Informe RC

UM ESTADO GOVERNADO POR LADRÕES- I

As palavras de indignação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, contra o Partido dos Trabalhadores, que implantou no país, nestes quase 13 anos de governo, a corrupção. É o mesmo grito que se encontra atravessado na garganta de milhões de brasileiros, que gostariam de dar, pela insensatez e amnésia dos personagens que contribuíram e contribuem para essa situação. Há bastante tempo, o ministro, na condição de cidadão, como outros colegas do STF, vem afirmando do PT ter mergulhado a nação num mar de lama, de tanta corrupção. Na posse do Procurador Geral da República, a presidente Dilma afirmou de seu governo lutar contra desvios através da Polícia Federal (na qual não apita nada), e a moralidade nos serviços públicos. Crise de amnésia. Como se, nos primeiros 6 meses de seu 1º mandato, não tivesse exonerado, “a pedido”, 6 ministros, acusados, comprovadamente, de corrupção, hoje seus aliados, e dezenas de servidores do 2º e 3º escalão, e quando ministra chefa da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, votou favorável à compra da usina de Pasadena no Texas (EUA), que, segundo o Tribunal de Contas da União, causou um rombo de próximo a 800 milhões de dólares aos cofres da estatal.

UM ESTADO GOVERNADO POR LADRÕES- II

Na sexta (18), o ministro Gilmar Mendes, ao participar de um semanário na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na capital paulista, diante de centena de industriais, voltou a criticar o partido do ex-presidente Lula, afirmando: “que a Operação Lava Jato interrompeu o plano perfeito para o PT se manter e se eternizar no poder, pelo menos até 2038, e que recebeu bilhões de reais afanados da Petrobrás, o suficiente para o partido, e seus aliados, bancarem eleições, por isso, é que defendem as estatais, dizendo que pertencem ao povo brasileiro, mas não, porque pertencem a eles”. Concluiu suas palavras: “esse era o método de governança do PT, infelizmente, para eles, e felizmente para o Brasil, deu errado”. E nós estamos nesse caos por conta desse método de governança corrupto. Nós temos, hoje, como método de governança, um modelo de cleptocracia, ou seja, um estado governado por ladrões. O ministro, que é bem informado, ainda deve ter muita bala na agulha para disparar.

JOGOS DE AZAR

A companheira Dilma e sua equipe econômica dormem e acordam pensando em novas fontes de receitas que possam gerar tributos a serem arrecadados pelo governo, para tirar o barco do fundo do poço, sacrificando a população brasileira para cobrir o rombo do orçamento deficitário de 2016. Proibido, no Brasil, desde o início da metade dos anos 40, pelo ex- presidente Eurico Gaspar Dutra, a presidente pensa na legalização dos jogos de azar e da reabertura de cassinos com: bacará, pôquer, roleta, e máquinas caça níqueis, casas de bingo e todo tipo de jogatina que possam trazer recursos aos cofres públicos, que seria melhor que a ressurreição da CPMF. A presidente, receptiva a dinheiro, conversou com ministros, políticos e líderes de sua base no Congresso, de onde depende a aprovação. Várias tentativas foram feitas, aprovavam no Senado e eram derrotadas na Câmara. De lá pra cá, nunca tiveram apoio do governo, a não ser agora da presidente Dilma, que busca toda forma de receita. Que jogos de azar dão dinheiro e emprego, dão, mas para o dono da casa, assim como aumenta a prostituição, a cafetinagem e a agressão a mulheres.

DONOS DO QUE NÃO SÃO

Desrespeito à propriedade privada por falsos movimentos sociais (chapas brancas), que vivem à custa do governo, dando apoio à presidente, sem os invasores serem punidos, ou impedidos de fazer, virou banalidade, e tem trazido grandes prejuízos ao país, como se não bastassem as crises econômica, política e moral, fabricadas pela má gestão da companheira. Pouco mais de 3 meses, Sem Tetos, de São Paulo, onde são bem orquestrados por militantes do PT, invadiram um prédio de 18 andares, no centro da cidade, que, nos anos 50, funcionava como hotel. Semana passada (14), um grupo de famílias, selecionado (450) pelo Movimento Resistência Popular, um dos braços dos Sem Tetos, também ligados ao MST, invadiram, por volta das duas da madrugada, o luxuoso hotel Saint Peter, localizado na Asa Sul do Distrito Federal, e prometem, através de suas lideranças que têm nome e sobrenome conhecidos a resistir a qualquer tentativa de despejo, como se fossem os legítimos donos, do que não são. O que encabula, é que diariamente recebem: café, almoço, jantar, refrigerante e leite para as crianças e ostentam bandeiras vermelhas, alusivas ao PT. Quem paga as contas? Por essas e outras, é que falam do Brasil estar quebrado.

NÃO É PROIBIDO SONHAR

A companheira Dilma, diante de tanta situação ruim que acontece, diariamente, não está tendo tempo de governar. Como se o povo fosse passageiro de um barco sem comandante. O Zeca Pagodinho tem música com um trecho que diz: “deixa a vida me levar”; e o falecido cantor Raul Seixas, outra: “pare o mundo que eu quero descer”. Estamos caminhando para outubro e, até o momento, ainda não encontrou meio de aprovar as medidas “amargas” no Congresso, onde maioria dos membros é contrária ao pacote de maldade, de aumento de tributos, com o qual quer presentear os brasileiros, que não têm mais como apertar o cinto. Mas a presidente, diante das dificuldades, não perde a pose e transmite a seus ouvintes, selecionados para não levar vaias e nem ver sua imagem estampada num balão inflável, onde é chamada de Pixuleca, e o de Lula, vestido de presidiário, o Pixuleco. Nesses momentos, a companheira passa a narrar seus sonhos e esperanças. Vamos ao acontecido no interior de São Paulo, onde foi inaugurar habitações do programa Minha Casa Minha Vida (textuais entre tantas declarações): “asseguro a vocês que, a partir do ano que vem (2016), a situação vai melhorar e as famílias pobres vão ter condições de fazer uma poupança”. Tomara que seja verdade, e os anjos digam: amém!

SEIS POR MEIA DÚZIA

Para o presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros, a contribuição oferecida pela presidente Dilma na redução do custo estratosférico da máquina pública é insignificante ao tamanho da crise que fabricou. Com essa insignificância, não tem como o Congresso aumentar tributos. Cortar 10 ministérios dos 39 existentes e dispensar 1000 terceirizados, como ficou de fazer nesta quarta (23), é pouco, diante de um universo de mais de 100 mil cargos ocupados, como afirma Renan, por companheiros responsáveis pelo patrulhamento dos órgãos federais. A presidente Dilma não está cortando a própria carne para tirar o Brasil do atoleiro, como declara, já que os ministérios extintos ficarão acoplados, conservando os mesmos imóveis, muitos alugados por valores altos, e milhares de funcionários aboletados em algumas das 29 pastas sobreviventes, ou seja, como dizem em Aveiro, é o mesmo que trocar seis por meia dúzia.

MAIORIDADE PENAL

Uma das matérias mais polêmicas a ser apreciada, em breve, pelo Senado, depois de aprovada na Câmara Federal, é a PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, em crimes considerados hediondos. Mas encontra forte resistência da companheira Dilma, parte da OAB nacional, do PT e partidos de esquerda e entidades ligadas a Direitos Humanos aos delinquentes vivos. Aos familiares das vítimas, nem telegramas de pêsames. Em Belo Horizonte, na quinta-feira (17), uma menina, estudante, de 12 anos, matou, com uma facada, sua colega de sala de aula, de 11. Casos como esse, ou parecido, ocorrem diariamente pelo Brasil. A aprovação da PEC não vai acabar com os crimes praticados pela juventude do “futuro”, que tem bons defensores, mas vai diminuir bastante, como aconteceu em outros países.

COMPANHEIRO

O companheiro, ou ex, José Dirceu, continua abandonado e esquecido pelo PT, principalmente pelo ex-presidente Lula. Na terça feira (15), o juiz federal Sérgio Moro aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, no início do mês, contra o ex-ministro e outras 14 pessoas dentro da Operação Lava Jato, deixando de fora sua filha, por falta de provas consistentes no esquema criminoso contra os cofres da Petrobrás, onde nada encontrou que ligasse a rebenta à corrupção, mas o ex-tesoureiro, João Vaccari Neto, está incluso nessa listagem por prática de corrupção passiva, pela qual foi, na segunda, 21, condenado pelo juiz Sérgio Moro a 15 anos de prisão. Os advogados do tesoureiro, e mesmo os do PT, desqualificam a decisão do juiz, dizendo de Vaccari ser pessoa honesta, vitima de delatores, como se antes não tivesse dado um estouro de mais de 100 milhões de reais, segundo o Ministério Público paulista, quando exercia a mesma função na Cooperativa dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Quanto a José Dirceu, um dos fundadores do PT, silêncio total.

CAPINZAL

O assunto dos “senadores” do “senadinho” das laterais da Garapeira Ypiranga, na Praça da Matriz, nas duas últimas sessões, antes das festividades do Sairé em Alter do Chão, foi de críticas ao secretário de Turismo, pelo descaso dos moradores da área urbana da cidade, principalmente no centro, onde se situam milhares de imóveis, parte comercial, pela falta de uma campanha de conscientização que incentive os proprietários ou locatários a manterem a cidade limpa. Não tem explicação, para os turistas ou visitantes, a existência de capim nas calçadas e nos meios fios, que servem para a descida das águas. O secretário de Turismo, vereador Valdir Mathias, que pertence ao Partido Verde, que luta pelo meio ambiente, devia fazer um mutirão para acabar cum o capinzal, como fazia antigamente para limpar as praias. Mato na calçada e capim na sarjeta dão aspecto ruim à cidade.

INAGURANDO A PONTE

O único governador do norte, um dos poucos do Brasil, com as finanças estabilizadas sem impedir que invista em obras, como está ocorrendo no Pará, o governador Simão Jatene, ou seu representante, deve chegar dia 27, em Alenquer, para inaugurar a ponte em concreto José Rafael Valente (operoso prefeito da cidade nos anos 60), numa extensão de 360m por 10m de largura na PA-254, sobre o rio Curuá, uma das grandes obras de seu governo no Oeste Paraense, assim como o Hospital Regional de Itaituba, e, aguardada há décadas pelas populações beneficiadas da região da Calha Norte, interligando de Oriximiná a Prainha, cortando os municípios de Curuá, Alenquer e Monte Alegre e, num futuro bem próximo, vai se ligar a outra BR, que vem do estado do Amapá ao Pará ao porto de Santana, no município de Santarém, onde já tem outra ponte de concreto com mais de 100m de extensão para ser inaugurada. Para o sonho ser completo, só falta asfaltar o trecho que vai impulsionar a agricultura, aumentar o tráfego de veículos, e a chegada da energia de Tucuruí.

NÃO LARGAM O OSSO

No sul e nordeste do estado, de quando em vez, o Ministério Público do Estado pede à Câmara dos Vereadores o afastamento de prefeitos do cargo, quando acusados de corrupção, normalmente de 90 a 180 dias para formar a CPI, para apurar as denúncias, aos quais dão toda assistência e orientação. Não encontrando nada, tudo legal, encontrando, solicita ao poder legislativo a cassação do mandato do gestor. Essas boas intenções do Ministério Público, em algumas regiões do Pará, dificilmente chegam ao Oeste do estado, onde têm prefeitos pintando o 7 com o dinheiro público, repudiados por seus munícipes, como os de Belterra e de Alenquer, cassados por corrupção pelo TRE-Pa, mas continuam no cargo, chupando o osso, através de liminares graciosas e caras dadas por ministros plantonistas do TSE em Brasília. Bom que promotores do Ministério Público do Estado tomassem conta desses gestores perigosos no trato com o dinheiro, que falam ser candidatos à reeleição.

ATOS E FATOS

BEM MANDADO – Do ministro da Comunicação Social, ex-tesoureiro da campanha de reeleição da presidente Dilma, que cometeu várias irregularidades, e se tornou réu na ação penal do Petrolão: eu segui as orientações da presidente Dilma. – INDIGNAÇÃO – Do ministro do Supremo, Gilmar Mendes, avaliando a carga tributária em cenário da crise econômica e política: “como pedir sacrifícios às pessoas quando elas estão indignadas com a corrupção?” – FUNDO DO POÇO – De um analista político analisando a formação de um bloco de poder que tenha força para reconstruir o Brasil: o país quebrou, a economia vem sendo arrastada para o fundo do poço e a desilusão da sociedade só faz aumentar. – ARRASTÃO – A agência que rebaixou o Brasil, que perdeu, não se sabe até quando, o selo de bom pagador, também reduziu a nota de 31 empresas públicas, entre elas a Petrobrás e 13 bancos. – O POBRE PAGA O PATO – Do economista André Lara Rezende: estamos diante de uma recessão que pode vir a ser longa e profunda. Os pobres são os mais atingidos. Do jornalista Reinaldo Azevedo, avaliando as dificuldades que a presidente enfrenta no Congresso para aprovar seu pacote de maldade: “Dilma quer aproveitar os 7% de popularidade para recriar a CPMF”. Do presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB): “a presidente quer fazer festa com o chapéu alheio. Mas com o meu, não”.

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