Delegado mata advogado em Manaus e alega legítima defesa
O advogado Wilson Justo Filho foi assassinado por volta das 3h deste sábado (25), no Porão do Alemão. O autor dos disparos foi o delegado de polícia Gustavo Sotero, que usou uma pistola Taurus .40, fornecida pelo Estado por conta de seu trabalho como policial civil, para cometer o crime.
Além de matar Wilson, o delegado ainda deixou outras três pessoas feridas. Confira, a seguir, um resumo de toda a repercussão em torno do crime que chocou Manaus neste fim de semana.
** Crime na madrugada
O crime ocorreu por volta das 3h. O autor dos disparos, segundo a Polícia Civil, foi o delegado Gustavo Sotero. Ele acabou preso e levado para o 19o Distrito Integrado de Polícia, onde foi indiciado por homicídio doloso e lesão corporal.
As vítimas foram atingidas quando estavam no piso inferior do bar, bem próximo ao palco. Frequentadores da casa noturna, uma das mais tradicionais de Manaus, relataram, nas redes sociais, momentos de pânico.
** Morte de advogado é confirmada
Wilson Justo Filho, conhecido como Wilsinho, morreu após ser atingido por quatro tiros durante o tiroteio. Ele era presidente do PR de Novo Airão. A esposa dele, identificada como Fabiola Rodrigues Pinto de Oliveira, de 31 anos, também foi baleada, mas segundo a Polícia Civil passa bem. Outras duas pessoas também ficaram feridas, mas já foram liberadas.
Informações de testemunhas dão conta de que o delegado estava assediando a esposa do advogado. Os dois tiveram um desentendimento e o delegado efetuou os disparos à queima-roupa. Ele acertou o peito de Wilson Justo. A esposa dele foi baleada na perna.
** Delegado já tinha passagem pela polícia
O delegado plantonista, Gustavo Sotero, já tinha se envolvido em uma confusão de trânsito e foi parar na delegacia. O caso aconteceu no dia 13 de fevereiro de 2014.
Na ocasião, o delegado colidiu o seu veículo de modelo Gol, cor vermelha, no carro do representante comercial Eduardo Cintrão, sobrinho de um agente da Polícia Federal, na avenida São Jorge, bairro São Jorge, na Zona Oeste de Manaus, em frente a uma casa de show. Gustavo era lotado no município de São Gabriel da Cachoeira.
** Foi em légitima defesa, diz delegado
O delegado Gustavo Sotero, alegou em depoimento que agiu em legítima defesa. Segundo ele, a confusão iniciou quando Gustavo atirou deliberadamente na perna da esposa de Wilson, Fabíola Oliveira.
Em seu depoimento, Sotero afirma que foi surpreendido com um soco e que chegou a pedir para o advogado parasse a agressão. O delegado também alegou que não conhecia a Wilson Justo, e que não teve noção de que atirou em outras pessoas.
** OAB acompanha o caso
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), Marco Aurélio Choy, afirmou que a ordem está acompanhando de perto o caso do delegado da Polícia Civil, Gustavo Sotero. Para a OAB, o delegado deve ser indiciado por homicídio qualificado e não homicídio simples e lesão corporal, como consta no auto de prisão em flagrante do policial civil.
Fonte: Portal Acritica
É uma vergonha para o Estado. Usou uma arma cedida pela Polícia Civil, para cometer o crime. Despreparo total. Fico perguntando como um indivíduo desse chegou a ser Delegado, pelo que vejo não tem perfil psicológico para tal, visto que já tem passagem por briga em trânsito.
Sujeito totalmente despreparado para a função, principalmente para andar armado; daqueles bobalhões que durante o serviço militar nunca acertavam os alvos, os “bisonhos”, porém depois, após curso de direito e concurso, viram “otoridade”, julgando-se com o direito de assediar qualquer mulher que apareça pela frente num clube ou boate, e atirar no seu marido! É caso para condenação e expulsão sumária !!!