BEM VINDO 2016!

Todo início de um novo ano, renovamos as nossas esperanças, fazemos planos de mudança no comportamento, trabalho, orçamento, dieta, frequentar a academia, até mesmo de frequentar a igreja e participar da vida ativa da comunidade. Foi sempre assim, desde que me entendo como gente. Mas este ano é um ano peculiar, é singular, vai ser diferente, porque é  ano bissexto e é ano de eleição para o Executivo e Legislativo Municipal.

A considerar a pesquisa publicada neste semanário, aqui no IMPACTO, observa-se que vários nomes que ainda não estão na “boca do povo” se apresentam ao eleitorado santareno, querendo ser o futuro hóspede do Jarbas Passarinho, principalmente, aqueles que não são daqui que cantam o discurso de amar Santarém. Mas por outro lado se nota em suas ações que não é tanto assim, são mais oportunistas ou aventureiros que querem dirigir a nossa Pérola do Tapajós.

Aqui vai a responsabilidade do eleitor santareno. Se lutamos em outras eleições, para que se votasse em candidato local, da região, comprometido com Santarém e, até com o Estado do Tapajós e ainda, não acertamos. Principalmente, a conferir com o último pleito, continuamos elegendo candidato de fora e muitos vem aqui, como “paraquedista” e levam, até dez mil votos e não elegemos os candidatos da casa.

A continuar assim, precisamos criar aqui, uma espécie de Doutrina de Monroe. “A Doutrina Monroe foi proferida pelo presidente James Monroe no dia 02 de dezembro de 1823, no Congresso norte-americano. Em seu pronunciamento, James deixou claro que o continente não deveria aceitar nenhum tipo de intromissão europeia sobre quaisquer aspectos, isto é, “América para os americanos”. Em tese, os Estados Unidos se apresentavam como defensores das nações latino-americanas recém-emancipadas, repudiando qualquer tentativa de recolonização: “a América para os americanos”. Ou seja, a seguir esse princípio, Santarém para os Santarenos, muito radical de minha parte. Mas creio que assim, poderíamos, ainda, evocar as frases de Dom João VI quando voltou para Portugal e deixou D. Pedro I aqui: “se o Brasil tiver que cair em outras mãos, que seja para você, meu filho que hás de me respeitar e não de aventureiro”, daí porque sou a favor que se vote em Santareno, que pelo menos hão de respeitar a sua terra, o torrão em que nasceu, Santarém.

Votar em pessoas de fora, pode ser culpa dos políticos santarenos que não cumprem com suas promessas, dão “chá de banco”, quando são procurados e demonstram um descaso total com o eleitor e com a cidade.

Votar em gente “de fora” quando não se conhece bem as suas origens, seus passados, como enriqueceram, para se dispor a gastar esses milhões de cruzeiros, nestas épocas de vacas magras e sem financiamento da iniciativa privada, para se eleger prefeito de Santarém, ou quem são os que o estão bancando. Para que não se venha mais tarde ter um secretariado, quase na sua totalidade de pessoas de fora, com quem não podemos nem nos aproximar, não nos recebem em seus gabinetes. Isso faz parte dos acordos de bastidores para eleger certos candidatos.

Pessoas da minha geração tiveram a oportunidade de conhecer os interventores que eram pessoas nomeadas para dirigir Santarém, na época em que foi Município incluído como Município da área de segurança nacional. Não se sabia nem queme de onde eram, não diziam o que vinham fazer aqui e poucos participaram da vida social do Município e saiam daqui como vieram e, ainda, faziam como a esposa de D. Joao VI – Dona Joaquina, quando voltou para Portugal, que “jogou todos os seus sapatos no mar para não levar daqui nem a poeira”.

Mais uma vez quero dizer que não quero radicalizar, mas precisamos voltar os nossos objetivos eleitores para o interesse maior que é Santarém. Onde o mais importante sejam os seus habitantes, os santarenos e os que aqui chegaram e construíram suas vidas e suas famílias e tenham demonstrado interesse por ajudar a Santarém crescer, afora isso, só mesmo, Santarém para os santarenos.

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A nova moda no trânsito de Santarém é a formação da fila dupla em pleno centro comercial. Para “tirar a bronca”, descaracterizar, os motoristas deixam ligado o sinal de alerta. Outro dia um “abusado fez isso na Travessa Professor Carvalho, ao lado do mercadão 2000 e foi fazer o seu jogo na loja de loterias. Na Rui Barbosa, meu Deus!, em frente ao Banco do Brasil, principalmente, a toda hora, tem veículos de ambos os lados da rua. Na orla, que virou o porto de carga e descarga de Santarém, na Trav. Barão do Rio Banco, da Rui Barbosa até a Praça da Matriz, na parte que é proibido estacionar, o hábito pegou, até mesmos pelos próprios proprietários de estabelecimentos comerciais instalados ali, fazem o mesmo. É compreensível porque isso acontece. Sabem por quê? Porque não há fiscalização, e consequentemente, não há punição. Os pouquíssimo agentes de trânsito, existentes em Santarém, em números proporcionais tal qual quando o professor Bernardo Santana era Guarda Municipal de Trânsito. (Sabiam que já existiu isso em Santarém de outrora?. No tempo que existia Guarda Municipal) – somem em meio da multidão e dos veículos, não se vê. Espero que neste ano novo, mude essa história de descaso, com o trânsito de Santarém. Assim como espero que no orçamento da Secretaria de Mobilidade e Trânsito para 2016, tenham incluído dinheiro suficiente para comprar tinta para marcar as faixas de pedestres, nos quatros cantos da cidade e não apenas em lugares privilegiados. É só cortar da outra Secretaria um pouco do dinheiro da cal.

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Das 178 instituições classificadas pelo MEC, entre ONGs e Escolas Públicas, em todo o País, cinco são do Pará e quatro de Santarém; ASSOCIAÇÃO CRISTO REI, CASINHA DE LEITURA, CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS DE PROMOÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL e SABER CUIDAR MAICÁ. Parabéns pelos responsáveis, estes merecem o reconhecimento pela Câmara Municipal de Santarém e pelo governo Municipal. No País da educação, as filas continuam, para se garantir uma vaga na escola pública. O mesmo acontece com as creches, aqui em Santarém, não vai longe, as muitas que foram prometidas e não foram construídas e as que foram tem se observado, como aquela, na área do antigo Aeroporto Velho, próximo a Vila da Aeronáutica. Dizem que só é para filho de bacana porque só estaciona lá carro de última linha para deixar as crianças e os menos favorecidos quando procuram-na recebem a sonora frase: não tem vaga!.

Depois da parada do fim de ano, reiniciaram os serviços da Turiano Meira, na COHAB, mas espero que o fiel escudeiro do Secretário “está no projeto” da SEMINFRA, o popular “Tapará” que quebrou o muro do terreno da Associação dos Moradores, no primeiro ano da atual administração. Mande consertar, a parte que quebrou, antes da inauguração da travessa Turiano Meira e do término do mandato Prefeito, que faltam apenas 357 dias. Por aí se tira que “quatro primavera passam rápidas, como dizia o saudoso “Damásio.

Quero retificar o nome da minha ex-professora de Moral e Cívica e Canto, que era a professa LEA, e não, ESTER, como me referi na semana anterior, quando me solidarizei pelo seu falecimento.

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