Auditor da SEFA trata contribuinte do Oeste do Pará com desdém
O vereador Reginaldo Campos (PSC), presidente da Câmara Municipal de Santarém, na sessão da Câmara desta quarta-feira, 15/06, manifestou solidariedade ao empresariado santareno e regional pela forma austera e sem diálogo com que vêm sendo tratados pelo chefe de fiscalização e arrecadação da Secretaria Estadual da Fazendo, Cláudio Bernardo da Silva.
Segundo o presidente, ele está atuando sob a orientação do governo do estado e com isso acentuando a crise junto ao setor empresarial local. “Trata-se de uma pessoa que não dialoga com a sociedade, com a Associação Comercial e Empresaria de Santarém (ACES), agindo com desdém e com parcialidade, com isso, desestimula a classe empresarial. Por isso, fica aqui minha solidariedade à classe econômica de Santarém e da região”, enfatizou.
Reginaldo espera que a Secretaria da Fazenda Estadual continue fazendo ações no Oeste do Pará, embora diferente do que ocorreu no dia 14 de junho na ACES, onde não houve abertura de diálogo com a sociedade, trazendo apenas informações a respeito da educação tributária. O vereador disse que é um assunto importante, mas precisa estruturar o aparelhamento do estado para fazer a fiscalização nas fronteiras e, com isso, evitar o contrabando das Zonas Francas do Amazonas e do Amapá. Essa prática dificulta ainda mais a vida do comercio local, dos empresários. “Ai chega um servidor que não dialoga, mas quer aumentar a arrecadação do estado a qualquer custo”.
Reginaldo Campos disse, que na condição de presidente da Câmara de Santarém, não vai aceitar essas imposições, mas estará sempre ao lado da lei e da população. Ele entende que o estado precisa arrecadar para honrar suas dívidas e os vencimentos de seus servidores, mas não por conta do sacrifício dos contribuintes, dos empresários de Santarém e da região que já pagam um elevado custo, sem a devida proteção do estado.
Reginaldo disse que o estado se faz presente para tributar e punir o contribuinte, mas dá as costas quando é preciso exercer o seu papel de fiscalizador, no sentido de proteger legalmente o seu contribuinte. “Com isso, o empresário local se sente desprotegido e desestimulado diante de uma concorrência desleal devido ao contrabando, por conta da ausência do estado”, concluiu.
Fonte: RG 15/O Impacto e CMS