Mais de 200 alunos participam do Curso de Formação da Academia de Polícia Civil no Pará
Após quatro anos de estudos diários, o sonho do paraense Felipe Mendonça, que é se tornar delegado, está, cada dia mais perto. Ele é um dos 206 alunos ingressantes na Polícia Civil no Pará (PCPA) que se encontravam no cadastro de reserva dos concursos C-206 e C-207, e, atualmente, participam do Curso de Formação realizado pela Academia de Polícia Civil (Acadepol).
“Era muito difícil conciliar trabalho e estudos, mas com muita força de vontade, foco e determinação, consegui passar no concurso para os três cargos: escrivão, investigador e delegado, que foi o que escolhi. Foram muitas aulas e simulados, uma preparação longa, mas agora estou colhendo os frutos.
O diferencial do Curso de Formação é unir, além das aulas teóricas, as aulas práticas e trocas de experiências com os professores. Tudo o que aprendemos aqui, colocaremos em prática no dia a dia de trabalho.
Estamos todos com muito gás para dar o nosso melhor. Vejo como fundamentais esses investimentos do Governo na segurança pública. Gratidão por fazer parte disso e poder devolver para a população muito trabalho”, pontua Felipe.
O Curso de Formação, que é ministrado no Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP), desde o dia 5 de janeiro e seguirá até o mês de abril, conta com a participação de 75 candidatos para o cargo de delegado, 87 investigadores, 38 papiloscopistas e seis escrivães.
Essa é a segunda etapa do concurso público, após os candidatos serem considerados aptos na primeira fase, que contemplou provas de conhecimentos gerais e específicos, avaliações de capacidade física, saúde mental e idoneidade moral.
O diretor da Acadepol, delegado Waldir Freire, reforça que os novos agentes irão ampliar e fortalecer a atuação policial em todas as regiões do Estado. Somados aos mais de mil policiais civis formados no ano de 2022, os futuros policiais representam um implemento de 35% no efetivo da Polícia Civil do Pará, o que contribui para a redução dos índices de violência.
“A expectativa é de que sejam policiais corretos, bem formados, educados, que façam frente a criminalidade e violência. Estão se dedicando com muito afinco no curso, que busca sempre trazer, nas disciplinas teóricas e práticas, o respeito aos direitos humanos. Estou na PCPA há quatro décadas e tenho propriedade para dizer que não houve, em nenhum momento da minha carreira, um investimento tão alto na segurança pública, com o implemento grande de pessoal e de preparação da melhor qualidade”, destaca o delegado.
Ana Beatriz Del Manto se mudou de São Paulo para Belém para participar do Curso de Formação para delegada da PCPA e afirma estar encantada com tudo o que está aprendendo desde o início das aulas. “Fiz a faculdade de direito aos 40 anos, com 3 filhos, e após formação resolvi fazer concurso. Ouvi falarem que eu não tinha mais idade pra isso, mas persisti.
Me interessei muito pelo cargo de delegada, comecei a me identificar muito com a profissão e passei no concurso. Estou amando o curso. É a cúpula da polícia dando aula pra gente. Só tenho a agradecer.
Esse conteúdo vai ser fundamental para o dia a dia de enfrentamento da criminalidade, com uma delegacia aberta a solucionar os problemas e fazendo a diferença na segurança pública”, conta.
Com o objetivo de sair da iniciativa privada, o carioca Gabriel Azevedo começou a estudar, em 2018, para concursos públicos na área da segurança. Atuando na Policial Militar do Pará (PMPA) há mais de um ano, ele foi chamado para o Curso de Formação no cargo de papiloscopista.
“O quantitativo de vagas abertas nesse concurso me chamou a atenção e a minha mãe, que é policial federal já aposentada, é uma inspiração pra mim e sempre me incentivou a seguir na área. Foi uma excelente experiência na PMPA e agora não está sendo diferente, tenho aprendido muito aqui.
É grande a expectativa e a satisfação por fazer parte dessa turma. O governo é essencial para o investimento em segurança pública”, diz.
O Impacto com informações de PCPA