Médico preso em Terra Santa aciona Corregedoria da Polícia Civil para apurar conduta policial

No último dia 10, um médico foi preso no município de Terra Santa e agora acionou a Corregedoria da Polícia Civil para investigar a conduta da autoridade policial responsável, que não estava na cidade durante o ocorrido. A prisão foi realizada por um investigador, levantando questionamentos sobre possível conduta arbitrária.

O processo segue em andamento na justiça, com a defesa buscando anular o procedimento.

Segundo o médico, durante a prisão foram apreendidos prontuários, carimbos e receitas sem a existência de um mandado judicial. Alega-se que a prisão ocorreu em flagrante, embora o médico não estivesse atendendo pacientes na ocasião.

Relata que estava sozinho no consultório quando foi conduzido até a delegacia, onde apresentou seu certificado de pós-graduação em Psiquiatria. Disse que não se apresentava como psiquiatra e o Conselho Regional de Medicina (CRM) permite que médicos possam atuar sem especificação, desde que dentro de suas competências.

O médico também relata que os prontuários de seus pacientes foram amplamente divulgados, o que configura uma violação do sigilo médico.

Ele teve sua prisão homologada, permanecendo detido por 20 horas. Inicialmente, foi concedida a liberdade provisória mediante o pagamento de uma fiança no valor de 20 salários mínimos, que o médico não teve condições de pagar. Em seguida, com a apresentação de seu diploma de pós-graduação em Psiquiatria, o magistrado decidiu transformar a prisão em liberdade provisória sem a exigência de fiança, possibilitando sua soltura.

Após o episódio, o Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Sindicato dos Médicos emitiram notas de solidariedade ao médico, cuja reputação foi difamada e caluniada devido à ampla divulgação do caso nas mídias sociais. Há relatos de que ele também estaria sofrendo represálias.

 

O Impacto

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