Águia de Marabá faz história e é Campeão Paraense

O Águia de Marabá entrou para a história do futebol do Estado do Pará ao escrever com letras garrafais o seu nome no seleto grupo de vencedores da Elite do Campeonato Paraense. O seu feito, realizado em 41 anos de fundação, foi coroado depois de uma campanha impecável ao triunfar sobre os três grandes da capital e, dentro de um Baenão abarrotado, se impor e levantar a sua primeira Estrela do Norte para a sua galeria de prêmios.

A sua conquista, contudo, foi na base da emoção. Embora tenha perdido no tempo normal por 2 a 1 e de virada, apesar de contar com um homem a mais na etapa final, o Azulão foi impecável em suas cobranças e visualizar mais uma vez com o protagonismo de Axel ao garantir 5 a 1 nas penalidades. O feito marabaense levou de volta o troféu de campeão ao interior depois de 11 temporadas.

O desenvolvimento dos 90 minutos da partida entregou exatamente aquilo que era esperado pelas duas agremiações no gramado: intensidade, competitividade parelha e superação.

Com a expectativa dos mandantes irem atrás do marcador logo de cara, mesmo em meio às ciscadas ofensivas, foi o Azulão que balançou as redes e com um gol antológico marcado pelo zagueiro Betão. Aos 16 minutos, depois de cobrança de escanteio, o defensor virou uma bicicleta em finalização de almanaque no ângulo de Vinicius, indefensável. O tento abalou o Leão Azul ao errar tudo o que tentou na sequência. Só que o azulino não se intimidou.

Aos 44 minutos, depois de toque açucarado de Muriqui, Pedro Vitor quase sem ângulo mandou chute alto para deixar tudo igual, inflamar o clima no Evandro Almeida e aumentar a expectativa para a etapa final.

Com a virada do marcador, o Leão Azul foi com tudo para o jogo. Fabinho em 3 minutos teve duas chances claras de gols, uma delas de cara para o goleiro Axel que operou um verdadeiro milagre. O excesso de vontade, contudo, puniu o volante Anderson Uchôa. O atleta foi expulso após entrada dura no adversário.

A desvantagem numérica passou despercebida pelo Mais Querido que virou o placar aos 35 em cobrança de falta de Rodriguinho que contou com resvalo em Diego Ivo para colocar a equipe na vantagem no placar e garantir a penalidade máxima como resolução para o título do certame, em um verdadeiro teste para cardíaco.

Pênaltis: brilha a estrela de Axel

Após a confirmação do empate no agregado em 2 a 2, a disputa dos pênaltis foi frenética. Rodriguinho, Muriqui, Pedro Vitor e Fabinho converteram as suas batidas, só que Lucas Mendes parou em Axel, defesa que deu o suporte necessário para Balão Marabá, Evandro, Bruno Limão, Adauto e Betão, o cara do jogo, para calar o Baenão e fazer a festa com a seu grande e merecido feito.

Fonte: O Diário do Pará

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *