Pai correu com filho no colo após tiro acidental que matou o menino

Após ter atirado contra o próprio filho, o pai da criança, um trabalhador autônomo, com registro de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC), correu desesperado com o menino no colo em busca de socorro. No entanto, o garoto morreu.

O caso chocou a população de Formosa (GO), na noite dessa sexta-feira (27/5). As circunstâncias estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).

Veja o vídeo em que delegado conta a situação:

 

Segundo o delegado Danilo Meneses, responsável pelo caso, o pai nutria excelente relacionamento com a criança. Pontuou ainda que o homem tem quatro armas registradas. Para superar dificuldades financeiras, ele pretendia vender legalmente um dos itens. Enquanto preparava o equipamento para uma foto, teria acionado o gatilho e atingido o menino.

“A hipótese preliminar é de que realmente tenha sido um disparo acidental. E que acabou levando a criança a óbito. O pai, após isso, ficou desesperado. Chegou a pegar a criança e correr durante a casa até o espaço da calçada com a criança no seu colo”, relatou o delegado.

A residência, localizada na rua Augusto de Andrade, estava cheia de sangue. Com o menino colo, o homem teria ido à área externa do imóvel e escrito uma carta dizendo que não queria mais viver em função do ocorrido. “Inclusive na carta, ele pede desculpa para os avós da criança”, ressaltou o delegado.
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Atirou no próprio rosto

Ainda com o garoto no colo, o homem atirou contra o próprio rosto. Quando policiais militares chegaram ao local, depararam-se com o menino nos braços do pai.

“A criança tinha 11 anos. Era filho único. E o que a gente levantou é que a relação entre a criança e o pai era maravilhosa. Sempre estavam juntos. Ele sempre estava dando amor e carinho para a criança. É um fato triste, lamentável”, comentou o delegado.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e conseguiu estabilizar o pai. Ele foi levado para o Hospital Regional de Formosa. Ele não correria mais risco de morte. Neste sábado (28/5), a família tentava transferência para o Hospital de Base, em função da gravidade dos ferimentos.

Fonte: Metrópoles

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