Governador Simão Jatene conhece o projeto acadêmico da UFOPA

Termo de Criação do Parque

“Aqui está nascendo, de fato, um novo olhar sobre a Amazônia”, afirmou o governador do estado do Pará, Simão Jatene, durante sua primeira visita à Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), ocorrida na manhã de hoje, dia 20 de junho, em Santarém (PA). Recebido no Campus Tapajós pelo reitor da UFOPA, Prof. José Seixas Lourenço, Simão Jatene mostrou-se feliz e entusiasmado com o inovador modelo acadêmico adotado pela instituição, que se baseia na interdisciplinaridade e nas demandas regionais. “O que vejo na UFOPA é o caminho interessante da interdisciplinaridade. Vocês estão, de forma muito precisa, enfrentando o desafio do desenvolvimento regional, de forma ética”.

Durante a visita, Simão Janete e Seixas Lourenço assinaram o termo de criação do Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) do Tapajós, que será implantado na universidade e terá como carro-chefe o uso sustentável da biodiversidade amazônica. “A questão de transformar Santarém em um polo de conhecimento e inovação é um marco e um desafio. Precisamos romper com o processo inadequado de ocupação da Amazônia ocorrido até agora. Teremos, assim, chance de ser contemporâneos numa revolução planetária que deve ser pautada pela busca de uma nova matriz energética, com o desenvolvimento de novos padrões de consumo menos agressivos ao meio ambiente e a criação de novos nichos de prestação de serviços ambientais”, afirmou o governador.

Antes da assinatura do convênio, o reitor da UFOPA fez uma retrospectiva sobre a criação da universidade, sediada em Santarém, a partir do processo de interiorização da Universidade Federal do Pará (UFPA). “Isso implicou em um esforço muito grande da sociedade para transformar o Campus de Santarém em uma universidade multicâmpi”, afirmou Seixas Lourenço, que também apresentou o novo modelo acadêmico adotado pela UFOPA, que se estrutura no princípio da interdisciplinaridade. “Resolvemos estruturar a universidade a partir dos grandes temas relacionados à Amazônia, como biodiversidade e florestas, água, geociências, entre outros. Outro foco de atuação é a formação de professores, pois temos um compromisso muito forte com a Educação Básica”.

A visita oficial contou ainda com a presença da prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins Lima, que chegou junto com o governador Simão Jatene, além do vice-governador do Estado, Helenilson Pontes, do senador Flexa Ribeiro, e de vários deputados e secretários do governo estadual.

PCT – Orçado em 47 milhões de reais, o PCT Tapajós abrigará uma incubadora e um condomínio de empresas de base tecnológica. Os recursos serão oriundos tanto do poder público quanto da iniciativa privada. O uso sustentável da biodiversidade, através da agregação de valor aos produtos regionais, deverá ser o carro-chefe do Parque, que também poderá acolher incubação na área de pesca, aquicultura, minerais, entre outros. O Parque estará aberto às instituições públicas e privadas da região. Além de estimular a formação e a instalação de empresas no Parque, a UFOPA também terá uma função gerencial, engajada na transferência de tecnologia e na capacitação dessas empresas.

Fonte: Ascom/UFOPA

Um comentário em “Governador Simão Jatene conhece o projeto acadêmico da UFOPA

  • 22 de junho de 2011 em 21:20
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    TRATA-SE DE UMA JOGADA POLÍTICA PARA DESARTICULAR O MOVIMENTO DE EMANCIPAÇÃO DE TAPAJÓS.

    É evidente que se trata de uma estratégia para desarticulação o movimento pró Tapajós. Em toda eleição os políticos fazem promessas e nesse caso o plebiscito é o alvo, passado o plebiscito eles voltam a esquecer da região. A oportunidade é unica para emancipar a região. O inimigo número 1 contra a criação do estado de Tapajós,
    Flexa Ribeiro, acompanha a comitiva do governador.Zenaldo Coutinho, o número 2 contra a criação de Tapajós está como assessor de Jatene. Claro que o ato é político e o governador não quer que o estado se divida e Flexa Ribeiro acompanha essa comitiva do governador numa clara alusão do governo do Pará estar contra. Jatene faz a política do “Pão e Circo”. Será que a população vai cair nessa.

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  • 22 de junho de 2011 em 21:18
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    Algumas palavras sobre o movimento pela criação do estado do Tapajós.
    Por :Jonivaldo Sanches (*) – Enviado para o E-mail do blog

    A criação do estado do Tapajós cumprirá agora uma etapa muito importante para efetivação do processo que envolve o tema: a realização do plebiscito já está autorizada pelo parlamento e está faltando apenas a regulação pelo poder judiciário, a marcação da data e o exercício do sufrágio nas urnas.

    Entendo que o sufrágio deve ocorrer em todo o estado do Pará, em que pesem opiniões em contrário. Sendo assim, reputo de salutar a importância a mobilização da populações envolvidas divulgando-se as razões pelas quais se endente imprescindível a criação dos novos estado, em especial, para a região oeste, a criação do Estado do Tapajós.

    O pleito dar-se-á na lógica dos discursos do jogo de soma zero. Nesses termos, os adversários do desmembramentos do Tapajós e Carajás trabalharão com argumentos tendentes a demonstrar que, se vencedoras as demandas pela criação desses novos Estados, o Pará remanescentes (como vem sendo chamado) chamado perderá exatamente aquilo que ganharem os Estados a serem criados. Isso verdade? Cremos e temos argumentos para demonstrar o contrário. Porém, sem adentrar no mérito dessa questão aqui pretendemos demonstrar que, os argumentos a favor da criação dos novos estados (em particular o Tapajós) devem ser articulados, coordenados e difundidos junto á populações a fim de se criar uma consciência em defesa do Estado.

    Argumentos não faltam. Porém, as lideranças locais envolvidas na articulação no movimento parecem estar demorando a realizar esse trabalho. O prejuízo pode ser grande. Realizando-se o pleito no Estado todo, sem argumentos sólidos e articulados em torno do tema, o discurso contrário (soma zero) pode colar aliado a argumentos ufanistas de um Pará grande (só em tamanho territorial) e maioria do eleitorado concentrado na Zona metropolitana paraense pode derrubar um sonho histórico, o qual nesse momento tem de ser sonhado acordado, com pragmatismo sob pena de uma chance igualmente histórica ser perdida.

    Em suma falta, coordenação de pré-campanha (aliás falta a pré-campanha), falta articulação em torno de um discurso unificado e mais aprouche do movimento junto à população dos municípios. Esse último personagem – a população – decidirá.

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  • 22 de junho de 2011 em 10:11
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    Viva o Estado da Calha Norte(faro,terra santa,oriximina,obidos,curua,alenquer,monte alagre, prainha e almerim)se eh pra separar essa porqueira entao vamos separar direito.kkkk.

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  • 22 de junho de 2011 em 09:49
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    pelo menos quando aprovarem o estado do tapajos,vao estar resolvidos a maioria dos problemas de santarem.ai,eh soh separar do estado do tapajos o lado esquerdo do rio amazonas e criar o estado da calha norte que vao estar resolvidos a maioria dos problemas daquela regiao.

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  • 21 de junho de 2011 em 09:54
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    Manobra politiqueira, essa é a verdadeira razão da presença do governo Jatene em nosso município. Com promessas de melhorias, o governo mais uma vez tenta enganar nossa região, na verdade esse alarde todo não passa do início da campanha contra a criação do Estado do Tapajós, mas tenho a convicção,que não será essa falsa atenção do governador e seus secretários, que irá fazer com que o povo enrole a bandeira da esperança.

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