Prefeito de Alenquer acusado de improbidade administrativa
Inconformados com o descaso da atual gestão do município de Alenquer, no oeste do Pará, com relação a melhorias em vários segmentos, como infraestrutura, educação, meio ambiente e saúde pública, a população denuncia inúmeras irregularidades cometidas pela administração pública daquele Município, sob a administração de Cleóstenes Farias.
O jornalista José Orlando em contato com nossa reportagem, via telefone, informou que o prefeito Cleóstenes Farias usou máquinas e funcionários da Prefeitura para desmatar parte de sua fazenda, cometendo crime ambiental com a ajuda dos secretários de meio ambiente e infraestrutura.
A fazenda fica localizada na comunidade de Mamiá, no Ramal do Limão Grande, em Alenquer, Oeste do Pará.
“Como podemos confiar em um governo que usa a máquina administrativa com a finalidade de enriquecer ilicitamente? O crime ambiental é visível, pois várias castanheiras foram derrubadas. É claro que o Secretário de Meio Ambiente compactuou com a politicagem”, afirma.
Segundo José Orlando, além do crime ambiental, o prefeito Cleóstenes Farias também é acusado de enganar o povo, após usar o Secretário de Meio Ambiente com o argumento de que haveria em Santarém um Projeto de Meio Ambiente e, que seria muito importante para os alunos.
Por intermédio da informação do Secretário de Meio Ambiente, a diretora da Escola Amadeu Burlamaqui Simões e a professora Eliane Brilhante liberaram os alunos para o suposto evento.
“Para isso tinha que haver o aval do diretor da escola sede ou ele deveria saber desse movimento e chamar as responsáveis pelo ato, já que tudo não passou de uma armação política como todos sabem”, comenta.
De acordo com José Orlando, Cleóstenes usou a máquina administrativa para desviar verbas, para beneficiar a si ou a terceiros e, que por isso tem que responder judicialmente por Improbidade administrativa.
Ele garante que o Secretário de Infraestrutura, Beto Freire, durante o feriado do dia 28 de outubro, destacou várias máquinas da Prefeitura para fazer o que chamou de “servicinho extra”, na fazenda do Prefeito.
“Andamos nas ruas desta cidade e o que vemos são buracos, ruas intrafegáveis e as máquinas estão lá, na fazenda do patrão, dando um grau. Isso é roubar o dinheiro do povo ou tem outra colocação para este fato?”, questiona José Orlando, reafirmando que o prefeito Cleóstenes pegou máquinas, gastando combustível, além de trabalhadores para devastar áreas de florestas, onde existiam madeiras nobres, como castanheiras.
“Será que a Polícia não poderia ir lá averiguar? Quem pode defender a população sobre esses desmandos?”, interroga.
ENCONTRO EM SANTARÉM: O prefeito Cleóstenes Farias também é acusado de alugar embarcações com dinheiro da Prefeitura, para trazer centenas de pessoas até o município de Santarém, que participaram de um encontro do PMDB, que aconteceu no Iate Clube de Santarém e que contou com a presença do ex-prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho. São denúncias sérias e o Ministério Público deve entrar em ação para investigar a veracidade e punir os culpados.
Fonte: RG 15/O Impacto