Suposto faccionado é morto a tiros e tem cabeça enterrada na lama, no nordeste do Pará

Leonardo Sales de Oliveira, mais conhecido como “Poze”, 21 anos, foi morto com 20 tiros na noite desta quinta-feira (14), na travessa Egito, uma via de terra batida, localizada nas proximidades da estrada do Aurá, em Ananindeua. Em seguida, os assassinos pisaram e enterraram a cabeça dele em uma vala.

Agentes do 30º Batalhão de Polícia Militar informaram que a vítima seria integrante de uma facção criminosa que atua na área. O homicídio, segundo a polícia, pode estar relacionado a possíveis dívidas com o tráfico de drogas. Leonardo já tinha duas passagens por esse crime. No entanto, somente as investigações vão poder esclarecer a motivação e autoria da execução.

Ainda segundo a polícia, pelo menos oito pessoas participaram do assassinato de Leonardo. A PM realiza buscas pelos suspeitos, q​ue conseguiram fugir. O rapaz foi alvejado em várias partes do corpo e caiu próximo a uma vala. Antes de deixarem o local, os executores ainda teriam pisado na cabeça da vítima e a enterrado na lama, disseram os PMs. Os agentes não descartam a possibilidade de Leonardo ter sido julgado e condenado pelo “tribunal do crime”.

No local do homicídio, vários estojos de munições ficaram espalhados pelo chão. A Polícia Científica esteve no local para a análise da cena do crime e remoção do cadáver. Os vestígios deixados pelos criminosos poderão ajudar a Polícia Civil a identificá-los.

A travessa Egito é considerada “área vermelha” para a polícia. No local, impera a “lei do silêncio”. “A gente tem informação de que esse ‘Poze’ era de facção do Comando Vermelho. E pode ter sido dívida do tráfico ou alguma outra dívida que estava na pendência. Vieram para executar. Mais ou menos oito pessoas armadas estavam no local”, informou o tenente Carlos, do 30º Batalhão.

Fonte: O Liberal
Imagem: reprodução/PMPA

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