Estado do Pará registra queda nos casos de dengue

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou, no dia 2 de fevereiro, o primeiro Informe Epidemiológico de 2024 sobre casos de dengue, chikungunya e zika no Pará, apontando uma queda de 36,49% nos casos de dengue nas primeiras cinco semanas do ano em relação ao mesmo período de 2023. São 409 casos confirmados este ano contra 644 no mesmo período do ano passado.

Também houve redução na comparação entre o total de casos confirmados em 2022 com 2023. Foram 4.485 casos em 2023 contra 4.926 casos e, 2022, representando uma redução de 9% nos casos de dengue.

Apesar desses dados positivos, é fundamental que a população mantenha as medidas de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. “Com as chuvas intensas em mais um inverno amazônico, chamamos a atenção para a importância de as famílias manterem limpos quintais, jardins, interiores e arredores da casa, para evitar a proliferação do mosquito que também transmite a chikungunya, a febre de zika e mayaro”, disse a coordenadora estadual de Arboviroses, Aline Carneiro.

De acordo, com o Informe Epidemiológico 01, neste ano, já há confirmados 409 casos de dengue, sendo 402 de dengue e 07 de dengue com sinais de alarme. Não houve óbito por dengue.

Os municípios com mais casos confirmados são Monte Alegre (162), Belém (49) e Parauapebas (36).

No que tange aos sorotipos circulantes, o que é feito por amostragem, o Laboratório Central do Estado (Lacen-PA) e Instituto Evandro Chagas (IEC) identificaram 40 casos de dengue tipo 1 e 152 casos de dengue tipo 2.

Até o momento, não houve confirmação de casos de chicungunya e nem notificação de casos suspeitos de zika e nem mayaro no Pará.

Medidas preventivas – Quanto à população, a orientação é que não se automedique frente ao aparecimento de sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima para atendimento médico e mantenha os seguintes cuidados no seu domicílio:

·        Manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados;

·        Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada;

·        Não deixar água acumulada sobre a laje;

·        Manter garrafas com boca virada para baixo;

·        Acondicionar pneus em locais cobertos;

·        Proteger ralos sem tampa com telas finas;

·        Manter as fossas vedadas;

·        Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana.

·        Eliminar tudo que possa servir de criadouro para o mosquito como casca de ovo, tampinha de refrigerante entre outros.

Serviço: para solicitar orientações e denunciar existência de possíveis criadouros de mosquito, a população deve procurar a Secretaria Municipal de Saúde do seu município.

Fonte: Agência Pará

Imagem: Reprodução/Agência Pará

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