Feder recusa convite de Bolsonaro para chefiar Ministério da Educação
Após o nome dele ter sido dado como certo nos bastidores do Palácio do Planalto, Bolsonaro passou a sofrer forte pressão para rever a indicação.
Feder afirma que não assumirá o cargo por decisão própria e deu detalhes do contato feito por Bolsonaro. Disse ainda que manterá o trabalho desenvolvido no Paraná.
“Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná”, escreveu.
Entenda
Desde a saída de Abraham Weintraub, Feder estava cotado à chefia da pasta, mas perdeu o posto para Carlos Decotelli, que pediu demissão por polêmica do currículo. Este seria o quarto nome a assumir o MEC desde o início do mandato Bolsonaro.
Em 2016, Feder foi denunciado por sonegação fiscal e responde a processo milionário na Justiça de São Paulo, que corre em sigilo.
Na época, ele e o sócio, Alexandre Ostrowiecki, administradores da Multilaser, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria de Combate à Sonegação Fiscal (Coesf), por fraude de R$ 3,2 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Após o anúncio do nome como principal cotado para o comando da Educação, a ala militar passou a pressionar Bolsonaro para desistir da indicação.
Fonte: Portal Metrópoles
Imagem: Secretária da Educação e do Esporte do Paraná