Justiça quer decisão de João Salame
Na manhã de segunda feira, 31, o deputado João Salame (PPS) foi notificado oficialmente pela Justiça Eleitoral e agora tem cinco dias para informar se aceita ou não tomar posse como prefeito de Marabá, já que o prefeito Maurino Magalhães (PR) foi afastado por decisão interlocutória da Justiça.
No início da tarde de ontem, Salame concedeu entrevista ao programa Barra Pesada Marabá, do Grupo RBA, onde declarou que é grande o clamor da população por mudanças. “Aonde eu vou, as pessoas me perguntam se vou assumir a prefeitura”, comenta Salame.
O deputado disse também que, caso assuma a prefeitura e tenha tempo para trabalhar, vai promover mudanças no secretariado. “Eu respeito o Maurino, mas minha forma de governar é diferente da dele”, declarou.
Até o final da tarde de ontem, ele não tinha assumido a administração municipal porque está seguindo orientações de sua assessoria jurídica.
Como já divulgado, Salame não pode exercer, ao mesmo tempo, o mandato de prefeito e o de deputado estadual.
A posse dos parlamentares paraenses eleitos em 2010, na Assembléia Legislativa do Pará, está marcada para hoje, 1º de fevereiro. Salame decidiu que não vai participar da solenidade, pois o regimento interno da casa permite que ele seja empossado até 1º de abril, sem risco de perder o mandato.
O retorno de Maurino da capital do Estado estava previsto para acontecer ontem (31), mas foi cancelado.
TRÊS PREFEITOS
O Executivo Municipal em Marabá poderá ter três prefeitos na mesma semana. Isso pode ocorrer até sábado, quando se encerra o prazo para Salame decidir se assume ou não a prefeitura municipal.
O presidente da Câmara, Nagib Mutran (PMDB), está no cargo desde o último dia 25. Agora, Salame deve assumir esta semana, mesmo que não seja julgada a defesa do prefeito cassado.
Se isso ocorrer, teremos dois prefeitos na administração municipal na mesma semana, com a possibilidade de três, caso Maurino seja reconduzido ao cargo por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde Maurino recorreu e aguarda decisão esta semana.
Conforme amplamente divulgado, Maurino é acusado de ter formado Caixa 2 durante a campanha eleitoral que o elegeu em 2008.
Fonte: (Diário do Pará)
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