Informe RC
HISTÓRIA DE CAÇADOR
Entre pretender e efetivar o objetivo a distância é grande. Ninguém, pouco entendido em política de Santarém, acredita da intenção divulgada pelo vereador Emir Aguiar, de seu partido “PR” indicar candidato próprio a Prefeitura nas municipais de 2012, não por falta de nomes e de votos para conquistar o cargo e sim de estar comprometido de corpo e alma com o governo do PT no Município, assim como o presidente de sua regional no Estado está atrelado hoje ao PSDB. Você acredita de numa disputa eleitoral majoritária, como vai ocorrer aqui, o partido que ocupe cargos e empregue filiados na administração tenha independência política de decidir contrário a quem lhe oferece sinecuras? Também não, a não ser que devolvam os mimos um ano antes das eleições. Conclusão: é aquela história de caçador: atirou na porca pegou no leitão, ou seja, querem indicar o vice na coligação a ser encabeçada pelo PT. Como têm outros nesta situação pensando assim, o Everaldinho, até fim do ano, vai ouvir e ler muita história de caçador.
CRUZADA POUCO SANTA
Ex-vereadora de Belém pelo PT, a “senadora” Marinor Brito, hoje no PSOL, “eleita” e empossada com votação de Vereador, ainda no gozo de seus 15 minutos de fama, podendo se prolongar até junho graças a entendimento incorreto do TSE na Lei do Ficha Limpa, posteriormente corrigido pelo Supremo, não tem sabido se pautar como “parlamentar” depois da decisão, a qual não cabe recurso, passando daí a atuar como advogada em causa própria. Em vez de respeitar o resultado como outros colegas atingidos, saiu dando tiros verbais nos ministros e na alta Casa de Leis do País, principalmente no ministro Luiz Fux, dono do voto de desempate, a quem culpa de sua desdita e curta permanência no espaço. Semana passada, em sua “cruzada cívica” pouco santa, mais para suicida, assomou a tribuna do Senado, se extravasando contra o dono legal da cadeira que ocupa, dizendo do futuro senador (Jáder Barbalho) estar envolvido noutro imbróglio, podendo ser cassado. É, na Lei do Ficha Limpa não proíbe estrebuchar.
ESCÂNDALO CABELUBO
Ocupando espaço na mídia de todos estados, o escândalo de desvio de dinheiro público na Assembléia Legislativa do Pará, sendo apurado por órgãos estaduais e federais, onde o ex-presidente e ocupantes de cargos-chave na estrutura administrativa da Casa são apontados como responsáveis, alguns cumprindo pena de prisão temporária, outros mediante acerto com o Ministério Público e Polícia Civil, agraciados com a delação premiada pela entrega de gravações e farta documentação comprovando falcatruas, pode tomar rumos inesperados, manchando reputações de figuras tidas como imaculadas, tudo dependendo dos caminhos a serem percorridos pelas autoridades encarregadas da apuração. Jornais da capital dizem do esquema ser antigo e continuado, coisa de quase 20 anos. Se apurarem só o período do ex-presidente (4 anos), pelas evidências, o Domingos Juvenil está ferrado e ainda leva o filho Deputado Estadual. Se forem buscar de 1993 pra cá, como dizem, vai ser um Deus nos acuda. Vale a pena esperar.
NÃO É MISSÃO FÁCIL
Não é missão fácil. Embora preste serviços relevantes a sociedade e passe despercebido o trabalho dos membros do Conselho Tutelar de Santarém no combate a violência sexual contra menores e adolescentes, prostituição, bandidagem juvenil (gangues) assaltando, às vezes matando, roubando, freqüência em motéis e tantas coisas mil relacionadas ao comportamento da petizada abaixo de 18, nota dez para o coordenador do Conselho, o jovem Éder Riker, em relatar suas intenções a este jornal. Só de entrar nesse submundo existente na cidade, onde 70% são menores, para evitar danos piores a uma juventude em início de formação, merece uma Medalha Padre João Felipe Bettendorf. Pena desta perdição não ter data para terminar e nem diminuir. A colaboração da sociedade é pequena diante das causas. Se os proprietários de embarcações, hotéis, motéis e casas de tolerância que abrigam, por horas, menores acompanhados de maiores fossem multados e pagassem a multa, já tinham quebrado. Mas vale a boa intenção do Éder.
REUNIÃO “PROVEITOSA”
Acostumados a invadirem propriedades privadas, desrespeitar autoridades, decisões da Justiça e prestar desserviços a sociedade, membros de “movimentos sociais” de cidades vizinhas, sem terem o que fazer, se reuniram nesta primeira quinzena do mês no Centro Social do Santarenzinho, “traçando” planos para enfrentarem os problemas da região. Na pauta, pedidos de audiência ao Governador (aprovado) e tomada de posição, em conjunto, de questões relacionadas ao meio ambiente, qualidade de vida, reforma agrária, etnias e quilombolas, construção de hidrelétricas, direito de morar, comer e dormir a custa do patrimônio alheio. A estrela do encontro, bastante aplaudida, foi o conhecido Gerdeonor Pereira, que por diversas vezes infernizou e tentou destruir as instalações da Mineradora Alcoa em Juruti. Por causa de porras-loucas, como estes, muitos perderam a vida e foram torturados nas masmorras da ditadura. Já ouviram falar?
ENGANANDO ÍNDIOS
De conhecimento das mais altas autoridades da República, da Fundação Nacional do Indio “FUNASA”, destinada a prestar assistência às comunidades indígenas, dona de gordo orçamento, ser um dos maiores ralos de desvio de dinheiro público no País. O ex-Ministro da Saúde, no governo Lula, José Temporão, dizia ser o órgão um antro de corrupção. Vamos a fatos: recentemente, Defensor Público de Oriximiná (Mário Luís Printes) foi a Brasília e protocolou no Ministério da Saúde denúncia contra uma maracutaia: a empresa Pró-Água, encarregada da construção de um sistema de captação d’água, na Aldeia Marapuera, localizada no Município, ao preço de 2 milhões, embolsou a grana, não terminou a obra e era dada no Ministério como concluída. Casos como este, têm às centenas espalhados pelo Pará, nos municípios da região do Tapajós são incontáveis. Como não pega nada e os índios não reclamam, estilo defensor público, as sacanagens são contínuas e não param.
O QUE FAZ O PROCON?
Na opinião de alguns “senadores” do “Senadinho” da garapeira Ypiranga, na praça da Matriz, emitida na sessão extra de sábado da Aleluia, a prefeita Maria do Carmo não tem tido sorte com o desempenho de alguns órgãos de seu governo, onde apontam o PROCON como o pior, não tendo nada a apresentar para comprovar sua participação na administração, a não ser da equipe local desconhecer o Código de Defesa do Consumidor. Não existe fiscalização, passam despercebidos: cumprimento das leis municipais, obrigações dos vendedores, direitos dos compradores e de usuários de serviços público, como Bancos e operadoras de telefonia móvel. A excelência maior do Município devia trazer uma equipe do PROCON de Belém para orientar o pessoal de Santarém a entenderem a coisa e começarem a trabalhar para justificar os salários.
A 1ª VEZ NÃO DEU CERTO
Como ocorre em todo País, embora contem com a boa vontade da Juíza da 8ª Vara do Fórum de Santarém, dando prazo de 6 meses para a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito resolver o problema da existência de mototaxistas clandestinos “aos milhares” atuando na condução de passageiros, na cidade, tem tudo para no fim do prazo dado pela magistrada, ficar como está, ainda em situação pior, devido o fluxo de obras federais anunciadas, a entrada de novos clandestinos e a migração de novos residentes. Aumentar a frota, como diz o titular do órgão, em mais 350 legais, diante das 1000 pedidas pelos ilegais, e recriar 800 a parte, para “auxiliares de mototaxistas”, além de não ser solução, já foi testado na administração anterior e não deu certo.
MACONHAIS A VISTA
Enquanto o Brasil, Bolívia e Estados Unidos divulgam estar concluindo acertos para destruir plantações ilegais de maconha, por meio de imagens de satélite, aqui no Brasil um Deputado, líder da bancada do PT na Câmara Federal, Paulo Teixeira (SP), sem aval do partido e dos colegas de legenda, prega abertamente a criação de cooperativas para o plantio da maconha no País, defendendo a legalização da droga como maneira de combater o tráfico e sugerindo ao Ministro da Justiça elaboração de Projeto com as mudanças necessárias para a regularização do novo produto agrícola. Legal, né? A matéria é polêmica, divide opiniões, têm muitos apreciadores ilustres. No Oeste paraense, onde a “fruta” tem grande aceitação, campeando à vontade e comercializada em centenas de bocas de fumo, não precisa nem de cooperativa para tomar conta do mercado.
AINDA NÃO
Mais de 20 anos tida como maior poluidora do meio ambiente em frente ao Hospital Regional, exalando mau cheiro (5 dias na semana) a residentes no bairro do Diamantino e adjacências, graças as autoridades encarregadas de impedir prática de crime ambiental, a Avis Pará, oficiosamente, teve sua mudança anunciada e estar funcionando depois de muito lenga-lenga no KM 45 da BR-163, próximo a Belterra, berço do ambientalista Padre Edilberto Sena e do advogado e radialista Edinaldo Mota, mas parece ser rebate falso. Semana passada, a abatedora de frangos continuava a emitir odores desagradáveis, incomodando as narinas de seus contumazes provadores, passantes, doentes e funcionários da Unidade de Saúde. A não ser de estar se despedindo.
PURIFICADO
Réu, entre 40 denunciados, no processo do Mensalão, sentindo-se purificado dos pecados cometidos com banhos no rio Jordão e de ver tantos ex-colegas exercendo cargos de importância no Congresso e no governo do PT, o “companheiro” Delúbio Soares, ex-tesoureiro da nacional, afastado pela sua participação como pagador do mensalão “por ordens superiores”, onde milhões mensais de dinheiro público eram desviados no 1º mandato do ex-presidente Lula, destinados a pagamento de mensalidades a deputados federais da base aliada do governo na Câmara, pediu seu retorno ao partido e sua volta está sendo decidida hoje ou amanhã pelo diretório nacional do PT reunido em Brasília, se não for adiada para momento mais propício, a pedido de perdão. A Páscoa já passou, mas tem tudo para ser perdoado. Guarda muitos segredos.
QUEREM UM 13º SALARIO
Conhecida como uma das câmaras municipais do País a melhor remunerar seus integrantes (35) com vantagens não percebidas por senadores e deputados federais “residentes fora de seus domicílios eleitorais”, a de Belém, consultou, segundo a imprensa, o Tribunal de Contas dos Municípios, da possibilidade do Legislativo aprovar lei criando o 13º Salário, como ajuda a cobrir despesas feitas no atendimento de eleitores. A intenção vem de anos e os conselheiros sempre adiam opinar. Estranho, a preocupação com o TCM, já que outros penduricalhos ilegais nunca foram glosados. Caso vereadores do interior percebessem os “direitos”, de direito, dos colegas de Belém, iam virar marajás.
VAI SAIR DA GAVETA
O vereador Jailson Alves “PSDB”, não gostou, ao tomar conhecimento da existência no núcleo da Setran em Santarém, de um projeto em concreto pré-moldado, a exemplo da do Urumari, para ser executado pelo órgão no governo estadual passado (e não foi feito), da ponte sobre a PA-455, próxima a área urbana de Mojui dos Campos “parcialmente destruída mês passado”, com técnicas mais modernas ao custo de 600 mil reais, dito pelo engenheiro Carlos Merabeth, pouco mais de 50 mil dos 543 repassados à construtora Mello Azevedo, responsável pela realização da anterior, fruto de convênio entre a Prefeitura e governo do Estado. O Vereador, demonstrando ter sido aluno de Tio Patinhas, diz não saber como a Mello entrou nesta empreitada se o Estado podia executar a desdita, e se o dinheiro recebido vai ser devolvido ou ficar no faz de conta.
Por: Ronaldo Campos