Área da Cosanpa é invadida na Nova República

A onda de invasão continua a todo vapor em Santarém, e sem controle. Várias áreas ociosas já foram invadidas por pessoas que se intitulam “sem tetos”, entre as quais podemos citar a que até hoje causa polêmica e revolta em muita gente, a invasão do Juá, onde já existem mais de 2 mil famílias no local.

A invasão mais recente está acontecendo em uma área de captação de água da Cosanpa localizada na Rua Rouxinol, no bairro da Nova República. O pior de tudo, é que a Cosanpa está vendo essa invasão acontecer e fica quase que impossibilitada de impedir.

A invasão está às claras, onde uma pessoa está cercando uma área com um muro, ao lado da UPP da Polícia Militar. Se nada for feito, outras pessoas vão fazer a mesma coisa e invadir esse local.

Para muitas pessoas, essas ações dos “sem tetos” são denominadas de “indústria da invasão”, onde as pessoas invadem certa área e depois os terrenos são vendidos. Como é o caso da invasão do Juá, onde já existe placas de vendas de terrenos e imóveis.

Muitas pessoas questionam a direção da Cosanpa, para tomar uma posição sobre o caso. Se nada for feito, com certeza vai se transformar em um problema sério, igual ao que está acontecendo na invasão do Juá, onde há grande roubo de energia elétrica, dejetos estão contaminando do Lago do Juá. Também temos exemplo como uma grande área localizada às proximidades da Toca da Raposa, no bairro da Matinha, que foi invadida e até agora ninguém fez nada para acabar com essa “máfia” da invasão.

COSANPA SE MANIFESTA: Ao ser procurado por nossa reportagem, o diretor da Cosanpa, Francisco Lopes (Chicão), informou que realmente existem umas pessoas que estão ocupando uma área da Rua Rouxinol, esquina com Beco União, no Bairro da Nova República. “Essas pessoas já estão na área há mais de 10 anos. Ocorre que existe a tentativa de apropriação do espaço até o muro do ginásio do complexo da UIPP, uma extensão de aproximadamente 12 metros. A Cosanpa informa que houve contato com os supostos ocupantes, para parassem com a edificação e infelizmente não foi atendida. Os mesmos aproveitaram o fim de semana para erguer o muro. Já foi registrado um B.O. e os órgãos competentes já foram acionados no sentido de conter a edificação (ocupação) e demolir o muro construído, bem como iniciação do processo legal para a desocupação da área”, disse Francisco Lopes.

Fonte: RG 15/O Impacto

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