Polícia Civil do Amapá resgata menina de 11 anos que vivia maritalmente com concunhado

Uma criança, de apenas 11 anos, vítima de estupro, foi resgatada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Civil do Amapá, em Vitória do Jari, a 165 quilômetros de Macapá. Ela vivia um relacionamento de casada com o próprio concunhado, de 23 anos, que foi preso em flagrante.

De acordo com a Polícia Civil, o matrimônio era sem o consentimento da família da vítima. “Ela é uma criança tanto na forma física quanto comportamental”, disse o delegado Erivelton Clemente, que apura o caso, ao Portal UOL.

A prisão aconteceu na casa do próprio suspeito, na comunidade ribeirinha de Cajari. O crime chegou à polícia através do Conselho Tutelar, que relatou ter recebido a informação de que uma criança estaria casada com um adulto.

Segundo as investigações, o acusado frequentava a casa da família da criança porque ambos são concunhados, já que a irmã dele é casada com o irmão da criança e morava junto com ela. A menina teria sido convencida a se relacionar com o homem e fugiu de casa para viver com ele, mas se arrependeu quando os pais foram visitá-la com a intenção de trazê-la de volta.

A Polícia suspeita de que a garota era ameaçada a permanecer com o homem. Em depoimento, a criança confirmou que ambos mantiveram relações sexuais nesse período.

“Eles estavam vivendo como se fossem marido e mulher. Conversei com a vítima e ela nos relatou que durante a madrugada tiveram relações sexuais. Mandei ela para a perícia e constatou-se que houve o crime”, detalhou o delegado.

Para as autoridades, o homem disse que convidou a menina para morarem juntos após se apaixonar por ela. A polícia informou que a princípio, ele deverá ser indiciado por estupro de vulnerável e que, mesmo se as relações sexuais fossem consentidas pela vítima e família dela, o suspeito seria enquadrado pelo mesmo crime.

O acusado está preso na Delegacia de Vitória do Jari e aguarda audiência de custódia para saber se será encaminhado à penitenciária ou responderá em liberdade.

Fonte: UOL

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