Santarém – Pescadores encontram corpo boiando em margem de praia

No final da tarde de segunda-feira (27), pescadores encontraram um corpo boiando às margens da praia Maria José, entre as praias Juá e Arariá, em Santarém.

Segundo informações de uma ex-namorada da vítima, o cadáver do sexo masculino é de Bruno Miranda da Silva, 26 anos. Ele foi encontrado de bruços, trajando short tactel colorido, blusa de manga preta e com uma corda amarrada na cintura, onde estava pendurada um material aparentemente pesado (dois tijolos), presa ao corpo.

“A correnteza jogou ele na terra e ninguém mexeu. Não é uma bateria, é algo quadrado e pesado, parece que passaram um adesivo preto e tá amarrado na cintura”, confirmou o  Cabo do 4° Grupamento de Bombeiro Militar (4º GBM), Galúcio.

Equipes do Corpo de Bombeiros e Marinha se deslocaram até o local para fazer o resgate por um transporte aquático e depois levaram a um píer situado na orla de Santarém.

O corpo foi removido por uma equipe da Polícia Científica para os exames necessários e procuração da família.

Após a repercussão da morte de Bruno Miranda, nossa equipe de reportagem da TV Impacto, recebeu informações de populares (vizinhos) informando que existe a possibilidade do jovem ter tirado a própria vida.

O motivo aparentemente está relacionado a traumas familiares que teriam provocados problemas psicológicos e consequentemente a doença do século, a depressão.

Contudo, apenas um laudo do Instituto Médico Legal, esclarecerá se a causa foi suicídio ou um crime praticado por terceiros.

Quem era?

Ele morava sozinho no Juá e era proprietário de um cyber na localidade. “Era uma boa pessoa, muito conhecida nas redondezas, mas tinha um grande desentendimento com a família. Teve dificuldades durante sua caminhadas e estava com problemas psicológicos. Deixou um filho pequeno que mora com a mãe em Manaus”, revelou um vizinho que preferiu não se identificar.

Ainda de acordo com o vizinho, quem o conhecia tinha conhecimento que ele sempre deu sinais que poderia cometer isso, mas não imaginavam que seria tão cedo.

Os moradores se mobilizaram para realizar o enterro o quanto antes e pediram que avisasse seu pai, Anderson Cleber, de Ananindeua, atuante no setor de mineração.

Matéria atualizada no dia 30/3 às 18h19.

Por Diene Moura

O Impacto

colaborou Lorenna Morena

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