Pai suspeito de estuprar e engravidar filha de 13 anos é preso em Paragominas

Um homem de 36 anos que estava sendo procurado pela polícia desde a última quarta-feira (15), suspeito de estuprar e engravidar a própria filha de 13 anos, em São Domingos do Capim, no nordeste do Pará, foi preso neste sábado (18). Por volta das 10h, o pai da vítima se apresentou numa unidade da Polícia Militar, em Paragominas, que fica distante cerca de 153 quilômetros da sede do município onde o crime ocorreu. A Polícia Civil deu voz de prisão e cumpriu o mandado de prisão preventiva expedido contra o suspeito.

Na tarde de sexta (17), os policiais levantaram a informação de que o homem estaria escondido em uma região de mata. Apesar do trabalho policial para prendê-lo, ele conseguiu fugir das equipes das polícias Civil e Militar. Não demorou até se entregar à PM.  Depois de preso, ele confessou o crime para o delegado de plantão, conforme o relato das autoridades.

A população de São Domingos do Capim ficou revoltada ao saber do que tinha acontecido. Por conta disso, o preso não foi trazido de volta ao município. Agora, ele segue à disposição da Justiça para responder, em tese, pelo crime de estupro de vulnerável.

O caso

A mãe descobriu que a filha estava grávida a partir de um teste de gravidez. Ela confrontou o pai da garota e ele confessou o crime. Depois disso, a genitora procurou o Conselho Tutelar para denunciar o ocorrido na quarta-feira (15). Consequentemente, a Polícia Civil de São Domingos do Capim soube do caso e começou as investigações, lideradas pelo delegado Bruno Carneiro.

No dia seguinte, quinta-feira (16), após representação da PC, a Comarca de São Domingos de Capim concedeu um mandado de prisão preventiva contra o homem. Desde então, as polícias Civil e Militar seguiam a procura do pai da adolescente.

De acordo com a PC, o feto foi diagnosticado com hidrocefalia acúmulo de líquido nas cavidades internas do cérebro. A adolescente, que já está no quarto mês de gestação, foi encaminhada na quinta (16), junto com a mãe, para a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém, onde recebeu os devidos cuidados e foi amparada pela assistência social.

Uma fonte ligada à polícia contou que a adolescente decidiu não dar sequência à gravidez, decisão amparada legalmente. O Código Penal estabelece a não punição de um aborto praticado por um médico, e com o consentimento da gestante ou do representante legal da vítima, se a gravidez for resultado de estupro.

Para garantir a segurança da garota e da mãe dela, o Poder Judiciário determinou medidas protetivas contra o suspeito.

Fonte: O Liberal

Foto:Ilustrativa

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