Em 23 dias, cinco pessoas da mesma família morrem por Covid-19
Na Bahia, cinco integrantes de uma família morreram em decorrência da Covid-19 num período de 23 dias. Os mais velhos, José Luís Gomes da Silva, de 74 anos, e Maria Zélia, de 71, estavam casados há 52 anos, união que resultou em sete filhos. Além deles, um genro e dois filhos foram vítimas da doença.
Os idosos moravam sozinhos, mas vizinhos a um filho e outra filha, enquanto o restante da família residia em ruas próximas, todas em Brumado, município no Interior baiano. Uma das netas, Mônica Porto, de 26 anos, explicou ao jornal Correio 24 Horas que o avô foi o primeiro a apresentar sintomas.
“Nós cancelamos viagens e adotamos as medidas recomendadas, como usar máscara e evitar aglomerações. Os encontros que a gente fazia eram somente da família mesmo, só a gente, e sempre tomando os cuidados necessários. Meu avô foi o primeiro a apresentar os sintomas, ele teve febre, corpo mole e dor de cabeça”.
José foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) por dois de seus filhos, entre eles Cleiton, que morreria um mês depois. Cardíaco, o idoso perdeu o olfato e o paladar por conta da Covid-19. Seu quadro se agravou enquanto a esposa começou a manifestar sintomas. Ela, porém, piorou de maneira mais rápida.
“Quando meu avô foi internado, minha avó já estava com sintomas, mas estava leve e ela não quis ir para a UPA. Ela era diabética e alguns dias depois o açúcar dela começou a subir, foi aí que meu pai e meu tio a levaram. Não lembro exatamente quando ela foi internada, mas foi questão de 10 a 15 dias até o falecimento”, contou Mônica.
A morte da matriarca foi confirmada em 12 de fevereiro, seguida dez dias depois por José, que faleceu sem saber que a esposa já não estava mais viva. Outros familiares apresentaram sintomas e Antônio, de 72 anos, teve um quadro mais grave, chegando a óbito poucos dias após o sogro. Lucimar, de 45 anos, filho do casal, foi a quarta vítima. Antônio deixou quatro filhos e Lucimar, duas filhas.
Ontem, a família se despediu de Cleiton, com 33 anos, outro filho dos idosos. Ele morreu no dia do próprio aniversário e deixou órfã uma filha de 11 anos. Mônica desabafou que este será um ano difícil para a família e alarmou as pessoas quanto aos cuidados na proteção contra o coronavírus. O pai de Mônica atualmente está em isolamento após testar positivo.
“As pessoas que ainda não compreenderam a gravidade da situação é porque ainda não atingiu suas famílias. É muito sério. É muito grave. A Covid mata. A questão não é ir ou não a um barzinho, a questão é perder seus familiares. É preciso usar máscara e não aglomerar. Infelizmente, enquanto a gente não tiver vacina é isso o que podemos fazer”, afirmou.
Fonte: O Povo
Foto: Reprodução
Comentário acima é de uma pessoa imbecil, não levem em consideração.
Se residissem em Porto Feliz, SP, não teriam morrido, pois alí o prefeito implantou a medicação preventiva com a Ivermectina, gratuíta a toda população !