O “empreendimento” Bela Vista do Juá
Artigo de Fábio Maia.
Há exatamente um ano, escrevi um texto criticando a parcialidade do ambientalismo em nossa região, onde relatei que mais uma entre tantas outras empresas que tentaram se instalar formalmente em nossa cidade, foram severamente atacadas, criticadas injustamente, e denunciadas incansavelmente por pseudoambientalistas e pelo Ministério Público, culminando com a justiça suspendendo as licenças de instalação, desrespeitando o órgão fiscalizador municipal que havia licenciado o empreendimento, o comércio local que fornecia produtos e serviços movimentando e aquecendo o setor, os trabalhadores que estavam auferindo renda direta e indiretamente na obra, além do meio ambiente, pois os serviços de manutenção não tiveram continuidade.
De lá para cá, a única coisa que prosperou, que é aceito, tolerado e legalizado, foi a invasão.
No entanto, transcrevo o texto para relembrá-los do assunto, fazendo um breve comentário posteriormente;
“O SURGIMENTO DA ÁREA DENOMINADA “INVASÃO DO JUÁ” EM SANTARÉM/PA
Quando se iniciou em uma ÁREA PARTICULAR a construção do investimento privado da Buruti, um loteamento totalmente regularizado e padronizado, que contaria com ruas padronizadas, asfaltadas, iluminação pública, saneamento básico, e documentação dos lotes, o que seria o primeiro bairro totalmente planejado e documentado de Santarém, os “pseudoambientalistas” fizeram uma guerra junto aos órgãos fiscalizadores para que o projeto fosse proibido, com a desculpa do desmatamento, e de que iria poluir o Lago Juá. Fizeram o “abraço simbólico do Juá”, uma hipocrisia total!!
Contudo, depois que a obra que seria padronizada encontra-se paralisada devido as ações na justiça impetradas pelos “amantes da natureza”, surgiu então uma invasão ao lado, uma verdadeira favela, que começou de forma tímida, mas que hoje tomou proporções gigantescas, causando enormes impactos ambientais, prejudicando o solo, e poluindo o Lago, pois todo o sanitário (fossa negra) e as águas servidas são despejadas diretamente no solo, sem nenhum tipo de tratamento.
O problema só aumenta, e não vemos aqueles mesmos “pseudoambientalistas”, ou o MP lutando contra esse mal, fazendo o “Abraço do Juá”, ou acionando a justiça com intuito de retirar os invasores.
Agora eu pergunto: ONDE ESTÃO OS AMBIENTALISTAS HIPÓCRITAS E SELETIVOS DE SANTARÉM? Logo suponho que se o investimento for privado, então, é proibido! Mas se for irregular, não tiver estudos de viabilidade e impactos ambientais, ou se não puder tirar proveito de alguém, então está tranquilo, pode desmatar e poluir a vontade!
Enquanto Santarém não mudar essa concepção de desenvolvimento, e perceber que investimentos privados são bons e necessários, nós ficaremos sentados na janela do desenvolvimento, vendo outras regiões desenvolverem, enquanto ficamos na lanterna traseira do progresso, sendo sempre a “TERRA DO PODERIA SER”! “
Hoje, relendo o texto acima, o pensamento que me vem à cabeça é de que, infelizmente, o sentimento de setores do funcionalismo público e da maioria da população em relação à iniciativa privada é o pior possível. O sucesso empresarial por aqui é visto, exclusivamente, como resultado da ganância, quando não do roubo, sendo “um mal a ser combatido pelos guerreiros da virtude”.
Essa percepção deriva da falta de conhecimentos básicos, como a de que o lucro de hoje é o investimento de amanhã; que esse investimento é a garantia da geração de empregos e do aumento da produtividade no futuro; que a produtividade, por sua vez, resultará em aumento da renda dos trabalhadores e o bem estar de toda a sociedade.
Ademais, sempre haverá em instituições públicas, homens e mulheres prepotentes e presunçosos o bastante para arrogar a si o privilégio de saber qual o melhor emprego para o dinheiro dos outros, além do “monopólio da virtude”, onde se julgam saber o que é bom ou ruim para a cidade, acima de qualquer mero cidadão mortal.
E assim, “erroneamente e propositadamente”, os santarenos são direcionados a seguir depositando em seus algozes, todas as suas esperanças e anseios de uma vida melhor, enquanto menosprezam e afrontam aqueles que realmente criariam riquezas e oportunidades. Pois são eles que arriscam o próprio capital, investindo, empreendendo, ACREDITANDO na região, para satisfazer as suas necessidades de trabalho e consumo.
E a turma do MP, e do ambientalismo fajuto, continua muito bem, obrigado!
Uns, com seus super salários e penduricalhos salariais, jurando estarem fazendo o bem para a população. E os outros, com suas Ongs bem abastecidas de capital estrangeiro, sem se preocupar com a “hora do Brasil”.
Enquanto isso, a população está aí; continua desempregada, sem uma casa própria ou perspectiva de melhora, mas na certeza que a natureza está protegida dos “empresários gananciosos”…
Fonte: RG 15/O Impacto
Ocorre que reina por aqui o padrão comuno/bolivariano de pensar e administrar, isso é, a iniciativa privada é considerada um crime, pois almeja o lucro, se esquecendo que o lucro é a motivação do progresso e o seu lubrificante. Fora disso o fator ambição é anulado e, quando não há interesse, não há progresso, nem emprego, nem impostos a serem pagos e recolhidos. O exemplo padrão, e atual, desse modelo inconsequente e nefasto, é a vizinha Venezuela, onde o governo adotou o modelo marxista, tornando todos dependentes do estado, mal pagos e desmotivados, enquanto a ruína econômica é escancarada ante uma inflação anual de 1.000.000 % ! Mudemos essa mentalidade, viva a iniciativa e o ânimo dos empreendedores!!!
O texto não pode ser tão explícito mas aqui deixo a dica do verdadeiro motivo do loteamento ter virado farelo: as imobiliárias de Santarém, todas de famílias que fazem parte do lixo das oligarquias que dominam a Amazônia, não teriam a sua comissão de seis por cento das vendas, aí acionaram a parentela do MP pra embargar a obra. Mas a justificativa é ambiental. Sqn.