Deputado protocola pedido de abertura de CPI contra Pró-Saúde
Agora só depende da boa vontade da mesa diretora da Assembleia Legislativa (AL) a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos da Pró-Saúde, organização social à frente dos quatro hospitais regionais do Estado – Santarém, Altamira, Marabá e Ananindeua (Metropolitano).
O deputado Edmilson Rodrigues (PSol) protocolou ontem o requerimento com pedido de abertura de CPI contendo 15 assinaturas, uma a mais do que o exigido legalmente para que o ato impositivo possa ser apresentado. Além da bancada do PMDB, do PT e do próprio Edmilson, o deputado Nélio Aguiar (DEM), da base aliada e que tem base eleitoral no Baixo Amazonas, assinou o documento durante a sessão ordinária de ontem.
Segundo o psolista, a instalação tem tudo para ocorrer de imediato, já que há apenas uma CPI em andamento na casa – a da Telefonia, e o limite é de três comissões em funcionamento ao mesmo tempo.
“Mas eu acredito que deva haver algum tipo de procrastinação. A presidência faz parte da base aliada e é possível que haja alguma movimentação no intento de estimular que alguns deputados desistam de apoiar o ato, mas não creio que o PT e o PMDB farão isso, ainda mais o PT, que tomou uma decisão que levou tempo, foi analisada com muito cuidado pelo partido”, avaliou o parlamentar.
O número total de assinaturas deve chegar a 18, já que três deputados da bancada petista – Bernadete Ten Caten, Zé Maria e Airton Faleiro – estavam ausentes por conta de uma viagem a Brasília.
COMISSÃO
Edmilson já é membro nato da CPI, que contará com outros cinco membros a serem indicados pelos partidos presentes na AL. “Acho muito estranho que valores sejam acrescidos ao contrato, em até 40%, passando de R$ 60 milhões para R$ 84 milhões, enquanto os procedimentos realizados anualmente foram reduzidos em até 200 mil. Menos mamografias e outros exames clínicos foram drasticamente reduzidos para o prejuízo da população”, destacou o deputado na tribuna, quando também agradeceu às bancadas de oposição pelo apoio.
Assinaram a CPI, além do autor, os deputados Nilma Lima, Josefina Carmo, Parsifal Pontes, Martinho Carmona, Simone Morgado, Chicão, Macarrão e Antônio Rocha, esses do PMDB; Alfredo Costa, Milton Zimmer, Edilson Moura, Carlos Bordalo e Valdir Ganzer, esses do PT; e Nélio Aguiar, do DEM. Zimmer, que é presidente estadual do PT, anunciou que toda a bancada ia assinar a CPI. “Se houver irregularidades nos contratos, é preciso que esta casa apure e tome as providências cabíveis”, reforçou.
Fonte: Diário do Pará
O deputado médico Nélio Aguiar deve aproveitar a oportunidade para denunciar todas as irregularidades do contrato entre a SESPA e a Pró-Saúde.Não da mais para a população esperar meses para fazer exames no Hospital Regional.
Essa CPI não vai dar em nada como as demais. Isso não passa de engodo desse políticos vagabundos que assaltam os cofres públicos deixando o Zé povão cada dia que passa mais miserável.