Volta Redonda tenta impugnação de jogo contra o Paysandu

Eliminado no quadrangular decisivo da Série C, após vencer o Paysandu por 1 a 0, no estádio Raulino de Oliveira, no último sábado (7), o Volta Redonda soltou uma nota de repúdio em seus perfis nas redes sociais contestando a atuação do árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio, por, supostamente, favorecer o time paraense, que havia perdido o meia Robinho por cartão vermelho, mas acabou sem um jogador a menos, devido à substituição do mesmo.

O lance em questão aconteceu por volta dos 12 minutos do segundo tempo, quando Robinho tomou o segundo amarelo e acabou expulso. O grande questionamento do clube carioca se deu devido à permissão do próprio árbitro para que o Paysandu fizesse a substituição do atleta pelo atacante Bruno Alves, permitindo que o time paraense continuasse com 11 jogadores em campo, e não os 10, como seria o óbvio em casos de cartão vermelho.

O cartão vermelho em Robinho teria sido aplicado com o jogador fora de campo. Durante a confusão entre os atletas, o substituto, Bruno Alves, permaneceu fora do gramado sem saber o que fazer, até ser acionado para entrar em campo pelo árbitro auxiliar, que processou a mudança na placa de anúncio da partida. Assim, o Paysandu permaneceu com os 11 atletas em campo até o apito final, que deu a classificação aos bicolores.

Diante disso, o Volta Redonda garantiu que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Na súmula da partida, Wilton anotou o lance da expulsão de Robinho da seguinte forma: “Retardar excessivamente a sua saída do campo de jogo, causando um princípio de tumulto com os atletas adversários, quando já se encontrava fora do campo de jogo após a sua substituição”.

Em desacordo à atuação do árbitro, o Volta Redonda soltou a seguinte nota: 

O Volta Redonda Futebol Clube, inconformado com mais uma desastrosa atuação do Sr. Wilton Pereira Sampaio no jogo decisivo contra o Paysandu, pela 6ª rodada da fase final da Série C do Campeonato Brasileiro, vem prestar os seguintes esclarecimentos:

O Clube comunica que irá apresentar uma queixa formal à Confederação Brasileira de Futebol e solicitará, ainda hoje, ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, a impugnação da partida por um erro de direito, que fez com que o Paysandu jogasse grande parte do segundo tempo com um jogador a mais em campo, haja vista a conduta que originou a expulsão do atleta adversário ter acontecido com o jogador ainda dentro do campo de jogo.

A conduta narrada na súmula de “retardar excessivamente sua saída de campo” aconteceu, por deduções óbvias, com o atleta ainda dentro de campo, obrigando uma punição imediata, antes de qualquer possibilidade de manobra de substituição, sob pena de caracterização de um claro erro de direito.

Tal atitude grotesca de permitir ao adversário continuar com 11 jogadores no campo de jogo por mais de 40 minutos, por uma conduta praticada com o atleta em campo, se torna extremamente relevante para o resultado da partida.

Por fim, acreditamos muito no jogo limpo e no resultado conquistado dentro das quatro linhas, porém as regras básicas precisam ser respeitadas por questões de equidade, lisura e para que o resultado seja obtido de forma que atenda todas as regras do jogo. Se você tiver que jogar com 10 jogadores e continuar jogando com 11 atletas por mais de 40 minutos, essas regras não foram respeitadas e é justamente corrigir isso que o Volta Redonda irá buscar.

Volta Redonda Futebol Clube

 

Fonte: O Liberal
Imagem: Reprodução/PSC

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