MP pede prisão preventiva de advogada acusada de matar mãe

O Ministério Público do estado do Pará (MP-PA) ingressou com um novo pedido de prisão preventiva de Juliana Giugni da Silva Cavalcante, acusada de ter matado a própria mãe, em 18 de janeiro de 2022, em Belém. A acusação veio após o depoimento de duas testemunhas. Novos vídeos sobre o dia do crime também foram divulgados.

De acordo com o MP-PA, a acusada estaria atrapalhando as investigações, visto que teria se desfeito do colchão onde a vítima foi morta, escondido os panos que teriam servido para limpar a cena do crime, assim como outros instrumentos que foram utilizados na morte de Arlene Giugni da Silva.

Segundo o MP, o órgão também está entrando com o aditamento à denúncia por fraude processual. Uma vez que a acusada tem usado de artifícios para fraudar toda a situação.

Franklin Lobato, promotor de justiça, informou que o MP também realizou um pedido para que seja deferido um exame de insanidade mental, visto que  uma das testemunhas chegou a procurar à polícia para informar que teria sido ameaçada durante as investigações. “O objetivo é assegurar a instrução processual, uma vez que temos notícias de que a acusada vem ameaçando testemunhas do processo”, disse o promotor.

Imagens das câmeras de segurança mostram momentos após a morte de Arlene. Juliana aparece ensanguentada e passa por um dos corredores do edifício. a advogada segura uma faca quando chega até a guarita do prédio.  Ela tenta abrir a porta mas está trancada. É possível perceber que a mulher está agitada. O porteiro se assusta ao ver a moradora com uma faca.

Fonte: Dol

Foto: Reprodução/ Câmeras de Segurança

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