Polícia Federal faz operação contra jogos de azar

Operação Trevo combate crimes financeiros e lavagem de dinheiro
Operação Trevo combate crimes financeiros e lavagem de dinheiro

Na manhã de quarta-feira (12), a Polícia Federal (PF) deflagrou em 13 estados do país a Operação Trevo, que combate crimes financeiros e lavagem de dinheiro que se estendiam desde a prática do jogo do bicho e máquinas caça-níqueis até a emissão de bilhetes de loteria, disfarçados como títulos de capitalização. Operações compreendidas como “jogos de azar” são consideradas irregulares e responsáveis já teriam sido presos.

No Pará, os policiais prenderam dois gerentes da empresa ‘Carimbó da Sorte’, identificados como Mário Carvalho de Souza Milhomen e Claudio Henrique Albuquerque, ambos pernambucanos. Segundo as investigações, os dois foram enviados pela matriz da empresa Promobem, que possui empresas que vendem títulos de capitalização em 13 estados brasileiros. No Pará, a Promobem funciona com o nome fantasia de ‘Carimbó da Sorte’.

Outros três mandados de busca e apreensão foram cumpridos como parte da operação no Pará, sendo um deles na sede da empresa ‘Carimbó da Sorte’, na Avenida Almirante Tamandaré, e os demais na casa dos presos.

Os presos e o material apreendido foram encaminhados à sede da Polícia Federal em Belém. Os investigados podem responder pela prática do crime de contrabando, crime contra o Sistema Financeiro Nacional, jogo de azar e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas ultrapassam o limite de trinta anos.

Cerca de 300 policiais participam das investigações que incluem os estados de Pernambuco, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espirito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande de Sul. Ao todo estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão temporária, 24 mandados de prisão preventiva, 57 mandados de busca e apreensão, 47 mandados de sequestro de valores, sequestro de bens imóveis e de automóveis de luxo.

NOTA

Em nota, representantes da empresa ‘Carimbó da Sorte’ informaram à redação do DOL, que estão “tomando ciência de todos os fatos para se pronunciar oficialmente”.

Fonte: DOL com informações da Polícia Federal

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