Eleições municipais
Por Dr. José Ronaldo Dias Campos*
A sopa de letrinhas, representada pelos diversos partidos políticos, alimenta o processo eleitoral ao permitir que pretensos candidatos mudem de agremiação até encontrarem uma que lhes dê visibilidade e se adeque aos seus propósitos.
Essa prática, que é legal e comum, permite a troca partidária até mesmo após as eleições, durante o exercício do mandato. Certo ou não é assim que funciona.
O que causa perplexidade é a migração de partidos e grupos políticos para o lado mais forte economicamente, o lado do poder, com o intuito de dificultar a alternância política.
Gregos e troianos, tanto da direita quanto da esquerda, independentemente de coloração partidária, misturam-se de maneira surpreendente, trocando favores e aderindo, por conveniência, ao grupo político dominante para desacreditar os opositores, tornando o processo eleitoral desleal.
Espera-se que o povo, como legítimo titular do poder e principal interessado no pleito eleitoral, perceba os artifícios ardilosos utilizados por políticos profissionais e vote conscientemente, exercendo assim a verdadeira cidadania ativa.
A decisão é fácil: basta o eleitor votar conscientemente em quem realmente, sem demagogia, ama Santarém e esteja pronto para trabalhar, colocando-a em primeiro lugar, acima de tudo e de todos.
Tomara que isso aconteça!
O Impacto