de acordo com o presidente da DA LaMarche, ao governo Trump e a luta para retomada do pode já em 2017 e 2018. O movimento Black Lives Matter recebeu em 2016 cerca de 33 milhões de dólares da fundação George Soros, e foi encarregado de promover distúrbios violentos no país.
Os agentes do Comitê Nacional Democrata (DNC), Robert Creamer e Scott Foval, revelaram que os democratas infiltraram agentes em comícios liderados por Trump para instigar a violência com a autorização de Hillary Clinton.
Os doadores da AD em sua luta contra Trump elevaram suas cotas para US $ 300.000 por ano. Para promover o avanço contra Donald Trump, Steyer usou em 2018 cerca de 800 funcionários e 15.000 voluntários e gastou mais de US$ 120 milhões.
Recentemente, o presidente russo Vladimir Putin, comentando sobre a violência nos EUA, opinou que “quando Trump venceu em 2016 e sua vitória foi absolutamente óbvia de acordo com princípios democráticos, o partido que perdeu [o Partido Democrata] inventou todo tipo de histórias falsas”. “Questionar sua legitimidade? Parece-me que o problema é que o partido perdedor sobrepôs seus interesses partidários aos interesses do povo. Trump tem controle sobre seu eleitorado e os protestos não significam seu fracasso “.
Os democratas, cegos pela idéia de recuperar o poder a qualquer custo, estão envolvendo até generais aposentados que não apenas questionaram as ordens do presidente dos EUA, mas decidiram desobedecê-las.
Em um artigo recente, a jornalista Lara Logan apontou para vários generais que seguem as diretrizes do “think tank” liberal ao serviço do Partido Democrata, o Brooking Institute, liderado pelo general aposentado John Allen, que trabalhava para o governo Barack Obama. Segundo Logan, os generais aposentados Jim Mattis, HR McMaster, John Kelly e Stanley McChrystal têm usado a organização Defeat Desinfo (derrotando a desinformação) pertencente ao Comitê de Ação Política (PAC) do Partido Democrata para não acabar com notícias falsas, mas para criá-los e divulgá-los como um método de guerra de informações contra Trump.
A tentativa de Trump de usar tropas para acabar com a agitação foi criticada e rejeitada por esse grupo de generais e até pelo atual secretário de Defesa Mark Esper. O general aposentado Martin Dempsey declarou que o uso das forças armadas para reprimir protestos pacíficos seria perigoso. Os generais simplesmente fecharam os olhos para os distúrbios, saques, incêndios e coquetéis molotov abraçaram a agenda liberal dos democratas.
Os generais esqueceram que a Lei da Insurreição de 1807 autoriza os presidentes a usar tropas para reprimir a agitação no país. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, os presidentes dos Estados Unidos aplicaram esse ato 10 vezes e destes, sete vezes as forças armadas americanas saíram às ruas para encerrar revoltas com a autorização dos presidentes democratas (John F. Kennedy, tB. Lyndon B. e Johnson).
Os governantes republicanos Dwight D. Eisenhower e George HW Bush usaram a Lei 1807 no total de três vezes, sendo as últimas em 1989 durante saques após o furacão Hugo e nos motins raciais em Los Angeles em 1982, chamados revolta de Rodney King.
Tentativas de golpe de estado envolvendo militares não são novidade na moderna história dos EUA. Em 1933, a elite financeira e industrial decidiu dar um golpe chamado Business Plot quando viu seus interesses ameaçados pelo New Deal do presidente Roosevelt.
Em 1948, houve a chamada revolta dos almirantes durante a presidência de Harry Truman pela aceitação de uma nova doutrina do uso do bombardeio estratégico com armas nucleares e pela unificação do comando militar. As tentativas de golpe também ocorreram contra JF Kennedy, que foi finalmente assassinado, contra Richard Nixon, que teve que renunciar e agora Donald Trump está na mira dos conspiradores democráticos que falharam em sua primeira tentativa de impeachment. Agora tentam desacreditá-lo como um presidente inepto para resolver os problemas que estão afetando o país: o coronavírus, a crise econômica, o racismo, os tumultos e a violência.
A maioria da mídia globalizada adotou a agenda anti-Trump do Partido Democrata. O The New York Times, por James Bennett, publicou em 3 de junho passado entrevista com o senador republicano Tom Cotton, Send in the Troops (Enviar as tropas) para acabar com os saques, tumultos e restaurar os Estados Unidos,. Três dias depois Bennett foi demitido da função.
O que o NYT está fazendo é promover a agenda política da elite democrata que está por trás do planejamento e coordenação do levante em seu país, aplaudindo os “protestos geralmente pacíficos” e ignorando a destruição que reina.
É assim que o sistema funciona onde os democratas ricos lutam contra os republicanos ricos usando a crise econômica e os protestos raciais justos promovidos e depois desviados de sua agenda pelos democratas em nível nacional, acusando os republicanos de serem mais brancos em relação à injustiça social e racismo, apesar de serem igualmernte racistas.
A América do Norte está experimentando uma tentativa de uma revolução colorida cujo objetivo é remover do poder o presidente legitimamente eleito Donald Trump, instalar um regime de marionetes liderado pelos democratas com o já queimado Joe Biden, popularmente chamado Sleeping Joe (não sabe o que faz), seguir a doutrina da guerra permanente (os democrtas são os aliados das indústrias armamentistas) e reforçar o modelo econômico neoliberal que oferece grandes lucros ao sistema financeiro e dá algumas migalhas à maioria dos americanos.
Apesar de a imprensa globalizada ser domesticada pelo Partido Democrata e já assumir a derrota de Donald Trump em 3 de novembro, nenhuma análise séria pode garantir a vitória dos democratas. O atual presidente sabe o que está fazendo e tem forte apoio de seu eleitorado e do setor empresarial norte-americano, que agora enfrenta uma guerra silenciosa contra o setor financeiro (aliado dos democratas). Trump inclusive apontou o golpe do Partido Democrata para retirar o socialista Bernie Sanders das primárias. Não seria o último golpe dos Democrtas para as próximas eleições.
Os tumultos estão diminuindo lentamente, exceto por alguns pontos quentes como Seattle. A justiça também não dorme e mais de 50 ativistas dos movimentos Black Lives Matter, Antifa e anarquistas foram indiciados por várias acusações federais em La Mesa, Califórnia; Minneapolis; Dallas, Texas; Baton Rouge, Louisiana; Filadélfia, Pensilvânia; Tacoma, Washington e Nova York.
Eles os acusam de usar explosivos, coquetéis molotov, para incendiar e participar de conspirações. Os 50 ativistas sendo considerados culpados, eles serão condenados a prisão perpétua. Como afirmou o advogado Richard P. Donoghue, do Distrito Leste de Nova York, “esses atos criminosos não podem ser confundidos com protestos legítimos”. Como Sara Winter no Brasil, são as bucahs de canhão da briga das elites.
RG 15 / O Impacto