Laudenor: “falta liderança política na região oeste do pará”
“Os vereadores santarenos deveriam ser mais ativos, no sentido de fiscalizar. A Câmara deveria ser mais ativa”. Nesse tom de críticas acirradas, o ex-Vereador, palestrante e filósofo político Laudenor Albarado, fez declarações ao jornal O Impacto, criticando a classe política da Pérola do Tapajós. Quanto ao governador Simão Jatene, o ex-Vereador disse que é preciso usar de cautela: “O governo está iniciando agora, o que precisamos é que as lideranças se organizem entre si, para que possam trazer dividendos para a região”, disse Laudenor.
Na opinião do ex-Vereador, falta um exercício de senso político mais apurado, por parte dos políticos santarenos, para que a região seja lembrada na capital e, conseqüentemente, os benefícios do governo Estadual sejam dirigidos ao Oeste do Pará. “Falta articulação conjunta para o desenvolvimento”, disse ele, lembrando que: “por enquanto nossos representantes políticos na capital estão preocupados na luta por cargos públicos”, enfatizou.
Laudenor lembrou que este não é o cenário adequado para uma briga por cargos, nem disputa por indicações, sim para articulações e união de partidos e lideranças políticas de Santarém: “Precisamos atentar para a situação difícil que passa o Município e contribuir junto ao governo Simão Jatene com idéias, para que possam ser criados incentivos”, disse ele. “O governo Jatene tem que ter incentivos para poder investir no desenvolvimento sócio-econômico de Santarém”, citou Laudenor.
Na opinião do ex-Vereador, “nossos líderes políticos na região têm que levar problemas e soluções para o governador Jatene resolver. Essa é a função da liderança intermediária: fazer e encaminhar projetos para que a cidade de Santarém e sua população possam ser beneficiadas”, disse.
A crítica mais ácida se estendeu à Câmara Municipal de Santarém: “Os vereadores estão aí, fazendo seus projetos normais. O que não se vê é muita ebulição entre os vereadores santarenos. Os vereadores deveriam ser mais ativos no sentido de fiscalizar, a Câmara deveria ser mais ativa”, finalizou Laudenor Albarado.
Por: Carlos Cruz