Sindicato denuncia construção de barragem no Canacupá
Como se não bastasse o vergonhoso e indiscriminado desmatamento por madeireiras do Sul do País, no território ximango, aflora mais um problema sem precedente, que poderá afetar 14 comunidades e cerca de 1.500 famílias. Desta vez, trata-se de um Projeto de construção de uma Barragem no Logo do Canacupá, na Colônia Paes de Carvalho. O empreendimento está sendo idealizado por um empresário gaúcho proprietário da fazenda denominada Macupixi.
Segundo os líderes comunitários, tal pretensão está gerando revolta e indignação, pelo fato de que, uma vez concretizada a referida barragem, irá fechar vários igarapés e 5 logos centrais. Denunciam, também, que, como conseqüência de mais essa agressão à natureza no município de Alenquer, impossibilitará a atividade pesqueira dos ruralistas, já que esta também é uma das fontes de alimento para centenas de pessoas que moram às proximidades do manancial. Ademias, os lagos e igarapés também servem de reprodução das espécies no período do defeso.
Em entrevista concedida à nossa reportagem, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rural, João Gomes dos Santos, disse que a entidade já levantou bandeira, manifestando-se a favor das famílias. Como medida preventiva, já formalizou denúncia ao Ministério Público como fiscal da Lei, para que não seja executado esse Projeto que visa apenas interesses empresariais e particulares dos cidadãos que são favoráveis desse absurdo.
“Nosso posicionamento é defender, evitar e proteger o meio ambiente, de possível desastre ecológico, impacto ambiental, danos a biodiversidade e à população como um todo. O Sindicato em si, visa desenvolvimento do município de Alenquer, desde que haja preservação da fauna e da flora e respeito às famílias tradicionais do meio rural que lutam pelas suas respectivas sobrevivências. Por isso, em parceria com várias entidades, vamos denunciar em todas as instâncias superiores esse crime ecológico, defendendo a natureza e a dignidade das famílias que se alimentam dos recursos naturais dos rios, lagos e igarapés adjacentes da comunidade do Macupixi”, finalizou o Sindicalista.
Jornal O Impacto
Ooooo povo atrasado, Se a região tivesse mil Madeireiros, e pelo menos uns 2 mil fazendeiros (de soja) era certamente uma região rica, não dependeria de “esmolas” dos governos, com esse pensamento isso aqui vai ficar mais 300 anos atrasado.