“Operação Balcão de Negócios” cumpre mandados contra servidores do Incra de Itaituba e corretor de imóveis

A Polícia Federal deflagrou na segunda-feira (7/8) a operação Balcão de Negócios, com objetivo de investigar um grupo que seria responsável por falsificar e transferir, de forma fraudulenta, terras públicas da União para particulares.

São cumpridos 5 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Itaituba. Entre os alvos estão um corretor de imóveis e dois servidores só INCRA no município.

As investigações tiveram início após funcionários de um cartório de registros de imóveis local suspeitarem das assinaturas e da formatação de documentos do INCRA durante uma tentativa de transferência de imóvel público para terceiros.

O cartório oficiou ao INCRA, que confirmou a falsificação dos documentos. As investigações indicam que o grupo atuaria há vários anos oferecendo serviços dessa natureza na própria sede do INCRA no município.

Um corretor imobiliário, filho de um ex-titular do cartório de registro de imóveis na cidade, seria o elo entre os particulares interessados e os servidores que fraudariam a documentação. O próprio INCRA já possuía diversos Procedimento Administrativos Disciplinares por fatos semelhantes contra servidores investigados.

Durante os levantamentos, um dos servidores investigados chegou a oferecer, espontaneamente, os serviços ilícitos aos policiais que atuavam de forma velada. As investigações seguem em andamento.

O nome da operação faz alusão à utilização, pelos servidores, da sede do órgão como verdadeiro balcão de negócios ilícitos. Não foi divulgada o nome dos investigados.

 

Matéria em atualização…

 


O Impacto

(com informações da PF)

Foto: Reprodução

Um comentário em ““Operação Balcão de Negócios” cumpre mandados contra servidores do Incra de Itaituba e corretor de imóveis

  • 7 de agosto de 2023 em 21:29
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    Falta mais, lá na cidade Santarém que está a quadrilha a turma da fundiária principalmente os certificadores de geo são os principados negociadores de privilégios. Essa é uma prática que há anos acontece em Santarém e nunca foi denunciado, o incra deveria fazer uma auditoria em todos os processos de certificação de geo e mudar esses certificadores que estão estorquindo a tempo a população santarena a turma que está a mais de 12 anos nessa prática. É fácil identifica só olhar o patrimônio e a vida que eles levam, é totalmente incompatível com o que ganha.

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