SOCIEDADE, PROFESSORES E ALUNOS DESACRETIDAM NA EDUCAÇÃO ESTADUAL
Até o fechamento desta edição,faz exatamente 47 dias que a rede estadual de ensino matem a greve. A mobilização dos educadores pela primeira vez na história atingiu 92% de sua paralisação. A mesma foi deflagrada em assembléia geral pelo Sintepp no dia 25 de março de 2015. Portanto, várias são as cobranças que a categoria reivindica, tais como: falta de cumprimento do acordo judicial assinado na greve de 2013, melhoria na infraestrutura das escolas, atraso no pagamento do piso salarial, realização de concursos públicos, gestão democrática de pose para os diretores que foram eleitos nas escolas, melhores condições de trabalho com digna remuneração, cumprimento no pagamento do PCCR, conforme lei federal, merenda saudável de acordo com determinações do MEC (agricultura familiar|), funcionamento de laboratórios pedagógicos com equipamentos modernos, construções de quadras poliesportivas e salas climatizadas.
Pasmem-se, para se ter dimensão desse caos de natureza generalizada, pais de alunos, professores e a sociedade como um tudo, desacreditam que em curto prazo, vislumbre perspectiva de melhorais para o setor educacional em nível de Estado. Isto é, em consonância com a pauta exaustivamente esplanada e discutida pelo sindicato. A dura realidade é que, o setor está muito aquém das normativas preconizadas pela legislação em vigor.
O que mais indigna a clientela escolar, é presenciar escolas caindo aos pedaços, mal conservadas, obras inacabadas, como também, não receberem de forma regular, os conteúdos disciplinares, por meramente falta de professor nas salas de aula. Dentro desse quadro crítico, arbitrário e de natureza ímproba, aproximadamente 700 mil alunos do estado do Pará, juntamente com os trabalhadores da educação, estão cerceados de exercer o direito sagrado de cidadania. Uma vez desrespeitados, excluídos e marginalizados, continuam a mercê da própria sorte.
Em resumo, convém salientar que, estudos dão conta que Brasil é classificado no ranking mundial, como uma das piores educação do planeta; e lamentavelmente o estado do Pará, vem liderando, como uma das piores do Brasil. Nesse sentido, a briga interminável, entre patrões e empregados (Governador e professores), acaba sendo vilão e réu desse conflito, o educando. Já que de certa forma, sofre prejuízos irreparáveis, além da perda da autoestima e motivação educacional.
Afinal, a deprimente e patética realidade, é assistirna mídia diariamente o protagonismo dos noticiários desprezível da educação paraense. De outro lado, o demagogo paradoxo do governo sensacionalizar em veículos de comunicação televisiva, que tudo está normal. Ora, se efetivamente o setor tivesse dentro dos parâmetros do governo federal (Pátria Educadora) e/ou na normalidade, os alunos jamais iriam às ruas, dá incondicional apoio aos mestres,com faixas pedindo melhoria para essa área de vital importância para o caminho da felicidade.