Obras na área portuária estimam geração de 500 empregos diretos em Santarém

Todo combustível que vem do estado do Amazonas, por meio de balsas, passará pelos terminais de Santarém

Nélio Aguiar disse que esta será uma importante página para o desenvolvimento do Município

O Grupo de Gestão Integrada (GGI) para o Desenvolvimento Regional Sustentável, coordenado pela Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Tecnologia (Semdec), apresentou ao público um painel relacionado aos recentes investimentos na área portuária. Uma operação de arrendamento injetará R$ 175 milhões na economia do Município pelos próximos 25 anos, por meio da ampliação de novas estruturas para armazenagem e distribuição de combustíveis. A expectativa é de geração de pelo menos 500 empregos diretos durante as obras.

O consórcio Porto Santarém, formado pela Raízen (60%) – empresa que participou do GGI, na semana passada, e pela BR Distribuidora (40%), venceu o leilão de duas áreas destinadas à movimentação e armazenagem de granéis líquidos (STM04 e STM05) no Porto Organizado de Santarém.

O prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, destacou a apresentação e reiterou que esta será uma importante página para o desenvolvimento do Município, sobretudo, em relação à geração de emprego e renda.

“Tivemos um GGI excepcional com a presença da Raízen, grupo que vai investir R$ 175 milhões em nosso Município, inclusive com aproveitamento de mão de obra local e terceirização de serviços de vários segmentos que serão necessários para ampliação do terminal de distribuição de combustíveis, praticamente mais que triplicando a capacidade de operação atual e transformando Santarém num centro de distribuição, não somente para nossa região, mas para quase toda região Norte. Isso demonstra a importância da localização estratégica e geográfica de Santarém e de nossa área portuária”, argumentou Nélio Aguiar.

De acordo com o Prefeito, a estimativa é de que em dois anos o projeto de ampliação comece efetivamente, vencidas todas as etapas do licenciamento ambiental. Segundo o gestor, a expectativa é que pelo menos 500 empregos diretos sejam gerados.

“Serão aproximadamente 500 empregos diretos na construção do porto, fora os empregos indiretos que envolvem a operação fora do terminal: motoristas, caminhoneiros, borracheiros, frentistas e outras funções que estão ligadas na cadeia de distribuição de combustíveis”, explica Nélio Aguiar.

ESPAÇO PARA NOVOS INVESTIMENTOS: Além do processo de arrendamento, o presidente do Conselho de Autoridade Portuária, Júlio Dias, afirma que a área portuária é profícua para novos investimentos.

“Hoje estamos precisando de infraestrutura. Estamos precisando de cais. Há três empresas querendo espaço dentro do porto e não temos. Como resolver isso? Hoje, o caminho mais célere é ampliando a poligonal [com 30 km de extensão], com a utilização do espelho d’água, propiciando a movimentação de cargas, sem a utilização do cais. A ideia é fazer com que as embarcações que ficam paradas possam realizar operações de movimentação de carga e descarga”, explica.

De acordo com projeções do Governo Federal, através do Plano Mestre do Complexo Portuário de Santarém, a partir de 2020, a movimentação de graneis líquidos combustíveis será de aproximadamente 242 milhares de toneladas.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, entre os benefícios do projeto, está a criação de um hub de logística e distribuição dos combustíveis na região Norte. Todo o combustível que vem do estado do Amazonas, por meio de balsas, passará pelos terminais de Santarém para ser repassado para caminhões-tanque, que farão a distribuição do produto no Oeste paraense. O combustível será distribuído também por balsas para diversos municípios do Pará, além de outros estados da região Norte. Com informações da PMS.

Fonte: RG 15/O Impacto

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