Empresa do projeto “Minha Casa, Minha Vida” poderá ser multada em R$ 1 milhão
Em reunião realizada na tarde de segunda-feira, 03, o titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), Podalyro Neto deu o prazo de 24 horas, para que a empresa “Em Casa”, responsável pela construção do “Residencial Salvação”, apresente um projeto de escoamento de águas pluviais, sem haver a possibilidade de contaminação do lago do juá.
Caso a empresa não apresente o projeto até o final da tarde desta quarta-feira, 05, a empresa poderá receber multa de mais de R$ 1 milhão, aplicada pela SEMMA.
Na manhã de hoje, 04, fiscais da SEMMA estiveram na área onde está sendo construído a galeria sob a Rodovia Fernando Guilhon pela empresa “Em Casa”, a qual virou alvo de denuncia na semana passada, após uma forte chuva que caiu em Santarém. Quem esteve no local na manhã do dia 27 de janeiro último constatou um rio de lama que se formou na área de construção do “Residencial Salvação”.
Durante o temporal, a enxurrada inundou a Rodovia Fernando Guilhon, além de levar muita lama para o leito do Lago do Juá. Grupos ligados ao meio ambiente repudiaram a construção da Galeria.
EMBARGO – A obra de construção de 3.081 moradias na rodovia Fernando Guilhon, do programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, será embargada parcialmente até que sejam apresentados resultados das medidas emergenciais para conter os danos causados ao Lago do Juá por conta da enxurrada que levou materiais da obra para dentro do manancial, causando o assoreamento.
A informação foi dada pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Podalyro Neto, na tarde de segunda-feira, 3, durante reunião entre representantes da empresa “Em Casa”, responsável pela execução da obra, e representantes da Caixa Econômica Federal, financiadora do projeto.
A SEMMA irá notificar a empresa sobre o embargo da obra na quarta-feira, 5, ocasião em que já deverá ter definido a multa, que pode ir de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. Com o embargo, a empresa vai parar o cronograma de construção das moradias para se dedicar aos serviços, visando evitar novos danos ao lago até que o resultado seja apresentado à Secretaria.
“Vamos informar o empreendedor no sentido de que todos os esforços sejam canalizados para que obras emergenciais, apresentadas através de um relatório à Semma, no intuito de diminuir a velocidade daquela água que drena para dentro do lago”, informou Podalyro Neto. Segundo ele, o desembargo só será feito através de vistoria em conjunto de técnicos da Prefeitura que visualizarão se as medidas apresentadas e executadas pelo empreendedor são capazes de atender e minimizar esse tipo de problema. “Caso o problema se repita, a gente faz o embargo definitivo”, completou.
Fonte: RG 15/O Impacto
Senhores;
1-Esse projeto de escoamento não deveria ser feito antes do inicio da obra? Penso que qualquer pessoa leiga no assunto sabe qual é a resposta, Sr.Secretário……
2- Existem \”engenheiros\” responsáveis por essa obra? Pelo visto não. Lamento pelas familias que um dia irão morar lá, isso se as casas não cairem.
Todos os envolvidos na liberação primaria dessa obra, casas de pombo do minha casa minha vida, também deveriam ser responsabilizados. Porque os técnicos que hoje querem multar, parar as obras, enfim, aproveitar seus quinze minutos dos holofotes midiáticos, não viram esses problemas antes que tais obras fossem iniciadas?. No mínimo isso é conivência. São tão ou mais criminosos que os executores dessa porcaria de obra. Pensem nisso.