Minha Casa, Minha Vida – Associação denuncia fraudes em Itaituba
Denúncias com relação ao Residencial Piracanã existem em abundância, são as mais absurdas em se tratando de um programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” criado para beneficiar pessoas pobres, de baixa renda e não para servir de instrumento de fraudes e falcatruas políticas. Mas todas as denúncias até agora têm sido inócuas ante o silêncio da Justiça que não se manifestou ainda sobre o caso, embora tenha recebido várias denúncias, principalmente aqueles que usaram o programa para se beneficiar politicamente em troca de votos.
No jogo de empurra-empurra a Caixa Econômica Federal diz que o problema quem tem que resolver é a Prefeitura, através do setor de habitação. A Prefeitura diz que a Caixa é quem seleciona, sendo responsável pela solução dos impasses. O certo é que a patifaria silenciosa que vem beneficiando pessoas inescrupulosas coloca o programa “Minha Casa, Minha Vida” num patamar vergonhoso de corrupção envolvendo pessoas influentes que deveriam ser investigadas seriamente.
Mesmo com esforço e luta incansável da Associação das Mulheres Desagregadas de Itaituba, que juntou farta denúncia para mostrar que existem mais de cem casas somando os quatro conjuntos residenciais, que estão fechadas e algumas avariadas pelo abandono, para tentar pela quinta vez sensibilizar a Câmara Municipal de Itaituba, na sessão do último dia 08 de fevereiro, onde todas as cadeiras do Plenário foram ocupadas pela Associação, que quer que o prefeito Valmir Climaco aloje as famílias que mesmo com direito foram alijadas do programa, já que existem casas ociosas.
A Associação e a Câmara pedem que o setor de habitação, a Justiça e a Caixa façam uma operação pente-fino nos residências, já que há denúncias de pessoas que adquiriam casas sem se enquadrar nos requisitos sociais e que teriam repassados para parentes e amigos, como aluguel e em alguns casos chegaram até a revender a casa, viajando para outras cidades.
O vereador Davi Salomão se solidarizou ao movimento e disse que tudo deve ser investigado e que os culpados sejam punidos na forma da Lei, propondo até uma ação criminal na Justiça contra os que estão se beneficiando do programa de forma desonesta.
Wescley Tomaz sugeriu uma reunião com a presença de todos que estão direta ou indiretamente envolvidos no programa pedindo, também, que seja feito um levantamento minucioso nos residenciais, casa por casa, com revisão de cadastro no estilo ”Cara Crachá” para saber se realmente quem está morando nas casas são as pessoas que foram contempladas pelo setor de Habitação. A vereadora Maria Pretinha também apoiou, enfim, todos os 15 vereadores aderiram à causa após ouvirem por dez minutos a presidente da Associação, conhecida por Pink.
Uma das mulheres presente na sessão disse que sabe de um caso de uma pessoa (que não quis identificar) que ganhou uma casa no Residencial Piracanã, viajou e alugou a casa com o inquilino inclusive não pagando o aluguel há dez meses e o verdadeiro dono nunca mais apareceu. Para que tudo seja esclarecido, a Câmara vai convocar a diretora do setor de Habitação que agora está vinculada diretamente à Secretaria de Gabinete e não mais à Semdas, como antes em outras gestões.
OURO MINAS NEGA IRREGULARIDADE NA EMPRESA: A Polícia Federal ficou por quase quatro horas no interior do prédio da empresa de compra de ouro Ouro Minas, em Itaituba, quando foi cumprido mandado de busca e apreensão em documentos e computadores, bem como alguns funcionários prestaram depoimentos. A operação denominada “Crisol” gerou uma ampla repercussão na mídia da região e para esclarecer os fatos, a empresa convocou a imprensa, através de uma coletiva, no dia 08.
Raimundo Oliveira Gonçalves, gerente de logística da empresa Ouro Minas DTV, disse que se tratou de uma operação de fiscalização para averiguar se estaria ocorrendo extração, compra e transporte de ouro de maneira ilegal. Raimundo Gonçalves negou ter ocorrido qualquer pedido de fechamento da empresa, tanto que após a PF cumprir sua operação a Ouro Minas retomou à rotina de trabalho normalmente. O gerente avalia que por se tratar de uma grande empresa, uma das maiores do País, ela acabou se tornando objeto de investigação.
O gerente de logística afiançou que a Ouro Minas respeita e cumpre rigorosamente todo o processo de compra de ouro, comprando apenas ouro que comprovadamente seja extraído de áreas legalizadas. Também negou que Polícia Federal tenha feito apreensão de documentos, ouro, dinheiro ou qualquer outro objeto. Para Raimundo Gonçalves, a operação na Ouro Minas foi positiva porque dessa maneira as demais empresas do ramo irão procurar atuar dentro da legalidade, já que a Ouro Minas por sua tradição de mercado sempre se pautou por atuar com transparência e seriedade, reiterou o gerente.
Por: Nazareno Santos
Fonte: RG 15/O Impacto
Boa tarde,
Aqui em jaguaquara bahia ja teve 2 etapas do programa MINHA CASA MINHA VIDA e os contemplados foram pessoas ligadas a prefeitura,a vereadores,ao promotor a juiza e a funcionarios de empresarios influentes da cidade…
Pra voce ter uma idéia .Tem gente que tem picape Hylux de 100 mil reais.que ganhou a casa
Outro caso da mulher que tem 4 imoveis alugadas q também ganhou
Teve uma família aqui de 4 irmãs solteiras sem filhos que é ligado ao poderosos daqui da cidade que cada uma ganhou uma casa, e todas tem boa condições financeira inclusive carro.
Ja ta tendo nova inscrição para a terceira etapa da Minha Casa Minha vida. mas agente vai lar pra se escrever eles fala que não ta tendo.
Mas tão selecionando o povo deles denovo.
So concegue se escrever os amigos do prefeito e das autoridades….
PELO AMOR DE DEUS faz alguma coisa aqui pela essa gente pobre e sem instrução da minha querida cidade de Jaguaquara -BA
Confiamos na sua voz e em toda a sua equipe que essa denúncia vai chegar nas autoridades
E acabar com a farra dos poderosos daqui da minha cidade.
Abraço e que DEUS guarde cada um de vocês.
Não demora que o povo aqui ta padecendo
Tem muita gente pobre sem casa.