Professor queniano ganha “Nobel da Educação” e leva prêmio de US$ 1 milhão

Peter Tabichi foi escolhido o “melhor professor do ano”; ele doa 80% do salário para ajudar pessoas

Reconhecido por seu trabalho, ensinando ciências em uma região remota do Quênia para alunos de diversas etnias e religiões, em situações extremamente precárias, o queniano Peter Tabichi foi escolhido o “melhor professor do ano” e leva para casa US$ 1 milhão. Com 36 anos de idade, o professor doa 80% de seu salário para ajudar famílias mais pobres. Um terço de seus alunos é órfão e 95% deles têm origem muito pobre, segundo dados da Varkey Foundation.

O reconhecimento veio durante o Global Education and Skills Forum, realizado em Dubai, nos Emirados Árabes. Entre os concorrentes ao prêmio, estavam a professora brasileira Débora Garofalo, que ensina robótica na periferia de São Paulo, e o pernambucano Jayse Ferreira, que também entrou na lista dos 50 melhores professores do mundo.

Em seu discurso de agradecimento, o queniano disse que acredita no poder da ciência para mudar a África. “Todos os dias, em nosso continente, nós viramos uma nova página. E hoje escrevemos uma nova. Esse prêmio não é um reconhecimento a mim, mas sim aos jovens desse grande continente que é a África. Eles podem fazer qualquer coisa. O dia é uma criança e há uma nova página a ser escrita. É a hora da África”, destacou em sua fala.

Fonte: O Liberal

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