Reunião debate protocolos de segurança nos jogos do Campeonato Paraense

Representantes da Federação Paraense de Futebol estiveram na manhã desta sexta-feira (19) no Ministério Público do Estado (MPPA) para apresentar aos membros da instituição informações sobre os protocolos de segurança e laudos técnicos para os jogos do Campeonato Paraense de Futebol. A competição estadual inicia no próximo dia 28 de fevereiro e segue até abril.

A reunião foi com os promotores de Justiça Nilton Gurjão, Joana Coutinho e Alexandre Tourinho com a participação do presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Adelsio Torres; do vice-presidente, Maurício Bororó; do cel Cláudio Santos, diretor de segurança da FPF; Cláudio Santos Jr, assessor da presidência da FPF; e ten cel Barros, comandante do BPE.

“Colocamos os promotores a par de todos os critérios que estão sendo utilizados no Campeonato Paraense de 2021. Não vamos relaxar nos protocolos de segurança e nem na exigência dos laudos técnicos de segurança dos estádios”, disse o presidente da Federação Paraense de Futebol, Adelsio Torres.

O foco principal do encontro foram os cuidados com a proteção de quem trabalhará nos eventos do campeonato. De acordo com a FPF, o protocolo de segurança contará com testes rápidos para a covid-19 em todos os agentes de segurança, jogadores, comissões técnicas, profissionais de imprensa e demais profissionais credenciados que acompanharem as partidas a fim de resguardar a saúde dos mesmos.

“Há necessidade de sanitização das áreas sensíveis, na véspera do jogo e no dia do jogo como, por exemplo, nos vestiários, área de gramado, tuneis e corredores. Também faremos testagem periódica de todo o pessoal envolvido na competição. A questão sanitária é fundamental para que o jogo possa acontecer”, disse o cel Cláudio Santos, diretor de segurança da FPF.

Assim como no campeonato do segundo semestre de 2020, as partidas ocorrerão sem a presença do público. Porém, na reunião os promotores deixaram claro que o fato de não haver público não isenta os clubes de apresentarem os laudos de segurança dos estádios onde ocorrerão as partidas.

“Independentemente de ter público ou não, o estádio tem que ter segurança. Um estádio sem condições de segurança, mesmo sem público, pode apresentar algum problema”, destacou a promotora Joana Coutinho.

O promotor Nilton Gurjão citou o caso ocorrido na Arena Castelão, em Fortaleza, onde houve um incêndio que teria iniciado numa cabine de rádio. O estádio seria palco de duas partidas das Séries A e D. “Daí a importância de termos laudos que atestem que os estádios estão efetivamente em condições de receber a partida, mesmo que não haja público”, reforçou o promotor.

Conforme prevê o Estatuto do Torcedor, os laudos técnicos sobre o funcionamento dos estádios são aprovados pelas autoridades de segurança. Cabe ao Ministério Público fazer uma análise e solicitar esclarecimentos sobre as condições de segurança oferecidas.

RG 15 / O Impacto com informações do MPPA

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